sábado, 12 de janeiro de 2008

"Ditadura Sócratica"


Segundo disse o insuspeitável socialista António Barreto :

"José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade (...) que Portugal conheceu nas últimas três décadas"

Será que é este camelo que vai executar Alcochete ?????????


"Como é possivel o autor da OTA executar Alcochete ?"


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje que o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, devia ser substituído por não dar garantias de cumprir "com sinceridade" uma política para o novo aeroporto "em que não acredita"."Como é que é possível o autor da Ota executar Alcochete? (…) é preciso que o país tenha alguém que acredite nesta escolha. Nada disto acontece com o ministro Mário Lino", afirmou o presidente do CDS-PP, em conferência de imprensa no Parlamento, sobre o anúncio do primeiro-ministro de escolher Alcochete para a construção do novo aeroporto internacional de Lisboa.

"Nada disto é pessoal, é uma questão de interesse nacional. Quem vai executar a política tem que acreditar nela. Como é que é possível estar um ministro a executar uma coisa em que não acredita. Com que sinceridade e fidelidade a si próprio?", questionou.Paulo Portas considerou que o anúncio do primeiro-ministro "foi uma desautorização pública e total da política do ministro das Obras Públicas"."Eu, que já fui ministro, se alguma vez fosse tecnicamente, cientificamente e politicamente desautorizado, tirava daí as consequências e dizia ao primeiro-ministro `eu para isto não sirvo´", afirmou. Lusa

11 de Janeiro em Óbidos


"Óbidos celebra (ou) no dia 11 de Janeiro o seu Feriado Municipal. Esta é uma data muito importante para Óbidos, uma vez que assinala a tomada da vila aos Mouros.


O programa de comemorações
este ano é o seguinte:


Dia 9 de Janeiro 18h00


Apresentação do Balanço da Actividade do 2.º ano do Centro de Intervenção Social do Município de Óbidos, no Salão Nobre dos Paços do Concelho


11 Janeiro, Feriado Municipal

09h45
Recepção dos convidados na Porta da Vila pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Óbidos

10h00 Sessão Solene no Salão Nobre dos Paços do Concelho

11h30 Missa na Igreja de S.Pedro Presidida pelo Pároco de Óbidos

15h00 Apresentação da Parceria público-privada OB2 , no Museu Municipal de Óbidos

16h30 Apresentação do Complexo Logístico Municipal e da Loja Itinerante do Cidadão, no Auditório Municipal da Casa da Música

18h00 Apresentação do novo site Óbidos Turismo, no Hall do Auditório Municipal da Casa da Música

18h30 Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da Associação Óbidos.com, no Auditório Municipal da Casa da Música

20h00 Inauguração da Obra de João Tabarra – no Centro de Design de Interiores Maria José Salavisa, 7 Maravilhas de Portugal (Org. EDP – Energia de Portugal e Município de Óbidos)

22h00 Concerto de Pedro Abrunhosa & Bandemónio, no Aqueduto (org. EDP, Energia de Portugal e Município de Óbidos)

00h00 Fogo de Artifício


Dia 12 de Janeiro

10h00
Descobrir Óbidos – Visita á Vila, Ponto de partida no Posto de Turismo de Óbidos (Org. Associação de Defesa do Património do Concelho de Óbidos)VI Passeio Pedestre de Óbidos, Concentração no Complexo Desportivo Municipal de Óbidos (Org. Clube de Atletismo de Óbidos)

10h30 IV Corta-Mato de Óbidos, no Complexo Desportivo Municipal de Óbidos

16h00 Inauguração da Extensão de Saúde de Amoreira

21h30 Concerto pela Orquestra Ligeira da SMRO, no Auditório Municipal da Casa da Música


Dia 13 de Janeiro

12h00
Inauguração da editora e livraria “ O Bichinho de Conto”, na antiga Escola Primária de Casais Brancos

14h00 Inauguração do relvado sintético da Sociedade Cultural e Recreativa Gaeirense, no Parque de Jogos Luís Filipe da Gama

15h00 Jogo inaugural Gaeirense – “Os Unidos”


Dia 16 de Janeiro

11h00
Inauguração da nova Sala do Centro de Convívio Melhor Idade de A-dos-Negros – Areirinha

15h00 Inauguração do Caminho Rural das Cesaredas (Olho Marinho) e assinatura de contratos de novos caminhos rurais (Camarnais, Fraldeu e Estrada das Favacas)


Dia 17 de Janeiro

Festa Tradicional de Santo Antão (todo o dia)


Dia 18 de Janeiro

20h30
Jantar dos funcionários do Município de Óbidos


Dia 19 de Janeiro

12h00
Inauguração do Jardim-de-Infância do Arelho

13h00 Almoço Convívio na Sede da Associação Cultural e Recreativa Arelhense

15h00 Jogo de inauguração do Relvado Sintético do Arelho, Velhas guardas

16h00 Inauguração da Rede de Parques Infantis: Sobral da Lagoa

21h00 V Gala do Concelho de Óbidos, na Gracieira

Apresentação da Gala: João Carlos Costa

Rancho Folclórico da Capeleira

Grupo de Música Popular e Sacra “Coral Nascente”Cavaquinho – Victor Mata

Grupo de Teatro Fracos mas Teimosos

Poeta Popular – José Henrique Félix

Rancho Folclórico do Centro Cultural e Recreativo do ArelhoBanda da Sociedade Filarmónica Gaeirense


Dia 20 de Janeiro

15h00
Apresentação da Gala: João Carlos Costa

Escola de Música de Óbidos- classe de violino

Poeta Popular – Carminda Carreira

Rancho Folclórico “As Estrelas do Arnóia”

Coro Infantil de Óbidos

Rancho Folclórico “Os Populares do Olho Marinho”Grupo Coral Alma Nova

Poeta Popular – Maria Lurdes Oliveira

R.F “ Os Populares do Olho Marinho” – Grupo Infantil

Banda da União Filarmónica de A-da-Gorda

Dia 21 de Janeiro

18h30
Geminação de Óbidos e Gramado, Museu Municipal


In Oeste Online



quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

"Sócrates mais uma vez não cumpre com o que prometeu aos Portugueses"


Paulo Portas acusou, no debate quinzenal, José Sócrates de preferir "um compromisso com outros primeiros-ministros ao compromisso que fez com o seu próprio país”, ao vir agora optar por ratificar o Tratado de Lisboa no Parlamento.
O Presidente do CDS acusou mesmo o Primeiro-ministro de ter preferido “uma atitude de receio, o receio dos resultados do referendo, a uma promessa de coragem, que é fazer o referendo”.
Para Paulo Portas, esta atitude demonstra claramente que José Sócrates "deixou de confiar nos portugueses para aprovar um tratado que tem o nome da capital portuguesa. Enquanto o senhor mudaria de opinião sobre o tratado, os portugueses começam a mudar o que pensam de si", criticou Portas.

Na sua intervenção o líder do CDS recordou a pergunta aprovada pela Assembleia da República na revisão constitucional de 2004 com vista a um referendo europeu, defendendo que os principais aspectos - a carta dos direitos fundamentais, a regra da maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia - transitaram do Tratado Constitucional para o novo Tratado de Lisboa.
Portas desafiou ainda o Primeiro-ministro a dizer se “vai aposentar” o Secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, depois de este ter dito que era muito bom para os pensionistas poderem ter mais 60 cêntimos divididos pelo mês, em vez de receberem de uma vez só no primeiro mês do ano, o aumento das pensões.
Daí Paulo Portas ter criticado que “ isso de estar a regatear 68 cêntimos de aumentos em pensões de 230 euros é humilhante para os próprios, vexatório para os cidadãos e revoltante para quem é mais pobre”.
Face à constante perda de poder de compra dos pensionistas, desde a tomada de posse do governo PS, Paulo Portas desafiou Sócrates para já amanhã debater num canal qualquer de televisão, este tema, porque “em três anos de governação socialista as pensões aumentaram 13 euros e qualquer coisa, em três anos de governação com Bagão Félix aumentaram 34 euros", disse.
O Presidente centrista questionou ainda José Sócrates sobre o valor dos aumentos dos preços bens essenciais, como o pão, o leite, ou a manteiga, defendendo que o aumento das pensões - no máximo 2,4 por cento - não é suficiente para cobrir este acréscimo.
Questões que se impõem fazer, disse Portas por serem as mesmas que são feitas, por toda a gente, que teve um aumento de 2,4 por cento. Como não obteve resposta do Primeiro-ministro, Paulo Portas desafiou-o a dizer ao Grupo Parlamentar do PS para aceitar “o corrector da inflação proposto pelo CDS para compensar a subida previsível dos preços”.
Neste debate quinzenal, ficou ainda o desafio dos centristas para o governo aprovar a constituição de uma comissão de inquérito à supervisão bancária em Portugal, isto, se na audição do governador do Banco de Portugal na Assembleia da República, ficar provado que esta instituição conhecida as operações bancárias em offshore, realizadas por accionistas de bancos privados.

CDS


com Lusa

[09-01-2008]

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

NO DN de hoje. Artigo de opinião do Prof.Doutor João César das Neves


'Ó PORTUGAL HOJE ÉS NEVOEIRO...'

João César das Neves

professor universitário


naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt



São já evidentes os sinais que o consulado Sócrates deixará na vida nacional. O País está diferente, muito diferente. Mais sombrio, mais confuso, mais medroso. Deve ser dito em seu abono que isto não vem dos propósitos do Governo. Os ministros ficam confusos com o escorregar insensível do sistema, empurrado não por políticas, mas por danos colaterais.José Sócrates, edição revista e corrigida de António Guterres, eliminou o aspecto bonacheirão e incompetente e introduziu um ar mais dinâmico e cuidadoso. Sob a obsessiva maquilhagem mediática tem tomado medidas importantes e obtido resultados significativos. Mas sempre perplexo com a teimosa paralisia da economia, causada por três elementos que corroem o tecido nacional.Primeiro, a austeridade atabalhoada. A derrapagem de Guterres e sucessores impunha o rigor financeiro, que o Governo abraçou com coragem e sem convicção. Foram conseguidos resultados no Orçamento, mas tratando os sintomas, não a doença. Cortou-se onde se podia, não onde se devia. Enfrentaram-se os interesses instalados, sem os deslocar. O buraco está só oculto. Ressurgirá. Entretanto sacrificam-se instituições, quebram-se equilíbrios, mina-se a moral dos serviços. A administração ficou mais rude, a solidariedade mais burocrática, a sociedade mais desigual.O sinal está nos números. Declarações firmes, cortes arrojados e protestos ruidosos apregoam que vivemos em abstinência. Mas em quatro anos (de 2005 ao previsto para 2008) a despesa global da administração pública aumentou um total acumulado de 15%, a despesa corrente primária 21%, as receitas fiscais 26%. O défice desceu espremendo a economia.Segundo elemento, a tentação totalitária. Com a maioria absoluta e os resultados das sondagens o atávico apetite dirigista dos socialistas tornou-se irresistível. Os objectivos são meritórios, da luta contra a evasão fiscal, aquecimento global e tabagismo à protecção da cultura, sociedade laica e segurança nas estradas. O resultado é uma intolerável intromissão regulamentar, maníaca inspecção e generalizada desconfiança. Repetem-se as provocações patetas à Igreja e tradição. O Governo sacrifica a liberdade no altar da esterilização. Está abafado viver em Portugal.O símbolo aqui é a homérica entrevista do director da ASAE ao semanário Sol (29/12/2007). Julga-se funcionário zeloso mas é caricatura alimentícia da Gestapo. Embriagado de estatísticas e regulamentação europeia, ignorante da realidade económica e insensível às consequências sociais, ergue-se como bloqueio fundamentalista e arrogante ao progresso e iniciativa empresarial. Num país vivo seria preso. Neste paroxismo boçal já se vê condecorado.Terceiro elemento, a deriva corporativa. Fala-se de compadrios e corrupções, acusa-se a influência surda da Maçonaria. Acima de tudo é palpável o crescente senhorio de uma nomenklatura pós-moderna instalada nos corredores do poder.A saga do BCP manifesta este traço. O Governo é inocente na calamidade daquela que permanece uma empresa por acções. Mas o efeito final, qualquer que seja, significa a captura de um centro de decisão nacional por quadros do PS ou PSD. Um dos poucos poderes independentes da sociedade civil caiu na rede da actual nobreza suburbana.Discursos e estatísticas animam Portugal, mas os êxitos e perspectivas são tão artificiais quanto os sonhos do plano tecnológico e a charada do novo aeroporto. Só existem lucros sob o halogéneo dos centros comerciais, porque a ilusão da austeridade, a tentação totalitária e a deriva corporativa afundam a economia no marasmo sorridente.Como símbolo global da legislatura ficará o Tratado de Lisboa. Um diploma incompreensível e sem significado que embrulha a realidade intrincada num consenso aparente. A presidência portuguesa, sem nenhuma agenda fora do circo diplomático, ainda está convencida que aquela grotesca palhaçada foi um sucesso. O sorriso tolo da foto de família consagra a mediocridade europeia. Atrás vê-se "este fulgor baço da terra que é Portugal a entristecer".