quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Não liguem ao detractor de Óbidos e sua pandilha...

É inimputável, o pobrezinho... do Chiquinho...
...o batatinha...esse mesmo que estam a pensar.

No Jornal das Caldas de 28/11/2007


Carlos Pinto Machado
disponível para concorrer em Óbidos


Carlos Pinto Machado, ex-candidato autárquico do CDS/PP em Óbidos (cabeça de lista à Assembleia Municipal nas eleições autárquicas de 2005), mostra-se “disponível” para concorrer nas próximas eleições, se a direcção do partido assim o entender, mas só se aceitará “mediante determinados pressupostos”.“São públicas as divergências que tenho com o delegado concelhio demissionário do CDS/PP em Óbidos, Francisco Braz Teixeira, e que encabeçou as listas para a Câmara Municipal de Óbidos ao meu lado. Quando me perguntam se o seria nos mesmos moldes, eu só posso responder que não, por essa razão que acabei de nomear”, esclarece.“Se não for candidato pelo CDS/PP, admito a hipótese de apresentar uma candidatura como independente, pois não abdico de dar o meu contributo para o debate democrático, nem por dar o meu contributo para a melhoria das condições de vida dos obidenses”, refere.Passados dois anos das eleições autárquicas de 2005, no seu entender “existe muita coisa por fazer e que não constituiu uma prioridade para o executivo liderado por Telmo Faria”.Pinto Machado admite que a fórmula utilizada pela Câmara para animar a vila, através de programas de animação cultural e recreativa, é “um sucesso digno de imitação por parte das outras autarquias”.“Houve efectivamente muito marketing, o concelho tornou-se muito mediático, é uma realidade, mas ao nível da qualidade de vida das pessoas residentes no concelho, pouco ou nada mudou. Refiro-me principalmente à falta de trabalho para os jovens, à falta de apoio aos doentes e aos mais idosos, apoio às crianças, apoios às jovens mães, entre outras prioridades relevantes”, declara.Por outro lado, “a ruralidade do concelho está-se gradualmente a perder, por falta de ajuda aos agricultores que são o principal sector de actividade do concelho. A requalificação urbana do concelho pouco ou nada se vê, com grandes culpas para a Óbidos Requalifica, que tem grandes responsabilidades neste pelouro”. “Tudo isto são lacunas na vida do concelho de Óbidos e eu considero que não têm sido devidamente acauteladas com políticas de incentivo por parte do executivo camarário. Eu sei que existem programas de acção social a decorrer, e ainda bem, mas é pouco. Também sei que por parte do senhor Presidente da Câmara e do executivo, há vontade em fazer e capacidade para o fazer, mas ainda há muito por fazer e que tem sido deixado para segundo plano”, comenta.Sobre o papel da oposição durante este período, aponta que “existem duas realidades absolutamente distintas”. Por um lado, o Partido Socialista, que foi a única força política de oposição eleita, com assento na Assembleia e na Câmara Municipal, por outro os restantes partidos, como o CDS/PP e que não têm representação nos órgãos de decisão do concelho. “Quanto ao PS, o eleitorado esperaria uma postura construtiva face ao desempenho da Câmara e isso não está a acontecer. Existe sim a preocupação em fazer uma critica demagógica, tentando ir a reboque das políticas do Governo socialista, que é mau, e que tem penalizado e muito os portugueses. Não existem por parte do PS de Óbidos propostas construtivas e de alternativa face à gestão do concelho. Parece que só estão preocupados em dizer mal da Vila Natal e dos eventos promovidos pela Câmara e pouco mais do que isto, e o eleitorado obidense irá certamente penalizá-los no próximo sufrágio”, manifesta Pinto Machado.Quanto ao CDS/PP de Óbidos, considera que “tem feito a oposição que é possível fazer, porque é extremamente difícil fazer oposição quando não se tem assento nos órgãos de decisão do concelho”. Comparando duas câmaras lideradas pelo PSD, Caldas da Rainha e Óbidos, comenta que o autarca obidense Telmo Faria “tem uma visão estratégica de futuro, perfeitamente definida, que conduzirá Óbidos ao desenvolvimento, quer queiramos, quer não, apesar das lacunas que tive oportunidade de nomear. Óbidos está gradualmente a sair do marasmo em que se encontrava quando estava sobre gestão do PS”.Relativamente ao município das Caldas da Rainha liderado por Fernando Costa, classifica que “apostou numa gestão da obra pública, potenciando o crescimento da “floresta de betão”, mas desprovido de uma estratégia coerente, dinâmica e vencedora”.Pinto Machado foi o único elemento do CDS/PP de Óbidos a tomar partido pelo “Não” ao Aborto e opôs-se publicamente à localização do futuro Aeroporto de Lisboa na Ota. Defende que a solução poderia passar pela manutenção do actual Aeroporto da Portela, melhorando a sua capacidade e desviando para um aeroporto médio, como a base aérea do Montijo, os voos “low cost”, os “charters” e a aviação particular.
Francisco Gomes

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

domingo, 25 de novembro de 2007

Divulgação


JOVENS PROFISSIONAIS CATÓLICOS

EXIBIÇÃO DO FILME “SHADOWLANDS”

A associação Jovens Profissionais Católicos tem a honra de convidar V. Exª para a exibição do filme “Shadowlands”, seguida dos comentários do Padre Hugo Santos, Capelão da Universidade Católica de Lisboa.
Este filme retrata a autêntica história de amor entre C.S. Lewis, o conhecido escritor e professor irlandês, autor, entre outros, de Crónicas de Nárnia, e a sua mulher, interpretados magnificamente por Anthony Hopkins e Debra Winger. O filme, de 1993, foi realizado pelo famoso Sir Richard Attenborough, tendo 2 nomeações para Óscar: uma para melhor adaptação e outra para melhor actriz principal.

Local/data: Igreja de São Nicolau (sala grande), no dia 29 de Novembro (5ª feira), pelas 21h15m
Duração: Filme (2h10m) e comentários (15 minutos)
Entrada livre

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Se o Estado não dá o exemplo, como é que pode fazer cumprir a lei ?


Uma petição promovida pelo CDS-PP para que todas as dívidas do Estado sejam publicadas na Internet foi hoje colocada "on-line", uma exigência que o líder daquele partido, Paulo Portas, considerou "uma questão de justiça".

"Por que é que as dívidas dos contribuintes estão na net e as do Estado não?" é a pergunta feita pelos democratas-cristãos, que esperam atingir as 4.000 assinaturas necessárias à discussão da petição na Assembleia da República.Em declarações aos jornalistas, Paulo Portas, o primeiro subscritor, desafiou "sociais-democratas, socialistas, comunistas e bloquistas" a assinarem o documento, "aberto a todos", para uma maior "pressão social para que o Estado pague a tempo e horas".A petição é a resposta do CDS-PP à aprovação de um projecto de lei da sua autoria que considerou ter sido "desvirtuado e mutilado pela maioria socialista" que "impediu o essencial do que nele se pretendia", lê-se no texto.A legislação aprovada isenta de publicação das dívidas, "por exemplo, as autarquias locais, as empresas públicas, as entidades públicas empresariais e os institutos públicos", o que "reduz a quase nada o esforço de transparência do Estado nesta matéria".A petição, alojada no site www.estadomaupagador.net, vai também ser posta a circular através das estruturas do CDS-PP em todo o país, adiantou Paulo Portas, que apresentou a iniciativa num "cyber-café", em Carcavelos.De acordo com o projecto de lei aprovado, só as dívidas da administração central do Estado podem ser publicadas e a requerimento dos credores. O CDS-PP pretende que sejam publicadas as dívidas de todas as estruturas da administração pública, desde empresas públicas a autarquias.A petição exige que seja consagrada, em legislação ou no Orçamento do Estado para 2008, a obrigatoriedade de publicação das dívidas em lista disponível no "site" do ministério das Finanças.Paulo Portas defendeu que a exigência "é uma questão de justiça e de cidadania", acrescentando que "muita gente que está contra o fanatismo fiscal" e que considera que a relação entre o Estado e o contribuinte é desigual vai assinar a petição."Há muitas pessoas que sofrem por o Estado não pagar a tempo e horas", disse, frisando que em Portugal os atrasos do Estado nos pagamentos atingem em Portugal os 152 dias, mais do dobro da média europeia.Lusa

[18-11-2007]

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Orçamento: CDS-PP propõe 7 medidas para proteger contribuintes do fisco

Orçamento:
CDS-PP propõe 7 medidas para proteger contribuintes do fisco
O CDS anunciou hoje que vai propor "sete medidas para proteger os contribuintes dos abusos da administração fiscal" e evitar que estes continuem a ser "cobaias do combate ao défice". As propostas serão apresentadas no âmbito da discussão do Orçamento do Estado e foram hoje explicadas em conferência de imprensa pelo líder do CDS. "Decidimos concentrar baterias na questão fiscal, porque consideramos que já se ultrapassou o limite", disse Paulo Portas, salientando a existência de "sinais de abuso e fanatismo fiscal".
Para contrariar esta situação, o CDS propõe que sejam aplicadas sanções pecuniárias ao Estado quando este se atrase mais de 30 dias a dar cumprimento a sentenças judiciais transitadas em julgado.Defende a regulamentação de meios processuais cautelares que impeçam a execução de actos tributários "em caso de flagrante ilegalidade".Segundo Paulo Portas, o seu partido pretende ainda que o Estado seja obrigado a dar resposta, no prazo de seis meses, a informações vinculativas, sob pena de não poder cobrar aos contribuintes juros e coimas.O CDS propôe também que seja criado um regime de deferimento tácito para as situações em que o Fisco não responde a reclamações graciosas no prazo de um ano e a inversão do ónus da prova sempre que se pretenda pôr em causa a veracidade das declarações de contribuintes e a sua contabilidade.Paulo Portas defendeu ainda a isenção total de imposto de selo nas garantias prestadas ao Estado por considerar que "isto é cobrar várias vezes e não é aceitável"."Quero uma administração fiscal que combata a fraude e a evasão fiscal mas não que pise todos os dias os direitos do contribuinte", disse aos jornalistas.O líder do CDS/PP lembrou que, ao mesmo tempo que a administração fiscal está a cobrar cada vez mais (ultrapassando até os limites da lei), crescem os litigios entre o Estado e os contribuintes.E referiu que o Estado perde mais de metade dos processos interpostos pelos contribuintes.

Lusa
[07-11-2007]

ESTOU ESCANDALIZADO COM A "CHICO ESPERTICE" TIPICA DE UM CONHECIDO DIFAMADOR, QUE OCASIONALMENTE DIAMBULA PELO OESTE!

"O INFILTRADO"

O MACACO É SEMPRE O MESMO.


POR MAIS VEZES QUE MUDE DE MÁSCARA,

NÓS SABEMOS SEMPRE QUEM ESTÁ POR DETRÁS DELA.

sábado, 3 de novembro de 2007

"PRECISA-SE DE MATÉRIA PRIMA PARA CONSTRUIR UM PAÍS"


Precisa-se de matéria prima

para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns. Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.


E você, o que pensa?.... MEDITE!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

PAULO PORTAS PEDE A DEMISSÃO DA MINISTRA DA EDUCAÇÃO




Na SIC
Paulo Portas, líder do CDS-PP
pede demissão da ministra da Educação


Líder do CDS-PP defende que o PS desautorizou Maria de Lurdes Rodrigues. O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje a demissão da ministra da Educação, depois de a maioria PS "ter cedido" e "desautorizado" Maria de Lurdes Rodrigues no Estatuto do Aluno.


Portas defende que Maria de Lurdes Rodrigues está a prestar um "mau serviço" ao país

A acusação foi feita por Paulo Portas, numa conferência de imprensa nar e um aluno que falta para ficar no café a fumar um cigarro", acrescentou. Para Paulo Portas, a ministra teve um comportamento "irresponsável" ao defender esta solução, sendo depois "desautorizada" pelos deputados da maioria socialista na quarta-feira. Durante a votação na especialidade do Estatuto do Aluno na Comissão Parlamentar de Educação, a maioria socialista apresentou uma proposta de alteração ao artigo referente às provas de recuperação para os alunos com excesso de faltas, tendo em vista a definição das consequências para os estudantes em caso de reprovação. Assim, os alunos do ensino básico com excesso de faltas sem aproveitamento na prova de recuperação poderão ficar retidos no respectivo ano de escolaridade se o conselho pedagógico da escola assim o decidir. A anterior redacção do artigo, que a maioria socialista aprovou na semana passada durante a discussão na especialidade, não especificava as consequências para o aluno da realização da prova, o que gerou críticas de toda a oposição. Paulo Portas afirmou que, com este comportamento, reforça a posição do CDS-PP de que a ministra da Educação está a seguir "um caminho estreito" e que "há muito tempo" deveria ter deixado o Governo. Na segunda-feira, os democratas-cristãos vão insistir nas suas propostas e estão na expectativa quanto à atitude da bancada do PS. "Quem já cedeu tanto pode agora ceder mais um bocadinho em nome do bom senso", concluiu.


Com Lusa

CDS ACUSA PS DE "ADULTERAR" DIPLOMA SOBRE PUBLICAÇÃO DAS DÍVIDAS DO ESTADO


O CDS-PP acusou hoje o PS de ter adulterado o seu projecto que pretendia a divulgação "transparente" das dívidas do Estado às empresas e cidadãos, e anunciou que irá votar contra o diploma.
Em Novembro de 2006, foi aprovado na generalidade - com abstenções do PS e PCP - um diploma do CDS que previa a obrigatoriedade da publicação anual da lista dos credores da administração central e local, por contraponto à lista que o Estado divulga dos seus devedores.

Os democratas-cristãos pretendiam ainda incluir nesta lista as dívidas dos hospitais públicos e das Estradas de Portugal.

"O PS decidiu adulterar por completo o projecto do CDS, transformando uma lista numa espécie de lista", acusou o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, em conferência de imprensa no Parlamento.
De acordo com Diogo Feio, na discussão e votação na especialidade do diploma, que decorreu hoje na comissão parlamentar de orçamento e finanças, o PS apenas aceitou manter na lista a admnistração central e, ainda assim, fazendo depender a publicação das dívidas de um requerimento do credor ao Ministério das Finanças.
"O voto do CDS só pode ser contra um projecto que retira as empresas públicas, os institutos públicos, as autarquias locais, os hospitais públicos e as Estradas de Portugal", afirmou Diogo Feio, salientando que é nestes organismos que se concentra grande parte das dívidas do Estado.
"O voto do CDS só pode ser contra a lógica de uma via verde quando as dívidas são dos cidadãos e um muro quando as dívidas são do Estado", afirmou, acusando o PS de "falta de transparência, justiça e verdade" nesta matéria.
Devido às alterações introduzidas no diploma, Diogo Feio salientou que a partir de hoje "o projecto deixou de ser do CDS e passou a ser do PS".
O líder parlamentar democrata-cristão lamentou ainda "os sucessivos adiamentos" do PS que levaram a que um projecto que o CDS queria em vigor em Janeiro de 2007 apenas seja votado em vésperas do Orçamento de Estado para 2008.

Lusa
[31-10-2007]