quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"nem coligação nem acordos", afirmou Paulo Portas


Paulo Portas disse que o objectivo do CDS é ser «a melhor oposição ao próximo Governo». Quanto à questão da possibilidade de uma coligação ou acordos com o PS, o líder popular respondeu com um «não».
«Ficou claro que o CDS recebeu mandato para ser oposição, o que significa nem coligação nem acordos», afirmou Paulo Portas na sede do partido, em Lisboa, depois de um encontro de duas horas, esta tarde, com José Sócrates. «Sempre disse que não estava obcecado nem por cargos nem por lugares, podem hoje confirmá-lo com toda a naturalidade».


Fonte : DN

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Indepêndencia de Portugal - 5 de Outubro de 1143


O Tratado de Zamora foi o resultado da conferência de paz entre Afonso Henriques e o rei Afonso VII de Leão e Castela, a 5 de Outubro de 1143, marcando geralmente a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina. Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, Dom João Peculiar. Este procurou conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de Vico.
A
soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, só veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III em 1179, mas o título de Rei de Portugal, que D. Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal Guido de Vico, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.
Em
Zamora, revogou-se o anterior Tratado de Tui datado de 1137.
Em
1143 faz-se o Tratado de Zamora assinado entre os reis D. Afonso Henriques de Portugal e D. Afonso VII de Leão e Castela, que vai reconhecer que o Condado Portucalense passa a ser Reino e D. Afonso Henriques passa a ser o rei ou “rex” do Reino então criado. D. Afonso VII reconhece a independência, mas D. Afonso Henriques continua a ser seu vassalo, porque D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela é Imperador de toda a Hispânia. Contudo nunca D. Afonso Henriques prestou vassalagem ao Imperador, sendo caso único de entre todos os reis existentes na Península Ibérica. A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179. Em 1179 o Papa Alexandre III envia a D. Afonso Henriques a “Bula Manifestis Probatum“; neste documento o Papa aceita que D. Afonso Henriques lhe preste vassalagem directa, reconhece-se definitivamente a independência do Reino de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão e Castela (pois nenhum vassalo podia ter dois senhores directos) e D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, Afonso I de Portugal.


Fonte : Wikipédia