domingo, 30 de setembro de 2007

Artigo de Opinião do Dr. João Miranda no DN 29/09/2007

ENGENHARIA DAS MENTALIDADES
João Miranda
Investigador em biotecnologia
jmirandadn@gmail.com

Rui Pereira, ministro da Administração Interna, defendeu esta semana, numa intervenção realizada na Escola Superior de Educação de Leiria, que o ensino dos valores de cidadania nas aulas de Educação Cívica é essencial para "a mudança de mentalidades e a construção de um Portugal melhor". Rui Pereira pressupõe que a transmissão de valores deve ser uma função do Estado. Mas, dado que a sociedade portuguesa é pluralista, essa função deve ser questionada. Se o Estado vai transmitir valores, vai transmitir os valores de quem? E se numa sociedade pluralista coexistem valores contraditórios, que valores é que o Estado deve transmitir? Pode-se argumentar que o Estado deve transmitir os valores consensuais. Mas os valores consensuais estão em todo o lado. Na televisão, em casa, nos grupos de amigos e nas empresas. Os valores consensuais são absorvidos por todos os cidadãos desde a infância. A transmissão de valores consensuais através do ensino público é um desperdício de tempo e de recursos.Pode-se argumentar que o Estado deve transmitir os valores da maioria. Mas esse é um caminho perigoso. As minorias têm tanta legitimidade para exigir que o Estado transmita os seus valores quanto a maioria. Vivemos numa sociedade aberta e plural em que a liberdade de pensamento, de expressão e de ensino é reconhecida a todos sem excepção. O Estado deve respeitar esse pluralismo abstendo-se de promover determinados valores em detrimento de outros. Na sua intervenção, Rui Pereira destacou os valores da liberdade, responsabilidade, igualdade, solidariedade e segurança. Ou seja, aqueles valores que dividem qualquer sociedade. O debate político em Portugal é precisamente sobre qual deve ser o equilíbrio óptimo entre liberdade, responsabilidade, igualdade, solidariedade e segurança. Pode-se argumentar que os governantes sabem melhor do que os cidadãos quais são os valores mais adequados para a sociedade. Mas este argumento constitui uma inversão da relação entre governantes e cidadãos. Numa democracia, são os cidadãos que escolhem os valores que devem orientar o Governo. Não são os governantes que definem que valores os cidadãos devem ter. Por outro lado, só a brincar é que alguém atribuiria a políticos o papel de definir os valores sob os quais a sociedade deve viver. Somos governados por um primeiro-ministro que mentiu para ganhar as eleições, por uma ministra da Educação que diz que não se arrepende de violar a Constituição e por um ministro da Administração Interna que acha normal que um juiz do Tribunal Constitucional interrompa o seu mandato para servir o seu partido como ministro. Se os governantes não têm uma vida ética, porque é que haveriam de ser eles a definir os valores que devem reger a sociedade?

sábado, 29 de setembro de 2007

NOTÍCIAS > SONDAGEM DN/TSF CONFIRMA TENDÊNCIA DE SUBIDA DO CDS


O CDS subiu para os 8,4%, no Barómetro mensal elaborado para o Diário de Notícias e a TSF publicado hoje.

No entender do CDS esta subida nas sondagens reveste-se de três aspectos importantes.

Primeiro: confirma-se que, depois de um período difícil com divisões internas, o partido recomeçou a ganhar influência junto do eleitorado. Em Abril, momento das eleições directas, este mesmo Barómetro dava-nos 5%.

Segundo: Regista-se também uma subida de 2,4% relativamente ao Barómetro de Julho.

Terceiro: deve salientar-se que, pela primeira vez, há muito tempo o Barómetro da Marktest, para o DN e a TSF volta a colocar o CDS, como quarta força política, ultrapassando o Bloco de Esquerda e aproximando-se do PCP. Este caminho de recuperação progressiva e regular, é o primeiro dos objectivos para um bom resultado nas europeias, autárquicas e legislativas de 2009.

A subida neste Barómetro do DN/TSF é coerente com a tendência de subida verificada nos estudos da Eurosondagem, publicado mensalmente no Expresso. De facto, na Eurosondagem em Setembro o CDS já revelava uma tendência de aproximação às outras forças políticas e de crescimento moderado, dobrando as intenções de voto previstas em Abril. Os indicadores menos satisfatórios têm sido registados pela Aximagem no Correio da Manhã.

Quanto à popularidade pessoal, o líder do CDS, Paulo Portas recuperou 6,2 por cento, no Barómetro do DN/TSF de Setembro.

O período em que a sondagem foi feita coincide com a focagem do discurso político do CDS em temas como as finanças das famílias (taxas de Juro); a denuncia do “fanatismo fiscal” e do peso dos impostos; a defesa de políticas de lei e ordem contra a insegurança e a droga nas cadeias; e a apresentação de projectos favoráveis à autonomia das escolas e à liberdade de escolha das famílias.


CDS

Pouco ou nada muda de substancial com a nova liderança do PSD


Pouco ou nada se irá alterar com a mudança na liderança do PSD nacional.


No que toca ao nosso concelho de Óbidos, tudo ficará na mesma, a menos que Telmo Faria pretenda daqui a 2 anos continuar a sua carreira politica como Deputado da Nação, deixando o PSD Óbidos "descalço" .


Os Obidenses sabem perfeitamente que existe alternativa.(que óbviamente não é o PS, que os deixou desiludidos).


O que é facto, é que quem lidera a oposição e continuará a liderar, é o CDS PP, que é a única alternativa governativa e autárquica para Portugal. Disso não tenham margem para dúvidas.

E contra factos, não existem argumentos, meus Caros.


quarta-feira, 26 de setembro de 2007

VOTEM NA NOSSA SELECÇÃO NACIONAL DE RUGBY "OS LOBOS"


Está a decorrer uma votação internacional para eleger a Equipa que mais impressionou no mundial de Rugby. Neste momento estamos em 2º lugar mas temos de chegar ao 1º. Votem nos lobos.


Só vamos atrás da Namíbia.............o sitio para votar é no fim da
página....depois de votar pode ver qual a classificação actual


No site
http://www.planetrugby.com/ está a decorrer uma votação para determinar qual a equipa que o impressionou mais no mundial

- Só pelo facto de serem amadores, merecem o nosso voto.

- Só pelo facto de cantarem a Portuguesa, como se não houvesse dia de amanhã, merecem o nosso voto

- São portugueses

De que estamos à espera para votar por Portugal ?????

Os Portugueses estam de "tanga"...

...e o SócratesO Sócrates faz asneiras e o Povo
é que paga.

E depois, disfarça, disfarça...



terça-feira, 25 de setembro de 2007

Artigo de Opinião "Subprime" da autoria do Prof. Doutor Paulo Soares de Pinho, no Diário Económico de 26 de Setembro de 2007

Trata-se de um artigo de opinião bastante interessante e exemplificativo da situação em que muitas familias Portuguesas vivem.
Recomendo a sua leitura atenta.
Carlos Pinto Machado



‘Subprime’

Como os pais não são ricos Ana foi ao banco. Experimentou várias possibilidades, mas com o seu emprego mal-pago não arranjava um bom ‘spread’.
Paulo Soares de Pinho
Ana, divorciada e com dois filhos, decidiu comprar casa e saír da dos pais. O seu emprego numa loja de telemóveis não lhe permitia grandes ambições. Mas um T1, lá em Arrabaldes, podia ser uma possibilidade. Oferta não faltava mas, diziam-lhe, se não se despachasse os preços subiriam mais e deixaria passar uma boa oportunidade. Falou com um construtor, o simpático sr. Bravo, que lhe arranjou um apartamento de que gostou.Como os pais não são ricos foi ao banco. Experimentou várias possibilidades, mas com o seu emprego mal-pago não arranjava um bom ‘spread’. Mesmo pagando a 40 anos a prestação ficava a consumir-lhe 40% do ordenado. Não dava. Pensou em desistir. Um amigo recomendou-lhe outro banco. Ana veio de lá encantada: A prestação era muito mais baixa do que no anterior. Deram-lhe o empréstimo para a totalidade do preço, comprou a casa, mudou-se e, imagine-se, até lhe deram um “visa”. Estes sim, são simpáticos, não se cansou de dizer a toda a gente.Seis meses volvidos a prestação subiu. Foi ao banco e explicaram-lhe que a ‘Euribor’ tinha subido. Ana protestou, porque tinha um papel que lhe haviam dado e que mostrava o que iria pagar em cada ano. Ela sabia que a prestação subiria no final do primeiro ano, mas isto não esperava. A subida da prestação, em cima da do empréstimo que pediu para as mobílias, começava a incomodar. Seis meses depois, nova subida da prestação. Explicaram-lhe que terminou a “bonificação” do primeiro ano (como ela já sabia), mas em cima disso a tal ‘Euribor’ tinha voltado a subir. Ana suspirou. Graças ao “visa”, lá foi equilibrando a tesouraria do mês.Duas subidas da ‘Euribor’ depois, Ana começa a desesperar. A prestação da casa, da mobília e os pagamentos do “visa” começam a estrangulá-la. Foi ao banco e pediu para ver se a podiam ajudar. O senhor simpático do costume explicou que a maturidade do empréstimo já é de 40 anos, ao fim dos quais ainda fica por pagar 30% do empréstimo inicial. Já não é possível fazer nada: está “esticado ao limite”, explicou.Tentou uma dessas empresas que “baixam as prestações”. Eles olharam para a situação dela mas não encontraram solução. Explicaram-lhe que o saldo em dívida no empréstimo da casa era muito elevado face ao valor de mercado do imóvel. Ana não percebeu, mas resignou-se.Em Junho a loja onde trabalhava fechou. Ana não vê outra possibilidade a não ser vender a casa e voltar para junto dos pais. A senhora da imobiliária sugeriu-lhe um preço de venda cerca de 10% mais baixo do que aquele que Ana havia pago três anos antes. Explicou-lhe que havia ainda muitos andares à venda, por estrear, no prédio dela e em muitissimos mais. Os “usados” valem menos, garantiu.Foi falar com o construtor, na esperança de que ele recompre o apartamento. O sr. Bravo perdeu a alegria que o caracterizava. Explicou que não podia comprar nada porque nos três prédios que construiu 50% dos andares continuam por vender. E que as últimas vendas já foram a preços entre 10% a 15% mais baixos que os primeiros. Nos outros terrenos que adquiriu, graças a amigos influentes, está a atrasar as obras. Parece que na Expo ainda é pior. Felizmente, acrescentou, o banco tem sido compreensivo: já por duas vezes prolongou o prazo do empréstimo, mas só os encargos com os juros começam a pesar. A imobiliária telefonou: tem pessoas interessadas no andar. O preço está 15% abaixo do que ela pagou, mas afiançam-lhe ser bom negócio. Ana interroga-se: perdendo 15% mais os 5% da comissão da imobiliária, como irei pagar ao banco tudo o que devo?Voltou ao banco. Enquanto esperava viu no jornal da sala de espera que um tal Rato do FMI receava uma crise imobiliária (que será que estes tipos do FMI irão inventar mais, questionou-se). No banco mostraram-se compreensivos. Disseram-lhe que iriam conceder um período de carência, prolongar o prazo por mais um ano e que logo que arranje trabalho recomeça a pagar. Acordei. Tudo não passou de um pesadelo. Ana é funcionária pública e desconhece o visa e o desemprego. Na rádio oiço alguém, que diz que sabe, garantir que não existe subprime em Portugal.
Paulo Soares de Pinho, ‘PhD Banking and Finance’ e professor da Faculdade de Economia da UNL

domingo, 23 de setembro de 2007

Húmor : "Se o nosso infiltrado estivesse no poder em Óbidos"


Se alguma vez na vida o "nosso infiltrado" o "BT" viesse a ter poder em Óbidos, o que dúvidamos que isso alguma vez possa vir a acontecer, o "boneco" seria muito semelhante à caricatura que colocámos neste Post.
Não tenham dúvidas disso...

CDS PP A ALTERNATIVA A SÓCRATES













"Ontem ficou claro que o líder da oposição de quem o primeiro-ministro, José Sócrates, não gosta é o líder do CDS/PP", disse Paulo Portas na sessão de encerramento do Conselho Nacional da Juventude Popular, que hoje decorreu num hotel de Santarém.
O líder do CDS/PP disse hoje, em Santarém, que, no debate mensal com o primeiro-ministro no Parlamento, realizado sexta-feira, ficou com "a certeza" que tem "uma missão a cumprir" como alternativa ao actual Governo.

"Ontem ficou claro que o líder da oposição de quem o primeiro-ministro, José Sócrates, não gosta é o líder do CDS/PP", disse Paulo Portas na sessão de encerramento do Conselho Nacional da Juventude Popular, que hoje decorreu num hotel de Santarém. Referindo-se ao primeiro debate com o primeiro-ministro sob as novas regras, visando colocar o centro do debate político da Nação no Parlamento, Portas lamentou que com José Sócrates "haja sempre um mas, uma vírgula", acusando o primeiro-ministro de "ter fugido a responder a perguntas concretas". "Fiz 10 perguntas concretas ao primeiro-ministro, mas ele não respondeu a nove e à que respondeu fê-lo a custo e necessitou de recorrer a uma manipulação grosseira de dados". Para o líder popular, ao deixar nove perguntas por responder, José Sócrates "deixou nove dúvidas sobre a sua política". Portas acusou o primeiro-ministro de "ou ter deixado de saber ouvir, ou não saber o que responder ou não poder responder", passando "ao lado da realidade" num momento em que, depois da crise do crédito nos Estados Unidos, a Europa se interroga sobre "como proteger o crescimento económico". Frisando que a situação portuguesa é ainda mais preocupante que a do resto da Europa, com a economia a crescer "bem abaixo da média", o líder popular lamentou que, neste contexto, Sócrates tenha escolhido como tema do debate falar sobre "o balcão 'perdi a carteira'". "Isso diz tudo sobre o que o actual primeiro-ministro tem para anunciar", disse, recomendando como título para um balcão "eu perdi a noção da realidade". "O primeiro-ministro inaugurou um estilo próprio de quem não quer responder", acusou, assegurando que os portugueses estão "cansados" de dois anos e meio de "soberba e arrogância". "Tem de ser derrotado", disse, afirmando que "a política como a natureza tem horror ao vazio" e que a alternativa está no CDS/PP, partido que é "o outro caminho" num país que "quer virar a página".

Público/Lusa

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

COM A APLICAÇÃO DA NOVA LEI, SÃO BRUTAIS OS NÚMEROS DA MORTE DE FETOS PROVOCADA VOLUNTÁRIAMENTE EM PORTUGAL




"Mais de 1400 mulheres abortaram nos últimos dois meses, desde a entrada em vigor da nova lei da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, revelou hoje o presidente da Comissão de Saúde Materna.Em declarações à Lusa, Jorge Branco afirmou que até às 13 horas de hoje foram notificados 1435 abortos, ao abrigo da lei sobre a interrupção voluntária da gravidez (IVG) aprovada em referendo e em vigor desde 15 de Julho.Jorge Branco salientou que destes, o número de grávidas com menos de 15 anos representou 0,34 por cento, ou seja, um total de cinco interrupções.O maior número de abortos verificou-se na faixa etária dos 20 aos 35 anos, com um total de 947 interrupções de gravidez notificadas, ao passo que em mulheres com mais de 40 anos o número de IVG se situou nos 113.O presidente da Comissão de Saúde Materna salientou ainda que foi na região de Lisboa e Vale do Tejo que se realizaram mais abortos: 56 por cento do total.Para o responsável, estes dados revelam que o número real de abortos não é tão grande como se poderia estar à espera, uma vez que permitem inferir que no total o número de IVG realizadas no país não deverá ser superior às 900 por mês.Jorge Branco manifestou satisfação por considerar que a quantidade de jovens adolescentes a interromper a gravidez é pequena, mas adiantou ser ainda cedo para traçar o perfil das mulheres que abortaram, o que só será possível ao fim de seis meses. "

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

sábado, 15 de setembro de 2007

CDS-PP EXIGE MAIS AUTONOMIA NAS ESCOLAS E MAIOR LIBERDADE DE ESCOLHA PARA OS PAIS


Paulo Portas, exigiu hoje mais autonomia para as escolas e maior liberdade de escolha para os pais e salientou que as escolas são para si "um local de trabalho e não de comício".

Questionado sobre a forma escolhida pelo Governo para assinalar o arranque do ano lectivo - o primeiro-ministro, sete ministros e 13 secretários de Estado vão distribuir hoje cerca de 2.000 portáteis a professores e alunos de todo o país - Paulo Portas deixou uma crítica indirecta.
"Eu acho que as escolas são lugar de trabalho, não são lugar nem de propaganda nem de comício, vamos discutir ponto por ponto o que se passa no nosso sistema educativo (...) A minha atitude é de trabalho, não é de comício", sublinhou, no final de uma visita à Escola Secundária de Alvide (Alcabideche).
Salientando que a visão do CDS-PP sobre o sistema educativo é "muito diferente" da do Governo, Paulo Portas exigiu maior autonomia para os estabelecimentos de ensino.
"O primeiro-ministro anunciou ontem a celebração de 22 contratos de autonomia nas escolas, quando existem mais de 7.000 estabelecimentos de ensino (...) Significa que a margem de autonomia das escolas em Portugal não chega a um por cento", frisou.
Para o líder democrata-cristão, a autonomia das escolas "deve ser maior e ir francamente mais longe", na liberdade das escolas escolherem o seu projecto educativo, definirem a lotação das turmas ou na contratação de pessoal.
"Entregaremos até ao final do mês alterações à lei da autonomia para que o poder de uma escola definir o seu projecto educativo e ter resultados melhores (...) vá muito mais longe em Portugal", anunciou.
Para Paulo Portas, uma consequência do aumento da autonomia seria maior liberdade para os pais poderem escolher a escola dos seus filhos, que actualmente é fixada pelo Ministério em função do local de trabalho ou residência.
"Se conseguirmos acrescentar uma terceira alínea, os pais conseguirem colocar os seus filhos na escola que preferem, que considerem ter melhor projecto educativo, isso significaria uma enorme transformação no sistema de ensino", defendeu, sublinhando que esta mudança tem de iniciar-se no sistema público.
O líder do CDS-PP considerou ainda essencial que a exigência de assiduidade dos professores se alargue também aos alunos.
"Não é possível defender maior assiduidade dos professores e ao mesmo tempo maior facilitismo para os alunos, isso pode ter conveniências estatísticas mas não serve nem os jovens nem a sociedade portuguesa", disse.
Segundo Paulo Portas, no estatuto do aluno, que está em discussão na especialidade do Parlamento, prevê-se que "um jovem pode exceder as faltas injustificadas, ser levado a uma prova de equivalência, e se não tiver aprovação, mesmo sem assiduidade, continua a transitar de ano".
Portas garantiu que o seu partido irá apresentar propostas de alteração a este estatuto, e, tal como já tinha anunciado, um projecto de lei que institua um sistema de empréstimo dos manuais escolares.
Esta foi a terceira visita do líder do CDS-PP a escolas nesta fase de arranque do ano lectivo, depois de ter passado pelo Instituto Duarte Lemos, em Aveiro, e pela escola secundária do Viso, no Porto.
Mais de 1,6 milhões de alunos do pré-escolar ao secundário regressam a partir de hoje às aulas e até segunda-feira, iniciando o ano lectivo 2007/08.

Lusa

JP DEFENDE MEDIDAS DE APOIO À NATALIDADE


NOTÍCIAS >
JP QUER DISCUTIR NO PARLAMENTO 20 MEDIDAS DE APOIO À NATALIDADE NA PRÓXIMA SESSÃO LEGISLATIVA


A Juventude Popular vai apresentar no Parlamento um conjunto de vinte medidas para promover a natalidade, no domínio da fiscalidade, da política laboral, dos regimes de segurança social e dos equipamentos de apoio às famílias.

O pacote de iniciativas, que os "jotas" do CDS-PP querem ver discutido na Assembleia da República durante a próxima sessão legislativa, prevê medidas como uma nova dedução à colecta para despesas com crianças até três anos, bonificações das pensões das mulheres em função do número de filhos ou introdução do regime de trabalho a tempo parcial para os avós.
"Entendemos não ser papel do Estado obrigar os seus cidadãos a ter filhos se não o quiserem. O papel que atribuímos ao Estado nesta questão é o de eliminar as barreiras, os entraves e as dificuldades que este muitas vezes cria àqueles que querem, legitimamente também, aumentar o seu agregado familiar", refere a JP, em comunicado.
Na área da política fiscal, a Juventude Popular propõe que os escalões do IRS sejam redesenhados de forma a não penalizarem os agregados maiores e que seja alterado o regime de deduções à colecta, de modo a que as despesas de educação sejam calculadas tendo em conta o número de dependentes.
A introdução de um factor de ponderação no cálculo do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) com base no agregado familiar ou a criação de benefícios fiscais para as empresas que empreguem pessoas com filhos são outras das alterações fiscais que a JP considera poderem promover a natalidade.
A "jota" salienta também a importância da compatibilização da vida profissional com a maternidade e a paternidade, propondo um aumento da licença de maternidade para seis meses (com retribuição a 80 por cento), prorrogável até a criança cumprir três anos, ou a possibilidade de os pais poderem optar pelo regime de jornada contínua (sem intervalos prolongados durante o dia de trabalho).
Introduzir na Lei de Bases da Segurança Social um mecanismo que permita que, para os pais, o ano do nascimento do filho conte a dobrar para efeitos de reforma, facilitar a reforma antecipada para os avós e reforçar a rede de creches e estabelecimentos de educação pré-escolar públicos e promoção da sua adaptação aos horários de trabalhos das famílias são outras das medidas defendidas pela JP.
"Porque somos consequentes, a JP irá apresentar, no Parlamento, durante a próxima sessão legislativa, as alterações legislativas pertinentes para a implementação destas medidas", garante a Juventude Popular.

Lusa

COBARDEMENTE ASSASSINADOS

PETIÇÃO DE HOMENAGEM


Ex.º Senhor Presidente da Assembleia da República:
A 1 de Fevereiro de 1908, pelas 17:20 horas, no Terreiro do Paço junto à esquina com a Rua do Arsenal, foram assassinados o Rei Dom Carlos I e o Príncipe Real Dom Luís Filipe.Este acontecimento trágico, geralmente reconhecido como um dos mais marcantes da História de Portugal, merece bem ser evocado com a imparcialidade e a clarividência que a distância de um século já permitem.Sem menosprezo das legítimas opiniões pessoais de cada um dos Portugueses acerca do regime actualmente vigente, consideramos importante e oportuno assinalar o centenário do Regicídio.Na verdade, trata-se de condenar um acto de terrorismo contra um Chefe de Estado legitimamente empossado e contra o seu sucessor constitucionalmente consagrado, acto planeado e perpetrado sem manifestação de vontade ou participação da esmagadora maioria de um Povo de índole pacífica e tolerante.Assim, ao abrigo do artigo 52º da Constituição da República Portuguesa e nos termos da Lei n.º43/90, de 10 de Agosto, vêm os signatários solicitar a V.ª Ex.ª o seguinte:1- que o dia 1 de Fevereiro de 2008, centenário do Regicídio, seja decretado dia de Luto Nacional;2- que às 17:20 horas desse dia seja cumprido um minuto de silêncio, em homenagem a um dos maiores Chefes de Estado de Portugal e ao seu sucessor constitucionalmente consagrado.
De V.ª Ex.ª, atentamente,


O 1º signatário,
João Carlos Fino Igrejas da Cunha Paredes

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

"INFILTRADO DO PS" NO PP ÓBIDOS


PROCURA-SE
Caracteristicas Fisicas : Semelhantes ás da imagem

(versão "BT Sexy")

Personalidade : Fanfarrão , ordinário e não tem vergonha na cara

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

"SEMPRE A MÁ LINGUA E A DIFAMAÇÃO CONTRA O CDS PP"


Retirei este excerto de um blog de alguém que todos conhecem. Nem mais nem menos daquele que se auto intitula Delegado Concelhio do meu partido em Óbidos :

"Quanto ao militante Carlos Machado, temos a certeza que saberá honrar os princípios que orientam o nosso partido e corrigir veementemente o vergonhoso insulto que lhe é dirigido, pois seria indigno deixar pairar sobre ele a ideia que aceita este tipo de posturas."

Sentindo-me visado mas não preocupado, venho aqui publicamente exigir que o dito cujo se pronuncie publicamente sobre o "vergonhoso insulto" que supostamente me é dirigido, pois até aqui os vergonhosos insultos de que tenho sido alvo têm sido proferidos pelo referido cavalheiro na presença de testemunhas, ainda no último congresso do nosso partido.


Fico a aguardar.

Saudações Democrata Cristãs, Carlos Pinto Machado


Breve reflexão !


Passados cerca de 2 anos da gestão autárquica do PSD à frente dos destinos do concelho de Óbidos, constato com agrado que se regista uma evolução positiva, mas a meu ver manifestamente insuficiente em algumas matérias que considero basilares. A acção social, a criação de emprego para os jovens, o apoio ás forças vivas (empresas, geradoras de riqueza e postos de trabalho), a agricultura, a requalificação urbana das aldeias do concelho, entre outras, têm ficado de certo modo esquecidas ou pouco desenvolvidas.


Ao nivel da acção politica, referindo-me somente à oposição eleita e óbviamente ao Partido Socialista, tem-se manifestado de forma continuada, totalmente incapaz para fazer uma oposição construtiva a Telmo Faria. Este "triste" facto, deixa o eleitorado socialista de Óbidos completamente descontente, diria mesmo orfão, abrindo um novo espaço politico alternativo.


O eleitorado Obidense é um eleitorado inteligente e a meu ver não irá convergir em bloco para o PSD. Diz o Povo com sabedoria, que não se devem colocar todos os ovos no mesmo cesto, disso os Obidenses têm a certeza.


Na minha opinião, este eleitorado abandonará naturalmente o PS e dará o seu voto a quem demonstrar ter credibilidade e projecto. Terá que ser um projecto de convergência ao projecto já iniciado, mas que terá de garantir que o compromisso assumido por todos para com os Obidenses, seja cumprido, e este compromisso é de que o seu concelho se torne melhor para todos os que lá vivem e óbviamente para os que o visitam que são certamente sempre bem vindos.


Vou mais longe : Acredito que irá aparecer uma alternativa credivel e consensual à direita do PSD, não tendo que ser necessáriamente apresentada por um partido politico.


Tenho dito !


Opinião de

Carlos Pinto Machado

Ex- Candidato Autárquico do CDS PP em Óbidos

NOTÍCIAS > CDS REITERA CRÍTICAS A TENTATIVA LANÇAMENTO "MANTO DE INDIFERENÇA" SOBRE VISITA LÍDER TIBETANO


O CDS-PP voltou hoje a criticar a tentativa de alguns órgãos do Estado de "lançar um manto de indiferença" sobre a visita de Dalai Lama, sublinhando que se trata de um "referencial da paz".
O CDS-PP voltou hoje a criticar a tentativa de alguns órgãos do Estado de "lançar um manto de indiferença" sobre a visita do líder espiritual tibetano Dalai Lama, sublinhando que se trata de um "referencial da paz"."Da parte de alguns órgãos do Estado há a tentativa de lançar um manto de indiferença", afirmou o deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares, num comentário ao facto de o Governo português e o Presidente da República não irem receber oficialmente o Dalai Lama.Pedro Mota Soares, que falava aos jornalistas no Parlamento, recordou que Dalai Lama é um líder espiritual para "milhões de pessoas" e "um referencial da paz e dos direitos humanos"."O Estado tem um tratamento de muita indiferença, quando depois valoriza excessivamente outros elementos onde os direitos não são respeitados", acrescentou, apontando como exemplo Fidel Castro.O Dalai Lama chegou hoje a Lisboa para uma visita de cinco dias, que serão ocupados com a realização de ensinamentos, uma conferência pública assim como encontros com deputados portugueses e com o presidente da Assembleia da República.A agenda do Dalai Lama, prémio Nobel da Paz em 1989, inclui ainda um encontro com o Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, Jorge Sampaio. O Dalai Lama não será, contudo, recebido oficialmente pelo Governo português.Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, a decisão do governo de não receber oficialmente o Dalai Lama foi assumida no contexto das boas relações com a China e não decorre de nenhuma pressão.Também não está previsto qualquer encontro entre o líder espiritual tibetano e o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.O 14/o Dalai Lama Tenzin Gyatso, galardoado em 1989 com o Nobel da Paz, visitou pela primeira vez Portugal em Novembro de 2001, tendo estado em Lisboa, no Porto e no Santuário de Fátima.Nessa altura, o Dalai Lama foi recebido fora do Parlamento, num hotel de Lisboa, por deputados do PS, PSD, CDS-PP e BE e pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, fora do Palácio de Belém, no Museu Nacional de Arte Antiga.

Ché-rial-killer


segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Força Portugal !


No DN de 2007/09/03 - Artigo de Opinião


O QUE FALTA PARA SAIR DA CRISE


João César das Neves

Professor Universitário

naohaalmocosgratis@fcee.ucp..pt

A base da crise portuguesa não é económica, social, financeira. Estes problemas, apesar de atraírem muita atenção, são laterais ao drama central, que é cultural. Vivemos um grave problema cultural, que não é a lamentada tradição lusitana ou a triste decadência do Ocidente, mas algo muito mais prosaico: o País está desanimado e a causa é fácil de descrever.O Antigo Regime apostava tudo na identidade nacional. Propósitos do sistema e linhas de orientação eram bem claras e repetidas. Após 1974 os anos da revolução tiveram, também eles, um marcante programa cultural, se bem que turbulento e ambíguo. Depois do consenso salazarista, foram tempos de intenso debate ideológico. Nos anos 80, com a sociedade pacificada e o regime estabilizado, um novo acontecimento veio trazer outro vector dinâmico: o exigente desafio da adesão europeia empenhou todo o tecido nacional no compromisso do desenvolvimento e da eficácia. Deste modo, com Salazar, Soares e Cavaco, Portugal viveu sob motivações diversas, contraditórias até, mas sempre claras e evidentes.Assegurada a participação habitual na Europa, António Guterres ensaiou uma nova matriz. Vencida a ameaça económica, a sua proposta era um país abastado mas solidário, confortável e compassivo. Apesar das fortes diferenças, o esqueleto do modelo era o de Marcello Caetano. Após breve Primavera, falhou igualmente.No essencial o diagnóstico guterrista era correcto. Portugal já é um país rico, influente, equilibrado. A economia cresce e atrai imigrantes, a rede social é abrangente e sólida. Mas nos dias de hoje a complacência não consegue manter credibilidade, porque as expectativas ultrapassam sempre os sucessos. A Primavera guterrista tinha de durar pouco. A inversão do ciclo e os deslizes orçamentais minaram a confiança, enquanto a globalização empilhava ameaças.Perdida a orientação, começou a crise. Os governos de Barroso e Sócrates têm a profundidade cultural de uma repartição de finanças e, no meio de relativo conforto e dinamismo produtivo, Portugal vive um clima de depressão emocional. Qualquer que seja a conjuntura ouve-se a nostalgia saloia e os lamentos fadistas da desgraça nacional. O PIB até pode acelerar, mas pululam as tradicionais aves agoirentas que se deliciam em criticar a miséria incurável "deste país".Uma crise cultural é sempre reforçada por consequências éticas, e por cá esses sintomas são claros. A desmoralização nacional é também uma queda de padrões morais. Repete-se que o Estado não é pessoa de bem, enquanto a imprensa nos bombardeia com abusos e misérias. Os escândalos da Casa Pia, os casos de corrupção autárquica e futebolística juntam- -se à lentidão da Justiça e ao sentido de impunidade. Correm boatos de favores e negociatas. Até o sucesso empresarial vem inquinado pela sensação de oportunismo e injustiça. Tudo contribui para o clima geral de depressão.Entretanto, sem entender a situação e confiando na verdade do diagnóstico estatístico, a política insiste nos problemas laterais. As autoridades acreditam mesmo na ilusória viabilidade do ideal caetano-guterrista, se a economia funcionar. Enquanto apostam tudo num inglório esforço tecnológico-produtivo, vão enfraquecendo os pilares da estrutura civilizacional.Todos os pólos culturais da sociedade portuguesa estão a dar sinal de alarme. Ataca-se a família como obsoleta e ridícula. A escola passou de veículo ideológico a burocracia rotineira e reivindicante. Artes e espectáculos são minadas pelo clientelismo e tolice. Tenta-se controlar a comunicação social, a qual se rende ao populismo boçal. A perseguição surda à Igreja já levou a uma queixa inusitada da Conferência Episcopal.Assim, mesmo que as reformas funcionem e a economia melhore, o País permanece desmoralizado. Do que Portugal precisa, antes de tudo, não é crescimento e investimento, tecnologia e emprego. Precisa de algo mais precioso: uma ideia, um projecto, um objectivo que empolgue e convença. Algo em que acreditar. Portugal até tem progresso. Precisa de fé.