quinta-feira, 30 de novembro de 2006

CDS VENCEDOR

José Ribeiro e Castro
Presidente do CDS PP
"...Eu quero um CDS vencedor. Não nos opomos aos nossos. Não combatemos o que construímos. O nosso combate, todo o nosso combate, é contra a Esquerda,
por Portugal...."


ESCÂNDALO DO CASO CAMARATE


O líder do CDS-PP exigiu hoje esclarecimentos ao Governo e Ministério Público sobre os desenvolvimentos do caso Camarate, depois de José Esteves ter afirmado ser o autor do engenho que alegadamente matou Sá Carneiro e Amaro da Costa.

"As recentes declarações de José Esteves, um dos presumíveis implicados no atentado de Camarate em 4 de Dezembro de 1980, representam um verdadeiro escândalo", afirmou Ribeiro e Castro, em comunicado.

Para o líder do CDS-PP, a gravidade destas declarações, publicadas quarta-feira na revista "Focus", é maior "pela circunstância de reportarem a um crime grave que nunca pôde ser levado a julgamento, por responsabilidades imputáveis ao sistema judiciário e, em particular, ao Ministério Público".

"Tais declarações e a aparente ligeireza em que são proferidas e entendidas só poderiam gerar indiferença num quadro de completo apagamento público de regras, valores e princípios basilares da vida em sociedade e de funcionamento do Estado de Direito", referiu.

Salientando o seu respeito pelo Ministério Público (MP), o líder do CDS considerou que esta instituição "não está isenta de crítica" neste processo.

"O CDS aguarda que o Ministério Público declare a sua posição sobre os últimos desenvolvimentos do caso, bem como sobre erros na anterior apreciação e avaliação da matéria de facto, em contraste com a impressividade geral dos inquéritos parlamentares", sublinhou Ribeiro e Castro, salientando que os factos novos são não apenas as declarações de José Esteves mas "toda a matéria probatória" resultante das comissões parlamentares de inquérito.
O líder dos democratas-cristãos exigiu também que o Governo, através do Ministério da Justiça, se pronuncie sobre o caso.


"Por respeito pelo país e pelo Estado de Direito e em honra e memória do seu fundador Amaro da Costa e das demais vítimas mortas em Camarate, o CDS tudo continuará a fazer e a lutar, dentro dos instrumentos ao seu alcance, para que seja feita plena luz sobre o atentado de Camarate, clarificando-se toda a verdade e fazendo-se justiça", assegurou Ribeiro e Castro.
Na quarta-feira, o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Melo, já tinha salientado que só o poder judicial poderá avaliar a confissão do ex-segurança José Esteves, considerando que "no que toca ao poder político, o que havia a fazer está feito".

Já o PSD apelou para que a Procuradoria-Geral da República esclareça publicamente se irá reabrir o processo relativo a Camarate, voltando a defender que o caso seja levado a julgamento.
A edição de quarta-feira da revista Focus, que entrevistou José Esteves, refere que o antigo segurança do CDS assume agora que foi o autor de uma bomba incendiária que terá provocado a queda do avião que matou Sá Carneiro e Amaro da Costa em 1980.

José Esteves afirma, contudo, que o seu plano era apenas pregar "um susto" ao general Soares Carneiro, candidato presidencial pela Aliança Democrática (AD).

José Esteve diz também que o engenho incendiário que preparou foi alterado para provocar a morte dos passageiros do Cessna.

A queda da aeronave Cessna, no bairro de Camarate, a 04 de Dezembro de 1980, provocou a morte do então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, da sua mulher Snu Abecassis, do ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa e de sua mulher Maria Manuela Amaro da Costa, do chefe de gabinete do primeiro- ministro António Patrício Gouveia, assim como dos dois pilotos do aparelho.


Notícia LUSA

ASSASSINADO EM CAMARATE

Adelino Amaro da Costa
Ministro da Defesa

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

CDS NÃO DÁ A MÃO AO PS, TRABALHA PELO PAIS

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Melo, garantiu hoje que o seu partido não fará política "dando a mão" ao PS, mas sim tomando de cisões que beneficiem o país.

"Ao grupo parlamentar do PS nunca nos verá certamente dar a mão, ao contrário do PSD, o único partido que para já, pelo menos formalmente, estabeleceu um pacto, um pacto de regime", afirmou à entrada de um jantar com militantes do distrito de Viseu, quando questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de se unir ao PS em determinados dossiers.

Nuno Melo disse que o CDS se limita a ser "um partido responsável, com um grupo parlamentar responsável", que "vota de acordo com a sua consciência e o sentido daquilo que são os melhores interesses do país".

Deu como bom exemplo o trabalho desenvolvido pelo grupo parlamentar do CDS-PP durante a discussão da nova Lei das Finanças Locais, ao ter conseguido que numa lei "com esta dimensão e importância fosse consagrada uma matéria como o fundo de emergência, beneficiando os municípios".

"Agora temos a Lei das Finanças Regionais e também estamos a trabalhar nisso. É assim que vamos fazendo política, não é dando a mão. É beneficiando o país", referiu.

"Se, para beneficiarmos o país, tivermos que em alguns momentos votar com o PS, pois seja, também votámos muito mais vezes com o PSD", sublinhou.

Fonte: LUSA

terça-feira, 28 de novembro de 2006

"..EU QUERO UM CDS VENCEDOR..".


"...Eu quero um CDS vencedor. Não nos opomos aos nossos. Não combatemos o que construímos. O nosso combate, todo o nosso combate, é contra a Esquerda, por Portugal...."
Ribeiro e Castro
Lider do CDS PP
Faço minhas as palavras do Dr. Ribeiro e Castro.
O CDS PP / ÓBIDOS, Carlos Pinto Machado

25 de Novembro - Discurso do Presidente do CDS PP, Dr. Ribeiro e Castro

25 de Novembro

O CDS-PP é o único partido que mantém a celebração do 25 de Novembro. Devemo-lo à persistência dos militantes e dos órgãos concelhios da Amadora, uma persistência que nunca quebrou e a que uma vez mais, como em anos anteriores, presto a minha homenagem e que agradeço, hoje como presidente do partido.

Devemos muito a esse dia. E não somos só nós. Devemos todos os que prezamos a democracia, o pluralismo do debate livre, a alternância política por escolha do voto popular, o Estado de Direito, as liberdades fundamentais. Devemos todos os que recusámos a vertigem de, tendo saído da ditadura, mergulharmos no totalitarismo comunista.

Celebrámos este ano, graças ao 25 de Novembro, 30 anos de democracia. Não fosse o 25 de Novembro e as primeiras eleições para a Assembleia da República em 25 de Abril de 1976 nunca teriam tido lugar.

O nosso 25 de Novembro foi mesmo uma data precursora em termos europeus. Ao pôr termo ao PREC, ao derrotar o extremismo esquerdista e ao interromper a cavalgada gonçalvista para uma “democracia popular”, o 25 de Novembro português antecedeu de catorze anos a queda do Muro de Berlim e a derrocada dos regimes comunistas do Leste Europeu, que permitiu a União Europeia como ela é hoje e pôs ponto final na “guerra fria”.

E por isso, com ingredientes tão importantes e tão vastos, tendo, depois do 25 de Abril, todos os democratas triunfado finalmente a 25 de Novembro, é curioso que apenas o CDS insista em não apagar essa memória e em afirmar esse registo. Fica-nos bem. Fica-nos bem como partido que representa a Direita até ao Centro sermos esse estandarte de memória contra o esquecimento, de verdade histórica contra a superficialidade do politicamente correcto.

Esse é um capital político precioso que temos que guardar e valorizar.

Afirmamos a nossa gratidão e homenagem a Jaime Neves e aos Comandos, militares de Abril e de Novembro, militares da democracia e da liberdade. Prestamos a nossa homenagem às Forças Armadas e aos chefes militares democratas, que resolveram a dura questão desses dias a favor do povo português, da liberdade dos cidadãos, das instituições democráticas.

Não esquecemos. Não esqueceremos.

Referendo ao aborto
Estamos a viver um momento que, noutro plano, exige também particular clareza.

Vai realizar-se outra vez um referendo sobre a liberalização do aborto. E aqui também o CDS é o único partido que tem uma posição clara e assumida no campo do “Não”, no campo do Direito à Vida. Isso é a um tempo uma convicção e uma responsabilidade, mas também um capital político. Um capital político próprio.

Esse facto distingue-nos de todos os outros e é um factor de escolha preferencial do CDS. Se nos confundíssemos, seríamos iguais a outros. Como somos claros, somos diferentes. É uma tradução simples e directa de sermos um partido de valores, de termos esse modelo, e não um partido de oportunidades.

Trata-se, como Bagão Félix gosta de dizer, de um “referendo do dia seguinte”, um referendo que a Esquerda quer repetir porque não aceita o referendo de 1998. E onde temos que contribuir, com generosidade e autenticidade, para que se renovem os resultados de 1998. Temos, aliás, que exigir ao PS e ao Eng.º Sócrates o seguinte: se o “Não” ganhar outra vez, pela segunda vez, este é o último referendo e o seu resultado será duradouramente respeitado por todos.

Como partido que assume plenamente convicções de direitos e valores fundamentais, nós exigimos ao Governo que apoie os Centros de Apoio à Vida, que canalize mais meios, muito mais meios, para as instituições que se dedicam ao apoio à maternidade, à criança, à mãe em dificuldades, aos jovens pais. É esse o caminho para evitar o aborto clandestino. O caminho não é, como a Esquerda quer, legalizar o aborto clandestino, liberalizando-o. Como partido, exigimos ao Governo que não feche maternidades para abrir clínicas de aborto.
Como cidadãos e militantes, estaremos com os movimentos cívicos do campo do Direito à Vida, que devem assumir o papel principal no debate e na campanha. Esta é uma grande causa humana e social, com enorme capital de raiz e de futuro. A defesa da vida da criança por nascer e o apoio genuíno à mulher-mãe em dificuldade é uma questão fundamental de modernidade contra o obscurantismo. É um combate onde estamos de corpo inteiro. Mas é uma causa que nos excede. Uma causa que nos ultrapassa. Uma causa que é muito maior do que nós.

E o partido saberá também respeitar isso.

Como partido, sabemos como é importante declarar inequivocamente os nossos valores. Sabemos que esta é também uma questão política, porque – ninguém o pode ignorar – é uma questão de lei e de políticas públicas. Mas sabemos também que é uma questão social mais vasta, que reúne muitos outros em amplos movimentos de cidadania, e sempre respeitaremos isso.

É um tempo muito importante para nós. E, mais do que para nós, para a causa mais ampla a que pertencemos. Todos os militantes e eleitores observarão e julgarão o comportamento de cada um de nós. Não o que cada um diz. Mas o que cada um faz.

Como em todos os momentos de luta e de clarificação diante dos nossos adversários, diante da Esquerda, a coesão geral é um valor precioso, um imperativo. E com a coesão, a autenticidade, a verticalidade e a coragem. Pelo Não à liberalização do aborto. Pelo Sim ao Direito à Vida.

Oposição e Presidente da República. A “oposição à oposição” e o estado de graça do Governo. A nossa linha de Oposição e Alternativa.
Estamos também numa altura em que importa reafirmar o nosso papel e a nossa estratégia na oposição.

Há dez dias atrás, o Presidente da República deu uma entrevista à televisão. E é curioso notar como, apesar de alguns a terem achado pouco interessante, dez dias depois ainda não se esgotaram os seus ecos.

Logo apareceu quem ali quisesse entrever um novo “Bloco Central”, ou estranhasse que Cavaco Silva não assumisse uma postura de oposição, ou comentasse ainda que o discurso do Presidente tiraria espaço à oposição, nomeadamente à direita do PS.

Quero dizer com absoluta clareza que não é nada disso.

Quero dizer com absoluta clareza que estamos e somos da oposição. Determinadamente.

Quero dizer também com absoluta clareza que somos da oposição ao Governo e ao PS, e que não somos da oposição ao Presidente da República, nem para aí nos deixamos arrastar.

E quero dizer ainda com absoluta clareza que estaremos sempre na oposição a um Bloco Central, mas que não há nenhum Bloco Central entre Belém e São Bento e que não incorreremos nesse absurdo, nem cometeremos esse erro de palmatória de leitura política.

O discurso do Presidente da República não é novo e não surpreende. À data de hoje, nas circunstâncias de hoje, ele é a tradução exacta da linha de “cooperação estratégica” e de “estabilidade dinâmica” que marcou a candidatura, a campanha vitoriosa e a eleição do Presidente em Janeiro e como ele disse, com apoio generalizado, no seu discurso de posse em Março.

Essa linha é a que está certa e, sendo a correcta no plano nacional, também é aquela que nos convém. Se o Presidente – mal, muito mal – cedesse às vozes que o querem como líder da oposição, então, além do desastre que isso seria para o país, é que nós veríamos em sérias dificuldades o nosso próprio papel, o nosso lugar, o nosso espaço, a nossa função.

Nós somos favoráveis à estabilidade política e à normalidade institucional. Sempre o fomos. Até com Presidentes de Esquerda – e foram-no todos até Cavaco Silva. E consideramos que a eleição de Janeiro, para que demos contributo decisivo, representou um marco fundamental de algum reequilíbrio político para o desenvolvimento de um ciclo que se iniciara, em Fevereiro de 2005, com a nossa derrota e do PSD, completamente descambado sobre a Esquerda.

Com a simples eleição de Cavaco Silva, tal como propus ao Congresso, está escrito na moção e me bati continuamente, foi posto um travão a pressões destabilizadoras e radicais do lado do PCP e do BE, num quadro parlamentar que é – recordêmo-lo – de enorme maioria de esquerda. E, do mesmo passo, criou-se um novo quadro complexo, interessante, cheio de virtualidades, de co-habitação, que permite também ao Presidente, pela tal linha de “cooperação estratégica” e “estabilidade dinâmica”, exercer uma influência positiva sobre o curso do ciclo político, num quadro parlamentar e de Governo que é – recordêmo-lo – dominado pela maioria absoluta PS que resultou da nossa derrota em Fevereiro.

Mas isso esgota o nosso papel? Não, não esgota. Antes pelo contrário, rasga e potencia o nosso papel.

A linha estratégica e o discurso do Presidente causam dificuldades e embaraços ao PSD? Não sei. Nem isso nos interessa. Não é da nossa conta. Mas ao CDS, não. Não nos afecta nada. Não nos limita espaço. Não nos cria qualquer problema. Abre-nos campo. Além de, como queríamos e era indispensável, para mais sossego dos cidadãos e do país, ter reequilibrado o quadro político deste ciclo.

A nossa autonomia relativamente ao Presidente é total. Como a dele relativamente a nós, frizemo-lo bem. E nunca nos surpreendamos com isso. É assim que é. É assim que queremos. E é assim que está certo.

Quando tivermos que discordar e até de criticar, fá-lo-emos. Como já aconteceu. E voltará a acontecer inevitavelmente. Não temos de concordar, nem concordaremos com todas as decisões.

Mas não somos, não somos, da oposição ao Presidente, nem para aí nos deixaremos empurrar. Seria um gravíssimo erro se o fizéssemos e um frete monumental à nossa esquerda.

Somos um partido do arco da governabilidade e da maioria presidencial. Com muito orgulho, com esforço e com trabalho. Com muita inteligência também. Esses traços – arco da governabilidade e maioria presidencial – são indispensáveis ao nosso crescimento e alargamento.

Somos de oposição, sim, ao PS e ao Governo. É aí que concentramos as nossas energias. E era bom que nos concentrássemos todos aí.

Infelizmente, à direita do PS, parece que ainda há muitos que querem dar férias ao primeiro-ministro e à maioria socialista. E que se afadigam em fazer oposição à oposição.

Quando muitos se interrogam sobre as razões do prolongadíssimo estado de graça do Eng.º Sócrates, poderão encontrar aí boa parte da resposta. Mesmo o alegado e verdadeiro favoritismo mediático do Governo tem aí boa parte das suas origens. Quando os média, que sempre foram um bocado para a Esquerda, vêem uma parte da Direita e do Centro consumidos ainda a lamber feridas de Fevereiro de 2005, a olhar para trás e para dentro, em vez de para fora e para a frente, têm aí um prato predilecto para nos fazerem mal. Quando aos média, que não são do nosso campo, nunca foram, uma parte da Direita e do Centro insistem em servir um espectáculo da maior taxa de egos por metro quadrado do hemisfério Norte e servem frequentemente uma espécie de campeonato do umbigo, seguindo os piores exemplos da crise da Direita francesa, é evidente que Sócrates e a Esquerda têm muitas razões para sorrir e folgar.

Não somos assim. No CDS, não escolhemos isso. Não queremos isso. Encerrámos um ciclo e começámos outro. Sabemos que este é um outro ciclo. Até 2009.

É mesmo assim, independentemente da nossa vontade. Não depende de nós. É assim.

E, neste ciclo, só teremos êxito – como queremos –, se agirmos e nos consolidarmos nesse espírito, com determinação, com energia, com coesão, com inteligência, a olhar para a frente, para a vitória, para a Alternativa, e não para trás.

Nós contribuímos, pela eleição presidencial, para o actual quadro político. E, não sendo o ideal – perdemos em Fevereiro –, é incomparável melhor – ganhámos em Janeiro.

O quadro estratégico em que os próximos anos deste ciclo devem, assim, decorrer é o de um triângulo em que um vértice é o Presidente, outro o Governo e outro a oposição democrática à direita. Nenhum desses vértices se confunde e todos são independentes entre si. Cada um tem o seu lugar e o seu papel próprio. E, quanto mais o CDS preencher este último vértice, o da oposição, integrando a maioria presidencial, melhor para si e para o nosso futuro. Quem estiver no meio desse triângulo, é natural que se sinta confundido e baralhado. E quem estiver fora dele, não terá grande futuro: rapidamente resvalará para a irrelevância política.

Eu quero um CDS vencedor. Não nos opomos aos nossos. Não combatemos o que construímos. O nosso combate, todo o nosso combate, é contra a Esquerda, por Portugal.

Aquele triângulo tem, por um lado, uma dinâmica com maior pendor reformista – insuficiente, é certo, mas melhor do que se a Esquerda também tivesse ganho as Presidenciais tal como tinha ganho as Legislativas. E sobretudo, se agirmos bem, com inteligência e sentido estratégico, tem um enorme potencial de preparação, de construção, de abertura de espaço para a Alternativa em 2009.
A nossa linha é de oposição, claramente de oposição. De oposição ao Governo, de oposição ao PS. De oposição em geral à Esquerda.

Quero deixar absolutamente clara uma vez mais qual é a nossa linha de oposição, aquela que melhor desempenha a nossa responsabilidade e que, fortalecendo credibilidade e consistência política, abre portas de crescimento e horizontes de triunfo.

A nossa oposição tem três registos e um desígnio.
Os três registos:

Primeiro, marcação crítica e, sempre que se imponha, contestação aberta;

Segundo, exigência reformista e, nesse quadro, capacidade de proposta;

Terceiro, disponibilidade para a convergência democrática, quer com o Governo, quer com os partidos do arco da governabilidade.

E tem um desígnio: prepararmos a Alternativa para 2009. Para vencer.
Queremos estar prontos para sermos escolhidos. E queremos estar prontos quando formos escolhidos.

A nossa disponibilidade para convergir decorre do nosso sentido de Estado e da nossa exigência reformista, é consequência da nossa capacidade de proposta e antecipa o tempo e o rumo da nossa Alternativa.

Por isso se situa em duas grandes linhas:

As áreas de Estado como Forças Armadas e Defesa Nacional, política externa, Europa, Justiça, segurança interna, organização política e administrativa do Estado;

E outras áreas em que os efeitos de medidas e reformas se projectam por mais de uma legislatura e, às vezes, pelo tempo de uma geração ou mais: finanças públicas e consolidação orçamental, segurança social, educação, política energética, política florestal, política da língua – outras ainda, que, em suma, sejam matérias em que, à semelhança das de Estado, é positivo para Portugal e para os portugueses que as grandes linhas não andem em ziguezague permanente ao sabor da alternância e das mudanças de Governo.

Sempre que agirmos assim, como muitas vezes temos feito, consolidamos a nossa credibilidade, marcamos a nossa consistência e enriquecemos o nosso capital político como Alternativa à Direita.

A nossa linha de oposição não é de bota-abaixo, de crítica sistemática, o que chamo de “oposição pica-pau”. É uma “oposição tronco”, uma oposição com capacidade de proposta, com exigência, na rota da Alternativa que queremos construir.

Aquilo que temos que projectar sempre é que somos um partido de Governo, um partido de Governo transitoriamente na oposição.

O nosso diálogo é absolutamente autónomo com todos os actores relevantes e a nossa posição não se confunde com a de nenhum dos outros. Somos inteiramente nós mesmos. Dirigimo-nos a todo o espaço da Direita até ao Centro, nem mais um milímetro para lá. E, quando o PSD dá sinais de querer ir pela Esquerda e recusar, como ontem ouvimos de novo, a representação da Direita e do Centro-Direita (opção com a qual não temos nada que ver e que não é nossa), podemos verificar o espaço amplo que isso nos abre e que é nossa responsabilidade preencher. Tal como sempre esteve compreendido no quadro estratégico triangular que referi e como sempre anunciei ao partido, na execução da linha definida pelo Congresso.

Esse é o caminho do nosso crescimento, o caminho da nossa afirmação, o caminho da nossa consolidação, o caminho para a construção e o triunfo da nossa Alternativa, porque, por aí, estaremos a responder abertamente a Portugal, não apenas a grupos particulares.

Os problemas do País são tantos e tão graves que não faz mal que um ou outro problema se vá, entretanto, resolvendo. Até com a nossa ajuda, pontual. Apanharemos sempre a Alternativa mais à frente.

Temos total certeza neste caminho e não temos medo. Não é só não termos medo. É não termos falta de imaginação, nem falta de ambição. Por Portugal.
Continuaremos exigentes, sempre exigentes, rasgando estrada diante de nós, atraindo com mais credibilidade mais apoio social e apontando aos portugueses o futuro, segundo os nossos valores, os nossos ideais e as nossas propostas.
Temos, aliás, boas razões para ser exigentes, muito exigentes.

O Governo Sócrates não terá desculpa, desculpa absolutamente nenhuma, se falhar no essencial da consolidação orçamental, da reforma do Estado e da redução da despesa pública, como falharam os Governos Guterres.

O Governo Sócrates:
- beneficiou, primeiro, da revisão do PEC no quadro europeu;
- beneficia, segundo, pelo menos da parte do CDS, de uma oposição responsável à sua direita, que não repete o berreiro demagógico e irresponsável da oposição socialista de 2002 a 2005;
- beneficia, terceiro, de um Presidente da República cooperante e com sentido das prioridades nacionais;
- e beneficia, em quarto lugar, de uma conjuntura externa favorável, em vez de tempos de recessão ou muito baixo crescimento.
Não poderá ser desculpado. Nem em 2009, nem ao longo do caminho.
A nossa voz não se calará a denunciar as oportunidades que estamos a perder quando já se vislumbra que iremos cair ainda mais, no quadro da UE-25, do 17º para o 19º lugar, sendo ultrapassados não só pelos checos, mas também pela Estónia – uma Estónia que, em quatro anos desde a adesão, faz galgar, segundo as previsões, o seu produto de 53% para 79,5% da média europeia, enquanto nós tombaremos, no mesmo período, de 72,3% para 64,6%.
Criticamos o excesso da carga fiscal, continuamente agravada pelos socialistas, aumentando o peso do Estado sobre a economia, as famílias e os cidadãos.
Criticamos a contínua quebra do investimento privado e público.
Criticamos que a carga seja cada vez maior sobre as classes médias.
Criticamos que o Governo passe ao lado de uma verdadeira reforma da Segurança Social.
Criticamos que o Governo, aqui na Segurança Social, como noutras áreas socialmente sensíveis da fiscalidade da política de saúde, pareça ter uma palavra de ordem inaceitável: “Os velhos que paguem a crise!”
Criticamos a falta de políticas de família, transversais e pró-activas.
Criticamos o gosto da conflitualidade.
Criticamos o menosprezo da condição militar.
Criticamos o abandono do interior e o desprezo do mundo rural.
Criticamos a megalomania faraónica, em tempo de vacas magras.
Criticamos fortemente, quanto ao aeroporto de Lisboa, o abandono da solução certa “Portela + 1” e a teimosia injustificável da Ota, que representa um erro enorme para Portugal, um desperdício de recursos, um engano estratégico e um desastre para a região de Lisboa.
Criticamos que o Primeiro-Ministro vá a Espanha com um discurso pontuado de vassalagem.

Somos exigentes, muito exigentes. E, ao mesmo disponíveis, servindo o país e preparando a nossa Alternativa. Enraizando-a, entrelaçando-a com a sociedade portuguesa.

Portugal precisará de nós se nos prepararmos para isso e se nos conduzirmos sempre no sentido de o servir, a Portugal.

Chegaremos ainda mais depressa quantos mais formos. Falando para fora e não para dentro. Olhando os nossos adversários lá fora e na Esquerda. Falando para diante, não para trás. Com propósito colectivo.
É por aí que vamos!

Amadora, 25 de Novembro de 2006

Presidente do CDS/Partido Popular,
José Ribeiro e Castro

CDS PP : OPOSIÇÃO E ALTERNATIVA


O líder democrata-cristão, Ribeiro e Castro, defendeu sábado que a "cooperação estratégica" do Presidente da República com o Governo "abre campo" ao CDS-PP para ser oposição e criticou os que à direita fazem "fretes" a José Sócrates.


"A nossa autonomia relativamente ao Presidente é total. (...) mas não somos da oposição ao Presidente nem para aí nos deixaremos empurrar. Seria um erro gravíssimo se o fizéssemos e um frete monumental à nossa esquerda", afirmou Ribeiro e Castro.


O líder do CDS-PP falava no final de um "jantar comemorativo do 25 de Novembro de 1975", que decorreu no concelho da Amadora, e em que dedicou grande parte do seu discurso a esclarecer qual a estratégia da sua direcção partidária em relação ao Governo e ao Presidente da República.


No seu discurso, Ribeiro e Castro criticou os que "da direita e do centro" fazem "oposição à oposição", considerando que essa atitude contribui para "o prolongadíssimo estado de graça de José Sócrates".


"Quando, aos média, uma parte da direita e do Centro insistem em servir um espectáculo da maior taxa de egos por metro quadrado do hemisfério norte e servem frequentemente uma espécie de campeonato do umbigo (...) é evidente que Sócrates e a esquerda têm muitas razões para sorrir e folgar", afirmou Ribeiro e Castro no seu discurso.


O líder do CDS-PP considerou que "a linha de estabilidade dinâmica" e de "cooperação estratégica" do Presidente da República "não afecta nada" nem "cria qualquer problema" ao seu partido.


"Abre-nos campo, além de, como queríamos e era indispensável para mais sossego dos cidadãos e do país, ter reequilibrado o quadro político", disse, rejeitando que o CDS faça "oposição à oposição".


Ribeiro e Castro vincou a necessidade de "coesão" partidária para a defesa do 'não' no referendo sobre a despenalização do aborto e exigiu ao primeiro-ministro que a próxima consulta popular seja a última.


"Temos, aliás, que exigir ao PS e ao engenheiro Sócrates o seguinte: se o 'não' ganhar outra vez, pela segunda vez, este é o último referendo e o seu resultado será duradouramente respeitado por todos".


"Como partido, exigimos ao Governo que não feche maternidades para abrir clínicas de aborto", afirmou.


Crítico da governação de Sócrates em relação ao "excesso de carga fiscal" e à "megalomania faraónica em tempo de vacas magras", Ribeiro e Castro acusou ainda o Governo de ter "menosprezo pela condição militar".


Fonte: LUSA
O CDS PP / Óbidos esteve representado no jantar comemorativo do 25 de Novembro de 1975 por Carlos Pinto Machado

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

AJUDA DE MÃE

Direito à Vida

«É totalmente falsa e ilusória a comum defesa, que aliás justamente se faz, dos direitos humanos – como por exemplo o direito à saúde, à casa, ao trabalho, à família e à cultura, – se não se defende com a máxima energia o direito à vida, como primeiro e frontal direito, condição de todos os outros direitos da pessoa.» (João Paulo II)

NOVO BLOG - CDS PP ÓBIDOS

cdsppobidos.blospot.com

NÃO AO ABORTO


VIVA O SEXO RESPONSÁVEL !


ESTA É PARA O SÓCRATES!


UM DIREITO INALIENÁVEL

NÓS DEFENDEMOS
O DIREITO À VIDA
CDS PP / Óbidos

ABORTO ÁS 10 SEMANAS


O RETRATO DO ABORTO ÁS 10 SEMANAS
É PARA ISTO QUE O SOCIALISTA JOSÉ SÓCRATES E OS SEUS DISCIPLOS PEDEM A DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO, PERMITINDO A LIBERALIZAÇÃO DESTA PRÁTICA.
E AINDA TÊM O DESPLANTE DE PEDIR
À CLASSE MÉDICA O APOIO.
É INACREDITÁVEL.

NÃO SEJA CÚMPLICE, NO REFERENDO VOTE
NÃO AO ABORTO

Nós CDS PP defendemos o Direito à Vida
Reflexão e apelo de Carlos Pinto Machado do CDS PP/Óbidos

ÓBIDOS VILA NATAL, NÓS APLAUDIMOS

Aldeia do Pai Natal
Imagem : Oeste Online
ÓBIDOS VILA NATAL
O CDS PP / Óbidos apoia esta iniciativa da CMO

CDS PP SOBE

O CDS PP TEM VINDO A SUBIR
NAS SONDAGENS.
SOMOS A VERDADEIRA ALTERNATIVA
DE DIREITA PARA PORTUGAL


NOVO BLOG

CDS PP / ÓBIDOS

http://cdspp.blogspot.com

Não pretendemos ser mais um Blog do "bota abaixo" como alguns que infelizmente conhecemos que falam sobre Óbidos.

O " cdsppobidos.blogspot.com " terá uma postura de intervenção politica responsável e construtiva.

Somos um partido democrata cristão, logo óbviamente defendemos Valores e a nossa principal preocupação são as Pessoas.

CDS PP / ÓBIDOS, Carlos Pinto Machado

domingo, 26 de novembro de 2006

«Demokratia:
Um sistema injusto,
governado por muitos»
(Aristóteles)

31 da Armada

http://31daarmada.blogs.sapo.pt/


Novo Blog : 31 da Armada
FORÇA QUANTOS MAIS E MELHORES, MELHOR.
O CDS PP / Óbidos, Carlos Pinto Machado
Feto com 6 semanas

João Paulo II

João Paulo II

"Citando João Paulo II acerca do Aborto"

João Paulo II

"Quando a lei, votada segundo as chamadas regras democráticas, permite o aborto, o ideal democrático, que só é tal verdadeiramente quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana, é atraiçoado nas suas próprias bases: Como é possível falar ainda de dignidade de toda a pessoa humana, quando se permite matar a mais débil e a mais inocente? Em nome de qual justiça se realiza a mais injusta das discriminações entre as pessoas, declarando algumas dignas de ser defendidas, enquanto a outras esta dignidade é negada? Deste modo e para descrédito das suas regras, a democracia caminha pela estrada de um substancial totalitarismo. O Estado deixa de ser a "casa comum", onde todos podem viver segundo princípios de substancial igualdade, e transforma-se num Estado tirano, que presume poder dispor da vida dos mais débeis e indefesos, como a criança ainda não nascida, em nome de uma utilidade pública que, na realidade, não é senão o interesse de alguns.» (João Paulo II)

SOMOS A ÚNICA ALTERNATIVA
CREDIVEL PARA PORTUGAL

RAZÕES PARA ESCOLHER A VIDA

RAZÕES PARA ESCOLHER A VIDA

Nota Pastoral do Conselho Permanente Conferência Episcopal Portuguesa sobre o referendo ao aborto

 A Assembleia da República decidiu sujeitar, mais uma vez, a referendo popular o alargamento das condições legais para a interrupção voluntária da gravidez, acto vulgarmente designado por aborto voluntário. Esta proposta já foi rejeitada em referendo anterior, embora a percentagem de opiniões expressas não tivesse sido suficiente para tornar a escolha do eleitorado constitucionalmente irreversível, o que foi aproveitado pelos defensores do alargamento legal do aborto voluntário.Nós, Bispos Católicos, sentimos perplexidade acerca desta situação. Antes de mais porque acreditamos, como o fez a Igreja desde os primeiros séculos, que a vida humana, com toda a sua dignidade, existe desde o primeiro momento da concepção. Porque consideramos a vida humana um valor absoluto, a defender e a promover em todas as circunstâncias, achamos que ela não é referendável e que nenhuma lei permissiva respeita os valores éticos fundamentais acerca da Vida, o que se aplica também à Lei já aprovada. Uma hipotética vitória do “não” no próximo referendo não significa a nossa concordância com a Lei vigente.

 Para os fiéis católicos o aborto provocado é um pecado grave porque é uma violação do 5º Mandamento da Lei de Deus, “não matarás”, e é-o mesmo quando legalmente permitido.
Mas este mandamento limita-se a exprimir um valor da lei natural, fundamento de uma ética universal. O aborto não é, pois, uma questão exclusivamente da moral religiosa; ele agride valores universais de respeito pela vida. Para os crentes acresce o facto de, na Sua Lei, Deus ter confirmado que esse valor universal é Sua vontade.
Não podemos, pois, deixar de dizer aos fiéis católicos que devem votar “não” e ajudar a esclarecer outras pessoas sobre a dignidade da vida humana, desde o seu primeiro momento. O período de debate e esclarecimento que antecede o referendo não é uma qualquer campanha política, mas sim um período de esclarecimento das consciências. A escolha no dia do referendo é uma opção de consciência, que não deve ser influenciada por políticas e correntes de opinião. Nós, os Bispos, não entramos em campanhas de tipo político, mas não podemos deixar de contribuir para o esclarecimento das consciências. Pensamos particularmente nos jovens, muitos dos quais votam pela primeira vez e para quem a vida é uma paixão e tem de ser uma descoberta.


Assim enunciamos, de modo simples, as razões para votar “não” e escolher a Vida:

1ª. O ser humano está todo presente desde o início da vida, quando ela é apenas embrião. E esta é hoje uma certeza confirmada pela Ciência: todas as características e potencialidades do ser humano estão presentes no embrião. A vida é, a partir desse momento, um processo de desenvolvimento e realização progressiva, que só acabará na morte natural. O aborto provocado, sejam quais forem as razões que levam a ele, é sempre uma violência injusta contra um ser humano, que nenhuma razão justifica eticamente.

2ª. A legalização não é o caminho adequado para resolver o drama do “aborto clandestino”, que acrescenta aos traumas espirituais no coração da mulher-mãe que interrompe a sua gravidez, os riscos de saúde inerentes à precariedade das situações em que consuma esse acto. Não somos insensíveis a esse drama; na confidencialidade do nosso ministério conhecemos-lhe dimensões que mais ninguém conhece. A luta contra este drama social deve empenhar todos e passa por um planeamento equilibrado da fecundidade, por um apoio decisivo às mulheres para quem a maternidade é difícil, pela dissuasão de todos os que intervêm lateralmente no processo, frequentemente com meros fins lucrativos.

3ª. Não se trata de uma mera “despenalização”, mas sim de uma “liberalização legalizada”, pois cria-se um direito cívico, de recurso às instituições públicas de saúde, preparadas para defender a vida e pagas com dinheiro de todos os cidadãos.
“Penalizar” ou “despenalizar” o aborto clandestino, é uma questão de Direito Penal. Nunca fizemos disso uma prioridade na nossa defesa da vida, porque pensamos que as mulheres que passam por essa provação precisam mais de um tratamento social do que penal. Elas precisam de ser ajudadas e não condenadas; foi a atitude de Jesus perante a mulher surpreendida em adultério: “alguém te condenou?... Eu também não te condeno. Vai e doravante não tornes a pecar”.
Mas nem todas as mulheres que abortam estão nas mesmas circunstâncias e há outros intervenientes no aborto que merecem ser

julgados. É que tirar a vida a um ser humano é, em si mesmo, criminoso.

4ª. O aborto não é um direito da mulher. Ninguém tem direito de decidir
se um ser humano vive ou não vive, mesmo que seja a mãe que o acolheu no seu ventre. A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não. Mas desde que uma vida foi gerada no seu seio, é outro ser humano, em relação ao qual tem particular obrigação de o proteger e defender.

5ª. O aborto não é uma questão política, mas de direitos fundamentais. O respeito pela vida é o principal fundamento da ética, e está profundamente impresso na nossa cultura. É função das leis promoverem a prática desse respeito pela vida. A lei sobre a qual os portugueses vão ser consultados em referendo, a ser aprovada, significa a degenerescência da própria lei. Seria mais um caso em que aquilo que é legal não é moral.

 Pedimos a todos os fiéis católicos e a quantos partilham connosco esta visão da vida, que se empenhem neste esclarecimento das consciências. Façam-no com serenidade, com respeito e com um grande amor à vida. E encorajamos as pessoas e instituições que já se dedicam generosamente às mães em dificuldade e às próprias crianças que conseguiram nascer.

In: Agência Ecclesia


Nossa Senhora da Conceição

VOTE NÃO AO ABORTO


VOTE NÃO AO ABORTO

"Depósito de gás no meio de jardim infantil"

Foto : Oeste Online

Segundo noticiou o Oeste Online numa reportagem de Francisco Gomes :

"A Comissão de Moradores da Urbanização Bela-Vista, nas Gaeiras, queixou-se à Câmara Municipal de Óbidos porque as habitações são servidas por um sistema provisório de fornecimento de gás que se arrasta há cerca de seis anos, aquando das primeiras construções no local.“Esta situação afigura-se como de potencial risco, em virtude de qualquer pessoa conseguir abrir as portas da casa do gás, sendo fácil dobrá-las, facto que já aconteceu por parte de jovens que passando pelo local efectuaram os referidos distúrbios”, apontou a Comissão.Os moradores estão também preocupados porque foi colocado no meio de um jardim infantil público um depósito subterrâneo para futuro fornecimento de gás, que apesar de se encontrar vazio, configura “uma situação perigosa e inestética”.De acordo com a Comissão, a autarquia informou que o problema seria resolvido até Setembro último, altura em que a Lusitânia Gás forneceria gás natural a toda a freguesia. Contudo, os moradores obtiveram a informação da empresa de que a urbanização não se encontrava englobada no projecto, pelo que não havia uma perspectiva de fornecimento a curto, médio ou longo prazo. De qualquer forma, ainda não foi concretizado o fornecimento de gás às Gaeiras, indicou a Comissão.Contactada pelos moradores, a empresa Marques e Sousa manifestou estar disposta a fornecer gás à urbanização em construção a Oeste da Urbanização Bela-Vista, podendo aí colocar um depósito que fornecesse gás às duas urbanizações e retirando definitivamente o depósito de gás que se encontra no meio do jardim infantil. A Comissão pede à Câmara que seja adoptada uma solução para resolver o assunto."

O CDS PP / ÓBIDOS pede a rápida intervenção da CMO na resolução deste assunto que está a preocupar a população de Gaeiras e coloca em risco as crianças do Jardim Escola.

Carlos Pinto Machado


"A Protecção Civil
é uma tarefa de todos para todos."
O CDS PP / Óbidos subscreve
e presta a sua solidariedade com a população de Óbidos.
Carlos Pinto Machado
Foto : Oeste Online
A nossa solidariedade para com a população e para com a CMO.
O CDS PP / ÓBIDOS, Carlos Pinto Machado

6 BONS MOTIVOS PARA DIZER NÃO AO ABORTO




O CDS PP / ÓBIDOS

SOLIDÁRIO

COM OS MAIS

DESFAVORECIDOS

BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO

Banco Local de Voluntariado

O Município vai implementar o Programa Óbidos Voluntário que consiste na criação de um Banco Local de Voluntariado. Esta iniciativa é o culminar do trabalho que já tem vindo a ser desenvolvido no Concelho de Óbidos no âmbito da promoção do voluntariado, sendo este encarado como um recurso imprescindível para o desenvolvimento local, bem como um forte impulsionador para o envolvimento cívico de todos.

A apresentação pública do Óbidos Voluntário está agendada para dia 7 de Dezembro, pelas 17h30, na Galeria novaOgiva, e enquadra-se na programação do evento Óbidos Vila Natal BES. Esta cerimónia contará com a presença da Presidente do Conselho Nacional Para a Promoção do Voluntariado, Elza Chambel, e do Padre António Vaz Pinto, que vem dar um testemunho sobre as suas ligações ao voluntariado, nomeadamente na qualidade de Fundador do Banco Alimentar Contra a Fome e da Associação de Leigos para o Desenvolvimento. Esta cerimónia será também uma forma para o Município fazer um reconhecimento público a algumas pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento do Concelho pela via do trabalho voluntário.
O CDS PP / ÓBIDOS APOIA
ESTA INICIATIVA DE SOLIDARIEDADE DA CMO
Carlos Pinto Machado
VOTE NÃO NO REFERENDO
AO ABORTO

VOTE NÃO AO ABORTO

25 de Novembro de 1975, PORTUGAL SEGUIU O CAMINHO DA DEMOCRACIA

"A 25 de Novembro de 1975, Portugal
livrou-se de uma Ditadura Comunista
e enveredou por um regime democrático"
Reflexão de Carlos Pinto Machado,
CDS PP Óbidos

25 de Novembro de 1975 - A vitória da Democracia em Portugal

"31 anos da implantação de um regime verdadeiramente democrático em Portugal".
"Em 25 de Novembro de 1975 a moderação venceu a insanidade",
disse Nuno Melo, lider da Bancada Parlamentar do CDS PP




O CDS PP


É A VERDADEIRA ALTERNATIVA

PARA O

CONCELHO DE ÓBIDOS

sábado, 25 de novembro de 2006

REFLEXÃO

FETO HUMANO
COM 6 SEMANAS

NOVO BLOG - CDS PP / ÓBIDOS

Não pretendemos ser mais um Blog do "bota abaixo" como alguns que infelizmente conhecemos que falam sobre Óbidos.

O " cdsppobidos.blogspot.com " terá uma postura de intervenção politica responsável e construtiva.

Somos um partido democrata cristão, logo óbviamente defendemos Valores e a nossa principal preocupação são as Pessoas.


O CDS PP / ÓBIDOS,

CARLOS PINTO MACHADO

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

ASSINALAR O "25 DE NOVEMBRO" TODOS OS ANOS


O CDS-PP anunciou hoje que vai insistir no agendamento em plenário de um projecto de deliberação entregue pelo partido há um ano e que pretende uma comemoração anual pela Assembleia da República do 25 de Novembro de 1975. "A Assembleia da República que hoje integramos, significando o povo que nos elege, exige que lembremos e comemoremos o 25 de Novembro de 1975", defendeu o líder parlamentar democrata-cristão, Nuno Melo, garantindo que irá insistir no agendamento do projecto na próxima conferência de líderes parlamentares.


O deputado do CDS-PP sublinhou que se comemoram no sábado "31 anos da implantação de um regime verdadeiramente democrático em Portugal". "Em 25 de Novembro de 1975 a moderação venceu a insanidade", disse Nuno Melo, numa declaração política no Parlamento,considerando que é a esta data que se deve "a democracia consolidada" e "a liberdade de expressão".


Na resposta, o deputado socialista Marques Júnior, um dos 'capitães de Abril', salientou que "a democracia nasceu a 25 de Abril". "É o 25 de Abril a data matriz da nossa democracia. Foi o 25 de Abril que acabou com a ditadura, foi o 25 de Abril que acabou com a guerra", contrapôs. Apesar de manifestar a sua concordância com Marques Júnior, ...

...o líder parlamentar do CDS-PP reiterou que "só se cumpriram verdadeiramente as liberdades que a revolução preconizou com o 25 de Novembro". "O 25 de Abril é hoje celebrado e comemorado, o 25 de Novembro ainda não, e é exactamente aquilo que pretendemos", realçou Nuno Melo.

ABORTO : O "NÃO" DE TODOS


O "NÃO" DE TODOS

Movimentos islâmicos, budistas, hindús e testemunas de Jeová reuniram-se:

«Aceitamos a contracepção, desde que não seja abortiva. Porque consideramos que há uma vida que se está a formar desde o primeiro momento da concepção»
NO REFERENDO´PARTICIPE VOTANDO
NÃO AO ABORTO
O CDS PP/Óbidos dá aqui nota á população de Óbidos
da seguinte noticia extraida do Site da CMO e que é de
relevante importância :


Cheias - Adopção de medidas preventivas
(Sexta, 24 de Novembro de 2006)

Protecção Civil de Óbidos

Devido às más condições atmosféricas e à subida das águas do rio Arnóia, a EN8, junto a Óbidos, está, neste momento cortada (17h00 - 24 Novembro 2006). Estão ainda cortadas outras estradas e caminhos municipais, nomeadamente a que liga A-da-Gorda ao Pinhal, Óbidos à Gracieira, Óbidos ao Arelho e Vau ao Arelho.

Também a elevada quantidade de precipitação na última hora fez com que a barragem do Rio Arnóia esteja, actualmente, a debitar a 30 por cento, mais 10 por cento que há duas horas atrás.

São descargas controladas seguidas pelo Serviço Municipal de Protecção Civil e pelo IDRHa – Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica.

Recomendações à população


INUNDAÇÕES EM ZONAS URBANAS

No início do período de Outono são geralmente elevadas as quantidades de lixo depositadas nas embocaduras dos sistemas de águas pluviais, situação agravada pela queda de folhas de árvores que gera maiores situações de obstrução. Os detritos vegetais e outros materiais inertes que, durante a estação seca se depositaram ao longo das valetas das vias de comunicação, também contribuem para situações de obstrução dos canais de escoamento. As primeiras chuvas de Outono são, geralmente, responsáveis pelo arrastamento e concentrações destes resíduos sólidos em locais inadequados (sarjetas, sumidouros, valetas), originando acumulações de águas pluviais que poderão provocar cortes de vias de comunicação ou mesmo inundações nos pisos mais baixos de edificações.

Assim, recomenda-se que cada cidadão deve tomar uma atitude pró-activa, nomeadamente assegurando a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais dos quintais ou varandas, a limpeza de bueiros, algerozes e caleiras dos telhados de habitações, que proceda à limpeza e desobstrução de sumidouros valetas e outros canais de drenagem nos seus terrenos, removendo folhas caídas das árvores, areias e pedras que ali se depositaram previamente à época das chuvas.
Em conclusão, o Serviço Municipal de Protecção Civil chama a atenção de todos os munícipes para contribuírem desta forma a fim de minimizar os efeitos que possam ser causados pela queda de aguaceiros fortes e/ou prolongados.


A Protecção Civil é uma tarefa de todos para todos.


O CDS PP / ÓBIDOS apela á calma e á solidariedade de todos perante o que se está a passar no nosso concelho.

Carlos Pinto Machado

REFERENDO DO ABORTO


Referendo do ABORTO

O CDS-PP quer que o referendo ao aborto se realize a 25 de Março para "dar mais tempo" aos movimentos de cidadãos para se organizarem e fazerem campanha, disse hoje à Lusa o secretário-geral do partido Martim Borges de Freitas.

Esta posição foi segunda-feira à noite aprovada pela comissão executiva do CDS-PP, depois de ter sido defendida pelo líder do partido, José Ribeiro e Castro.

Segundo o secretário-geral e vice-presidente do CDS, a preferência pelo dia 25 de Março, "o primeiro domingo da Primavera", "foi o resultado da audição de uma série de opiniões de pessoas de dentro e de fora do partido".





O CDS PP É A VERDADEIRA ALTERNATIVA
DE DIREITA PARA PORTUGAL.
Foto : Oeste Online

"EN8 cortada ao trânsito
Mau tempo destrói estradas em Óbidos"
Segundo noticia no Portal Jornal Oeste Online
A nossa solidariedade para com a população de Óbidos e com a CMO.
O CDS PP / ÓBIDOS

O RETRATO DO ABORTO ÁS 10 SEMANAS
É PARA ISTO QUE O SOCIALISTA JOSÉ SÓCRATES E OS SEUS DISCIPLOS PEDEM A DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO, PERMITINDO A LIBERALIZAÇÃO DESTA PRÁTICA.
E AINDA TÊM O DESPLANTE DE PEDIR
À CLASSE MÉDICA O APOIO.
É INACREDITÁVEL.
NÃO SEJA CÚMPLICE, NO REFERENDO VOTE
NÃO AO ABORTO
Nós CDS PP defendemos o Direito à Vida
Reflexão e apelo de Carlos Pinto Machado do CDS PP/Óbidos

«que futuro se quer para o país, se queremos ser uma região dentro de uma federação qualquer, ibérica ou europeia»

Recomendo uma profunda reflexão sobre este pensamento de Sua Alteza Real Senhor Dom Duarte Pio de Bragança

Carlos Pinto Machado

Recomendo vivamente a leitura desta biografia portuguesa da autoria do Prof.Doutor Mendo Castro Henriques .
DOM DUARTE E A DEMOCRACIA

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Aborto. Se não é crime o que é?

É isto que o lider Socialista José Sócrates quer despenalizar ???

No referendo VOTE NÃO AO ABORTO.
Participe votando pelo Direito à Vida.

O CDS PP / ÓBIDOS, Carlos Pinto Machado

AS CONTRADIÇÕES DO "SIM"

AS CONTRADIÇÕES DO "SIM"
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Texto da Constituição, aprovada em 2 de Abril de 1976, por:


PS - Partido Socialista
PPD - Partido Popular Democrático (Actual PSD)
PCP - Partido Comunista Português
MDP/CDE - Movimento Democrático Português (Actualmente extinto. Os seus ex-militantes dividem-se entre PCP e BE)
UDP - União Democrática Popular (Membro fundador do BE)
ADIM - Associação de Defesa dos Interesses de Macau (Actualmente extinto)


Preâmbulo (...) A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais.

No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do País. (...)

Título II - Direitos, liberdades e garantias

Artigo 25.º (Direito à vida)

1. A vida humana é inviolável.

2. Em caso algum haverá pena de morte.

http://demokratia.blogs.sapo.pt/

Uma questão de falta de credibilidade.

Que credibilidade se pode dar a alguém que não defende o Direito à Vida ?

Pois é, para mim quem não defende o Direito à Vida não tem credibilidade nenhuma.

Meus caros, para quem não sabe, a tal social democrata cujo nome é Paula Teixeira da Cruz, é aquela que numa atitude de oportunismo politico criou condições para o afastamento e retirada da confiança politica à Dra. Maria José Nogueira Pinto , a nossa vereadora na CML e que estava a desenvolver um trabalho de inquestionável competência para o municipio de Lisboa .


Esta Paula Teixeira da Cruz é a mesma que anda para aí a dizer Sim á despenalização do Aborto, tal como alguns socialistas do partido do Sr. José Sócrates.

Não sei como o Prof. Carmona Rodrigues deu credibilidade a esta senhora. Talvez ande distraído.

Felizmente que não são todos assim, pois ainda há sociais democratas e socialistas, que não são oportunistas (refiro-me a oportunismo politico, é claro) e defendem o Direito à Vida, pelo que tal como eu vão votar Não ao Aborto.

O CDS PP / Óbidos, sempre atento e interventivo ,
Carlos Pinto Machado
"A Assembleia da República que hoje
integramos,
significando o povo que nos elege,
exige que lembremos
e comemoremos
o 25 de Novembro de 1975", ...

Nuno Melo, Lider da Bancada
Parlamentar do CDS PP
CDS PP ÓBIDOS
apoia "ÓBIDOS SOLIDÁRIO"

Campanha de Natal “Óbidos Solidário”


Desde 2002 que o Município de Óbidos e o CIS – Centro de Intervenção Social, através da iniciativa “Óbidos Solidário”, contribuem para que o Natal das famílias menos favorecidas seja mais feliz. Este ano, o Município de Óbidos e o CIS gostariam que todas as crianças carenciadas do concelho pudessem receber um presente. Assim, neste Natal, quando efectuar compras, adquira mais um brinquedo, livro ou jogo, e entregue na Junta de Freguesia da sua área de residência, no edifício da Câmara de Óbidos ou no CIS, situado no Bairro dos Arcos, em Óbidos, até 15 de Dezembro. Se não puder entregar pessoalmente a sua oferta, contacte a Junta de Freguesia mais próxima solicitando recolha ao domicílio. Pode ainda fazer a entrega do seu presente na iniciativa Vila Natal, a decorrer em Óbidos de 01 de Dezembro de 2006 a 06 de Janeiro de 2007. A oferta vai chegar a um lar desfavorecido do nosso concelho. - Nota da CMO

O CDS PP de Óbidos apoia "ÓBIDOS SOLIDÁRIO"
Carlos Pinto Machado