O presidente do CDS-PP exigiu hoje ao Governo que adopte com carácter de urgência um plano fiscal de estímulo à economia, advertindo que milhares de pequenas e médias empresas correm o risco de fechar em breve.
As declarações de Paulo Portas foram proferidas após ter sido recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em São Bento, num encontro destinado a analisar a agenda da próxima cimeira europeia, quinta e sexta-feira.
No final do encontro, Paulo Portas disse que a discussão essencial que teve com o primeiro-ministro foi em torno de modelos para estímulo à actividade económica em Portugal, país "cuja crise é anterior" ao actual quadro de recessão internacional.
"São essenciais medidas que ainda não foram tomadas de estímulo corajoso ao nível fiscal para que a economia portuguesa funcione. Isto significa perceber que há milhares de pequenas e médias empresas que fecham as portas se não forem rapidamente ajudadas ao nível de tesouraria e liquidez", salientou o líder democrata-cristão.
Para evitar "consequências dramáticas do ponto de vista do emprego", Portas defendeu a imediata redução do plano especial por conta, do plano por conta, assim com o reembolso mensal do IVA e a existência de estímulos para as empresas que contratam assalariados, nomeadamente jovens ou "gente que está há bastante tempo no desemprego".
Em relação às políticas sociais, o presidente do CDS-PP considerou urgente que o Governo "apoie quem cai no desemprego e quer efectivamente voltar a trabalhar".
"Enquanto não se criarem postos de trabalho o apoio social no desemprego tem de ter maior duração. Nas famílias com mais filhos, ou em que num casal ambos se encontram no desemprego o Estado tem de dar um sinal de sensibilidade social", sustentou Paulo Portas.
Interrogado sobre o plano da Comissão Europeia para impulsionar o investimento público nos diferentes Estados-membros, Paulo Portas demarcou-se tanto do Governo socialista como do PSD.
"O CDS tem uma posição objectiva em relação ao investimento público. O CDS nem faz parte daqueles que acham que todo o investimento público é bom, nem faz parte daqueles que acham que todo o investimento público é mau. Somos sensatos e achamos que o investimento público tem de ser selectivo", declarou.
Em relação aos apoios concedidos ao sistema financeiro nacional, o líder do CDS-PP advertiu que o Governo "tem de garantir que esses apoios chegam realmente às pequenas e médias empresas através da concessão de crédito".
Lusa
As declarações de Paulo Portas foram proferidas após ter sido recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em São Bento, num encontro destinado a analisar a agenda da próxima cimeira europeia, quinta e sexta-feira.
No final do encontro, Paulo Portas disse que a discussão essencial que teve com o primeiro-ministro foi em torno de modelos para estímulo à actividade económica em Portugal, país "cuja crise é anterior" ao actual quadro de recessão internacional.
"São essenciais medidas que ainda não foram tomadas de estímulo corajoso ao nível fiscal para que a economia portuguesa funcione. Isto significa perceber que há milhares de pequenas e médias empresas que fecham as portas se não forem rapidamente ajudadas ao nível de tesouraria e liquidez", salientou o líder democrata-cristão.
Para evitar "consequências dramáticas do ponto de vista do emprego", Portas defendeu a imediata redução do plano especial por conta, do plano por conta, assim com o reembolso mensal do IVA e a existência de estímulos para as empresas que contratam assalariados, nomeadamente jovens ou "gente que está há bastante tempo no desemprego".
Em relação às políticas sociais, o presidente do CDS-PP considerou urgente que o Governo "apoie quem cai no desemprego e quer efectivamente voltar a trabalhar".
"Enquanto não se criarem postos de trabalho o apoio social no desemprego tem de ter maior duração. Nas famílias com mais filhos, ou em que num casal ambos se encontram no desemprego o Estado tem de dar um sinal de sensibilidade social", sustentou Paulo Portas.
Interrogado sobre o plano da Comissão Europeia para impulsionar o investimento público nos diferentes Estados-membros, Paulo Portas demarcou-se tanto do Governo socialista como do PSD.
"O CDS tem uma posição objectiva em relação ao investimento público. O CDS nem faz parte daqueles que acham que todo o investimento público é bom, nem faz parte daqueles que acham que todo o investimento público é mau. Somos sensatos e achamos que o investimento público tem de ser selectivo", declarou.
Em relação aos apoios concedidos ao sistema financeiro nacional, o líder do CDS-PP advertiu que o Governo "tem de garantir que esses apoios chegam realmente às pequenas e médias empresas através da concessão de crédito".
Lusa
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