O líder do CDS-PP, criticou hoje a falta de iniciativa do primeiro-ministro perante a alta de preços resultante da crise dos combustíveis e considerou que o país está a ser vítima de "fiscojacking".Portas, que hoje visitou um lar de idosos, em São Domingos de Benfica, acusou José Sócrates de ter sido "pouco firme com as companhias" petrolíferas, e de estar "a ser pouco justo com os contribuintes".
"Foi pouco firme com as companhias porque sendo evidente que há concertação de preços - a aumentarem à mesma hora, no mesmo dia, no mesmo valor -, o primeiro-ministro "só acordou ao decimo-quinto aumento", disse o presidente do PP.
"Eu disse ao primeiro-ministro que pedisse uma investigação dos preços à Autoridade da Concorrência, há quase três meses", afirmou Portas, acrescentando: "Ele esperou até Maio para o fazer. Se tivesse seguido os meus conselhos já teria o resultado dessa investigação".Portas sublinhou que o Estado cobra, em 2008, mais 400 milhões de euros em Imposto Sobre Combustiveis (ISC) do que em 2003. A alta dos preços "é devastadora para as pequenas e médias empresas, consome o poder de compra da classe média, prejudica os mais desfavorecidos e arrefece ainda mais a economia", afirmou, acusando Sócrates de, perante esta "crise", se recusar a mexer na carga fiscal e tentar "desculpar-se".Segundo Portas, a alta de preços está a tornar-se insuportável, sendo necessário que "o primeiro-ministro actue com flexibilidade"."Nós já temos ´carjacking` [roubo violento de automóveis], não precisamos de ´fiscojacking`, que é aquilo que está a acontecer todos os dias", afirmou.
"Foi pouco firme com as companhias porque sendo evidente que há concertação de preços - a aumentarem à mesma hora, no mesmo dia, no mesmo valor -, o primeiro-ministro "só acordou ao decimo-quinto aumento", disse o presidente do PP.
"Eu disse ao primeiro-ministro que pedisse uma investigação dos preços à Autoridade da Concorrência, há quase três meses", afirmou Portas, acrescentando: "Ele esperou até Maio para o fazer. Se tivesse seguido os meus conselhos já teria o resultado dessa investigação".Portas sublinhou que o Estado cobra, em 2008, mais 400 milhões de euros em Imposto Sobre Combustiveis (ISC) do que em 2003. A alta dos preços "é devastadora para as pequenas e médias empresas, consome o poder de compra da classe média, prejudica os mais desfavorecidos e arrefece ainda mais a economia", afirmou, acusando Sócrates de, perante esta "crise", se recusar a mexer na carga fiscal e tentar "desculpar-se".Segundo Portas, a alta de preços está a tornar-se insuportável, sendo necessário que "o primeiro-ministro actue com flexibilidade"."Nós já temos ´carjacking` [roubo violento de automóveis], não precisamos de ´fiscojacking`, que é aquilo que está a acontecer todos os dias", afirmou.
Lusa
[22-05-2008]
[22-05-2008]