sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Humor com verdade...

"CALOTES POLITICOS"
Pinóquio Carvalho & BT Marioneta
O "Pinóquio Carvalho" do PS de Óbidos & "BT Marioneta", continuam a difamar e a perseguir politicamente um cidadão Obidense que foi candidato a Presidente
da Assembleia Municipal de Óbidos pelo CDS PP .
Até quando é que este "fantoche" se presta a ser manipulado por esta cambada pseudo - socialista
com "tiques fascisantes e Pidescos" ?

Será que ninguém põe termo a isto,
ou isto é que é a democracia "sócratica"?

Paulo Portas desafia José Sócrates a demarcar-se do Ministro da Agricultura


O líder do CDS-PP desafiou hoje, o primeiro-ministro a demarcar-se das afirmações do titular da Agricultura, que o acusou de ter "calotes políticos", isto depois de Paulo Portas ter afirmado que o Ministério da Agricultura "pratica uma política de calote" em relação aos agricultores por pagamentos devidos que ainda não foram feitos.

Paulo Portas, apresentou neste debate quinzenal no Parlamento,
os documentos oficiais do Ministério da Agricultura, de Novembro de 2007 nos quais era dito que “as indemnizações compensatórias iam ser pagas de 24 a 28 de Dezembro 2007 e as medidas Agro-Ambientais iam ser pagas a 31 de Dezembro de 2007”.

Assim, Portas perguntou ao Primeiro-Ministro se este “cauciona o uso de insinuações pessoais no discurso político” e se subscreve as insinuações feitas por Jaime Silva.

Após Sócrates apenas ter lamentado o incidente, sem o repudiar, o Presidente centrista afirmou: - "O respeito que tinha por si perdi-o ao decidir não demarcar-se das afirmações do seu ministro [da Agricultura] ", uma vez que “é preciso haver decência na política".

Paulo Portas acusou ainda José Sócrates de "não ter grandeza" ao não demarcar-se do seu ministro da Agricultura, de usar "o medo como instrumento político" e de “recorrer à brigada da calúnia”. Por isso, Paulo Portas garantiu a Sócrates: " eu não tenho medo de si".

Na sua intervenção, Paulo Portas acusou novamente o ministro da Agricultura de fazer "insinuações pessoais", de "se substituir ao poder judicial" e de ter contado com o silêncio do primeiro-ministro.

"O senhor calou-se", acusou o deputado e líder do CDS-PP, depois de lembrar que o ex-ministro Nobre Guedes foi ilibado no caso Portucale, Telmo Correia foi apenas testemunha e a ele próprio as autoridades não fizeram sequer uma pergunta.

CDS com Lusa

Na Gazeta das Caldas de 29/02/2008

Paulo Portas reuniu
com militantes das Caldas e de Óbidos
Na sequência da reunião que ocorreu com o Dr. Paulo Portas na concelhia do CDS/PP das Caldas da Rainha, divulgada com grande destaque na edição de 15/02/2008 desse prestigiado jornal, venho manifestar a minha posição face ás referencias que fizeram à minha pessoa enquanto ex-candidato autárquico do CDS/PP em Óbidos, nomeadamente ao clima de “tensão” existente entre mim e Francisco Braz Teixeira, bem como ás queixas apresentadas pelo PS Óbidos à distrital de Leiria do CDS/PP e também em relação à actividade na blogoesfera.
Em primeiro lugar, congratulo-me bastante em ter tido a confirmação na referida reunião, que a minha postura de intervenção politica em relação à oposição ao PS e ao governo de Sócrates, está em perfeita sintonia com a orientação estratégica dada pelo líder do CDS/PP, Dr. Paulo Portas;
Relativamente ao PS Óbidos e ao falso argumento que utilizou para me atacar quando questionou as estruturas distritais do meu partido sobre quem era o Delegado Concelhio do CDS/PP Óbidos, é reveladora do grande incomodo em que me tornei para os socialistas obidenses, face à oposição que tenho protagonizado à forma com o PSD do Telmo Faria gere a CMO, procurando sempre intervir de forma construtiva e assertiva em prol do melhor para o concelho de Óbidos. Reitero o que tenho dito sempre em relação à forma como o PS Óbidos faz oposição a Telmo Faria , que classifico como uma oposição do “bota abaixo”, muito pouco dignificante para quem a pratica. Diria que esta postura, seguramente não colhe dividendos por parte da maioria do eleitorado, e em democracia deixa muito a desejar;
Registo também, que sempre que eu manifesto a minha concordância com algumas iniciativas que eu considero positivas e que têm sido protagonizadas por Telmo Faria na gestão da CMO, deixo o PS Óbidos nervoso, com reacções de manifesto desespero a que temos assistido, desde o comunicado persecutório que o PS me dirigiu, aos ataques que me são dirigidos na Blogoesfera no Forúm Sobre Óbidos de Francisco Braz Teixeira e do socialista Luís Carvalho;
Só tenho a lamentar, que sendo o PS o único partido de oposição eleito em Óbidos nas ultimas autárquicas, que mantenha uma postura ineficaz e destrutiva face ao desempenho do executivo da CMO, postura que obviamente nos deixa a todos nós democratas, completamente desconcertados. Os socialistas têm perdido oportunidades únicas para condicionar de forma positiva o desempenho de Telmo Faria na gestão da CMO, beneficiando desta forma o concelho e os obidenses;
Se estes protagonistas do PS Óbidos alguma vez ganhassem as eleições autárquicas de 2009,que eu acho impossível, seria certamente um retrocesso no futuro do concelho de Óbidos, disso não tenham quaisquer dúvidas;
Não vou obviamente trazer para a praça pública assuntos da vida interna do CDS PP, contudo apenas refiro que em relação ao Francisco Braz Teixeira, eu não sou nem nunca fui delegado concelhio, mas enquadro-me na facção democrata cristã e monárquica do CDS/PP Óbidos e as minhas intervenções vão nessa linha de pensamento. Diria que me situo politicamente numa direita social, que se preocupa com as pessoas e com a sua qualidade de vida em sociedade, numa perspectiva democrata cristã é claro.
Quanto ao meu blogue o cdsppobidos.blogspot.com, podem constatar que é genérico e que tem espaço para opiniões diversas, pois divulgo artigos de opinião de conhecidos “opinion leaders” que nem sequer são do CDS PP. A “histeria” do PS de Óbidos em relação ao referido blogue, é a sátira e humor politico que é feita ao PS e a Sócrates, mas lamento, em democracia não há lugar a censura, e eu também não a admito a ninguém, muito menos ao PS.

Carlos Pinto Machado

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

No Jornal das Caldas de 27/02/2008


Pinto Machado
elogia Câmara de Óbidos

Carlos Pinto Machado, ex-candidato autárquico do CDS-PP em Óbidos, comentou o projecto ARQ-ÓBIDOS da iniciativa da Câmara, elogiando a autarquia por “querer preservar e divulgar os registos paroquiais dos obidenses desde o séc. XVI até aos inícios do séc. XIX”. “Diria que é notável esta iniciativa”, sublinhou.
Segundo revelou, também se dedica “por hobbie à genealogia desde os 14 anos de idade, pelo que não posso deixar de louvar a iniciativa da Câmara Municipal de Óbidos”.
“Todas as famílias têm uma história, a sua história. Esta iniciativa desmistifica por completo que a investigação genealógica é só para as elites. A genealogia é para todos, sejam ricos ou pobres, com origem na nobreza ou no Povo. Todos têm costados nobres, todos têm origens plebeias e vice-versa. Diria que esta iniciativa democratiza a investigação genealógica e torna-a acessível para todos. É um bom exemplo para os outros concelhos seguirem”, manifestou.
Carlos Pinto Machado faz um apelo “aos jovens e aos mais velhos que investiguem a história da vossa família”.
Embora se considere “um obidense de alma e coração”, não tem origens em Óbidos, apesar de “remotamente descender do senhor da Quinta do Furadouro em Olho Marinho, Dom João d’Eça, filho do Rei D. Pedro e de D. Inês de Castro (que também viveram no concelho de Óbidos uma parte da sua história de amor, mundialmente conhecida)".
Noticia da autoria do Dr.Francisco Gomes

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

No DN de hoje. Recomendo a leitura.

O SILÊNCIO É DE OURO
João César das Neves
Professor Universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

Vivemos na era da informação, na sociedade mediática, no tempo da imagem. Não é propriamente novidade. Já cá andamos há tantos anos que talvez fosse altura de aprender a viver com isso. O mais surpreendente é constatar a crescente dificuldade em lidar com aquele mundo em que nascemos. Os disparates e tolices parecem multiplicar-se.Alguns são caricatos. Por exemplo, temos visto uma sucessão de funcionários públicos superiores atropelarem-se na ânsia de arranjar sarilhos com declarações à imprensa.O enredo é tão semelhante e ingénuo que faz dó ver como essas eminências não percebem a armadilha antes de lá caírem. Começam por dar longas entrevistas que evidentemente ninguém lê. Surpreende logo que eles acreditem que alguém se interessaria pelas suas doutas opiniões e pomposas revelações.
Mas o que todos lêem são os extractos que a imprensa se encarrega de seleccionar, elaborar e propagandear, os pedaços mais sumarentos, chocantes, comprometedores.Seguem-se os inevitáveis desmentidos, correcções, apoios do ministro competente, pedidos de exoneração da oposição. Em consequência, aquela tarefa administrativa crucial para o País, que nunca seria favorecida se a entrevista corresse bem, fica dificílima ou até irremediavelmente comprometida após o deslize. Depois, é só esperar uns diazitos e tudo recomeça com outro ingénuo burocrata.Não há quem cale esses leais servidores do Estado? As gaffes dos ministros são já proverbiais, mas ao menos fazem parte das suas funções.Um político deve estar preparado para explicar as suas escolhas e prestar contas do caminho a seguir. Mas os funcionários não têm de se mostrar às tropas. O seu papel é monótono e silencioso, cumprindo ordens da tutela e operando os mecanismos. A sua influência está no cargo e nos resultados.Os media não notam que esta degradação também cai sobre eles.Os repórteres confundem as figuras tristes com jornalismo de qualidade. Em Portugal, relatos enviesados, manipulação descarada, boatos mesquinhos, piadinhas tolas, fotografias ridículas e notícias encomendadas passam por imprensa genuína.As dificuldades em viver neste mundo não se ficam pela vida pública. Na televisão, rádio, jornais ou auditórios é normal organizar colóquios, debates, mesas-redondas para lidar com questões de fundo.Mas como vivemos na sociedade mediática, não se podem fazer as coisas de forma esclarecedora. Empilham-se os oradores de múltiplas orientações, proveniências e atitudes. O resultado é uma cacafonia incompreensível que, levada a sério, deixaria toda a gente mais confusa que antes. Claro que, vivendo na era da informação, o povo sai satisfeito com uma ou outra ideia simplista que um interveniente mais habilidoso explicou de forma convincente.Vivemos num mundo de espelhos, numa fogueira de ilusões. Consideramo-nos informados e esclarecidos mas nos assuntos sérios, opções estratégicas, problemas de fundo, novas infra-estruturas, escândalos empresariais, temos de admitir que ninguém se entende.
Pior, a nossa vida é hoje agredida da forma mais violenta e boçal por aquilo que pretende divertir-nos. Não passaria pela cabeça de ninguém meter em casa os desconhecidos que encontra na rua. Mas à noite, na televisão, tudo o que vier é aceite obedientemente. Uma família pacata, num serão habitual, assiste a mais violência, crime, engano e miséria que uma aldeia medieval num ano de invasões bárbaras.Como viver numa sociedade assim? A única forma é enfrentá-la, como a um furacão: bem escorados nos valores e critérios básicos, escolhendo com cuidado as referências que nos guiam. Existe ainda um elemento importante, que uma das referências mais decisivas da actualidade acaba de formular.O Papa pediu há dias, no encontro quaresmal com o clero de Roma a 7 de Fevereiro, um "jejum de imagens e palavras". A sociedade mediática criou uma embriaguez de estímulos que embrulha e asfixia, manipula e embrutece. É preciso lidar com ela como com a poluição.Na era da informação é crucial lembrar que o silêncio é de ouro.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

A CULPA É DO SÓCRATES !

"Temos uma economia sem emprego, tivemos uma saúde sem humanidade, temos uma educação sem exigência, temos, muitas vezes, uma polícia sem autoridade e temos mais impostos"

Pois é, a sombra do "socas" diz tudo. Palavras para quê ?


CDS CENSURA "OPTIMISMO" DE JOSÉ SÓCRATES


Paulo Portas censurou hoje à noite o primeiro-ministro, José Sócrates, por assinalar "com tanto optimismo" os seus três anos de governo.O líder do CDS-PP falava à entrada para uma reunião partidária na Maia e referia-se ao balanço feito por Sócrates no primeiro dia do Fórum Novas Fronteiras. Portas explicou que a sua presença ali se devia à necessidade de ter "uma oposição capaz, que faça o trabalho bem feito, porque o país não está a ser bem governado".
O dirigente popular fez um balanço negativo do actual governo. "Temos uma economia sem emprego, tivemos uma saúde sem humanidade, temos uma educação sem exigência, temos, muitas vezes, uma polícia sem autoridade e temos mais impostos", apontou.Por tudo isto, Portas opina que "há razões para desejar uma mudança política a sério e essa tem de ser preparada".Paulo Portas aproveitou ainda para criticar o que definiu como um "lapso de memória" de Sócrates acerca da situação dos idosos antes e depois deste governo, acrescentando que é preciso "lembrar ao senhor primeiro-ministro algumas coisas que são comprováveis pelos factos"."Durante os cerca de dois anos e meio em que o CDS influenciou a política de pensões em Portugal, as pensões mínimas subiram 34 euros. Nos três anos de governo Sócrates, subiram 13 euros", reiterou.Portas concluiu que "este governo tem sido profundamente injusto com aqueles que, sendo mais idosos, são os mais vulneráveis".A uma questão sobre a mudança verificada na cúpula da Polícia Judiciária do Porto, Paulo Portas referiu que, no seu entender, Portugal enfrenta hoje um novo tipo de criminalidade, "sobretudo nas zonas urbanas".Para o líder do CDS-PP, há actualmente "mais crime violento e, às vezes, mais crime praticado por pessoas mais novas", pelo que defende "leis penais que sejam dissuasoras do crime e, portanto, que tenham quando é necessário mão dura".


CDS/Lusa


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

"Sócrates versus Sócrates"


DN 21/02/2008

SÓCRATES VERSUS SÓCRATES
Maria José Nogueira Pinto
Jurista

Na segunda-feira constatámos que ninguém faz aquilo melhor que José Sócrates: aquilo foi uma hora de televisão por conta do entrevistado não interessando nem a quantidade nem a qualidade dos entrevistadores. Num país onde os media instituíram o princípio de que "em política o que parece é", a Sócrates basta-lhe parecer, exercício em que se tornou exímio. Com rapidez e lógica, poucas premissas mas constantemente repetidas, números quanto baste, um tom levemente magoado quando se trata de qualquer ataque pessoal, uma certa impaciência face à incompreensão dos entrevistadores da importância do que estava a dizer, esse truque decisivo de falar para os espectadores por cima da cabeça dos jornalistas. Fez o que quis.Tornou tudo óbvio. Quando explicou que remodelou para que tudo continuasse na mesma. Afinal o único erro de Correia de Campos foi não ter sabido comunicar, perdeu a confiança dos portugueses, coisa que com bom marketing não acontece, veja-se o exemplo do primeiro-ministro. E quanto aos objectivos da governação, que se impôs e nos impôs? São obviamente aqueles que qualquer país desenvolvido já cumpriu e, portanto, indiscutíveis. Aliás, foi para nos desenvolver que ele se instalou em S. Bento.Mostrou-se, obviamente, um governante habilitado, capaz de fazer frente ao deficit público, ao estado da economia, ao desemprego. Atacou nas três frentes, tem estratégia e táctica, não fez como os outros, coitados, que só agarraram uma frente e deram com a economia de pantanas. Porque estas questões são complexas, só quem não sabe é que não entende, isto de subir meio ponto percentual aqui e descer um ponto acolá não é coisa simples. E ele é como um malabarista bem treinado, faz girar as três bolas em simultâneo. E agora que já está a casa mais arrumada vai puxar da sua consciência social, está visto que sim, são os velhinhos, os deficientes, as famílias, as crianças... Porque não é um insensível como dizem as más línguas, é apenas lúcido, pragmático. Mas estas atenções para com os mais carenciados vão muito a tempo, aliás vão mesmo a tempo.A resposta à pergunta se se vai recandidatar não foi exactamente um tabu, foi o mesmo que dizer: agora nada me distrai deste desígnio, não vou fazer demagogia para ganhar eleições, não baixo impostos mesmo que isso me crie problemas morais e a seu tempo se verá. Recado que dirige, pessoalmente, aos espectadores para que vejam nele o primeiro-ministro de todos os portugueses e também ao PS, partido de que é um filho incómodo, que já percebeu que não está no poder sem Sócrates e não está confortável no poder com Sócrates.Depois disto, que foi "o que pareceu", que concluir? Pode dizer-se que o primeiro-ministro vive de uma renda de situação, a situação em que se encontram os partidos da oposição. Mas se for precisamente o contrário, a oposição está assim porque Sócrates é assim? Pode dizer-se que o primeiro-ministro mentiu. Mas não mentiu. Não completamente e isso é quanto basta. Pode dizer-se que é um megalómano perito em propaganda. Mas o que parece excessivo e grandiloquente no seu discurso ele tem o cuidado de explicar que é ambição, ambição para Portugal, auto-estima nacional, punch e método.Ora, uma reeleição de Sócrates com maioria absoluta passa pela conquista do centro e até de alguma direita. Se fez a remodelação para calar a esquerda, foi para este potencial eleitorado que falou agora. Um eleitorado que gosta de resultados, de quem exerça a autoridade, de quem faça um discurso aparentemente consistente, de quem fale de govenação em vez de política, de quem não tenha nenhum conteúdo ideológico. Um eleitorado que, em Portugal, aumenta cada dia que passa.E os partidos de Direita? Parece estranha esta preocupação de se autofragmentarem em facções e tendências num momento como este! Esquecidos da distinção, essencial em política, entre inimigo próximo e inimigo principal. O inimigo próximo destes partidos são eles próprios. O inimigo principal é Sócrates.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Até quando é que temos que sofrer as consequências da governação do "Pinóquio Socas" ??????


QUE DESCARAMENTO PARA COM OS PORTUGUESES

NUNO MELO DIZ QUE SÓCRATES
RECORREU À PROPAGANDA MAIS DESCARADA
Nuno Melo considerou hoje que a entrevista do primeiro-ministro à SIC foi uma demonstração de que José Sócrates já "está em plena campanha eleitoral" para a eleições legislativas de 2009.

"Das duas uma: ou o primeiro-ministro já não tem a noção do país que governa ou já está em campanha eleitoral, recorrendo à propaganda mais descarada", disse à Agência Lusa o ex-líder parlamentar dos centristas.

Nuno Melo considera-se "chocado" pela alegada insensibilidade do primeiro-ministro na abordagem de problemas que afectam a vida dos portugueses, como o encerramento de serviços de saúde, o desemprego ou a educação.
"Existem em Portugal 470 mil desempregados e a taxa de desemprego é a mais alta dos últimos 21 anos", refere Nuno Melo, salientando que se José Sócrates estivesse de "boa fé" teria feito referência a situações críticas como as que afectam os vales do Cávado e do Sousa, onde a taxa de desemprego é cerca do dobro da média nacional, atingindo os 15 por cento.

"Mais uma vez, ou o primeiro-ministro não conhece o país que governa ou recorre a mais um golpe de propaganda, ao dizer que criou postos de trabalho [nos últimos três anos]", afirmou Nuno Melo.

O deputado do CDS-PP manifestou-se ainda chocado "como o que foi dito" pelo primeiro-ministro a propósito do BCP, considerando "incompreensível" que Sócrates não se tenha oposto publicamente à saída de gestores com "acesso a informações privilegiadas" da Caixa Geral de Depósitos para um banco privado.

Nuno Melo referiu ainda não compreender o tom usado por José Sócrates para se referir ao ex-ministro da Saúde Correia de Campos. "Ao ouvir a entrevista [de José Sócrates], em que o primeiro-ministro garante que as reformas vão continuar, pode quase concluir-se que Correia de Campos foi vítima de uma grande injustiça", ironizou o deputado centrista.

Lusa
19-02-2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

"Referendo : Expectativas e Factos"



DN, 14.02.2008


«Quem se lembra, há um ano, aquando do referendo do aborto, dos argumentos que se esgrimiam, das verdades absolutas que se afirmavam? Depois disso, o silêncio.Porque será que já ninguém fala das mulheres que, recentemente, fizeram abortos ilegais nas clínicas que estão a ser investigadas? Serão presas? Serão julgadas? E se forem, contarão com uma claque de luxo ou, agora, deixam de ter importância e tornam-se descartáveis?Porque é que se desvaloriza, apressadamente, o facto de haver mulheres que, num curtíssimo espaço de tempo, recorreram aos serviços de Saúde para fazer segundo aborto ao abrigo da nova lei? E para quê usar eufemismos quantitativos, do tipo "episódios esporádicos", sempre que os números se tornam incómodos, pelo que revelam?Como explicar que metade das mulheres que abortam legalmente faltem à consulta de planeamento familiar? E ninguém se interroga por que razão, apesar da despenalização e de Portugal ser um dos países europeus onde mais se consome a "pílula do dia seguinte", as mulheres tomam remédios para o estômago, para abortarem?Muito se falou, então, em Saúde Pública. Agora, que responsável vai explicar o efeito da prática repetida do aborto na Saúde Pública e no sistema de Saúde, na saúde das mulheres e no bolso do contribuinte?É que, um ano depois, contam os factos e não os discursos, as tiradas libertárias ou a exploração do miserabilismo. E, tal como se previa, esta lei - liberalização do aborto até às dez semanas - não veio resolver esses casos, essas situações que o SIM evocou. Não acabou com o aborto clandestino, como se vê; não levou as mulheres a reflectir na vantagem de prevenir, como se vê; não as agarrou para o planeamento familiar, como se vê; não as dissuadiu de tomarem remédios para o estômago para abortarem na sua própria intimidade e solidão, como se vê.O dr. Jorge Branco, coordenador do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, diz, a este propósito, uma frase lapidar "A culpa não é do sistema. Alguma coisa está errada com as senhoras..." Ora a culpa é, em grande parte, do sistema, e há muito que sabemos o que "está errado com as senhoras". Uma parte significativa destes casos é constituída por mulheres que não tiveram acesso a nada: educação, formação, informação. São subprodutos do sistema, com poucas ou nenhumas capacidades, é-lhes quase impossível gerir a sua própria vida com autonomia, formar decisões com uma liberdade responsável. Figuram nas estatísticas nacionais a propósito da pobreza persistente, da violência doméstica, do desemprego de longa duração, do aumento do consumo da droga ou do álcool. Duvido mesmo que conheçam ou tenham entendido a lei. Outras, são jovens desresponsabilizadas pelo "sistema", criadas num caldo de cultura de "direitos" sem deveres, num individualismo feroz, fruto de uma educação sem nexo de causalidade, alheadas das consequências dos seus actos.Mas é verdade que o sistema de Saúde lhes deu tudo: passou-as à frente de mulheres verdadeiramente doentes, abriu-lhes blocos operatórios onde outras estão em lista de espera, isentou-as de taxa moderadora que uma mulher, vítima de violência doméstica, por exemplo, tem de pagar.Depois de um segundo referendo, igualmente desertificado de eleitores, igualmente não vinculativo, fez-se a lei. Que era para ser uma mas foi outra, à boa maneira portuguesa, com a pressão de quantos admiravam mais a clínica de Los Arcos do que as leis alemãs. O aconselhamento da mulher na fase da decisão, indispensável ao exercício livre do novo direito, constituía também importante ferramenta para iniciar um processo de formação e informação e, deste modo, aproximá-la da rede de Saúde. E embora a liberalização do aborto seja uma medida totalmente desproporcionada para ensinar a mulher a usar métodos anti-conceptivos, talvez se pudesse esperar algum resultado, pelo menos neste ponto.Para o legislador, que viu esta lei como uma requintada pincelada de modernidade, trata-se de mais um engano! Nada pior que envernizar o subdesenvolvimento humano, patente nestes factos. E para as mulheres? Um presente envenenado.»

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Será que os portugueses deixarão a "culpa morrer solteira" ?


"os pensionistas andam atrás de uma inflação que é superior ao aumento que eles receberam"


Paulo Portas comentou hoje os últimos números sobre o desemprego e a inflação em Portugal. Por um lado, disse que a taxa de desemprego registada no ano passado, de oito por cento, "é muito preocupante" sobretudo junto dos jovens licenciados e das mulheres acima dos 40 anos".
"O facto de ter havido menos uma décima no último trimestre pois menos mal", opinou o dirigente centrista.
A inflação em Janeiro, de 2,9 por cento, lesou os "pensionistas", segundo sustentou. "Os pensionistas foram aumentados com base num índice de 2,4, o que significa que em Janeiro já perderam meio ponto de poder de compra e são as pessoas mais pobres e mais vulneráveis", salientou.Portas defendeu que o PP tinha razão quando defendeu um corrector da inflação. Caso contrário, apontou, "os pensionistas andam atrás de uma inflação que é superior ao aumento que eles receberam".

CDS/Lusa

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Humor : Um "General" sem exercito...


Gazeta das Caldas de 15/02/2008


"Na sexta-feira o secretário-geral nacional do CDS/PP, João Almeida, informou que o delegado concelhio continua a ser Francisco Braz Teixeira, tendo sido nomeado pela anterior direcção, e não quis dar ênfase a esta questão."

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

NO "BAR DO ZÉ"


ASAE-Papa o rato e mata a barata!...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Luto por todos os que morreram, pelo simples facto, de pura e simplesmente não os terem deixado nascer.


No Jornal Público de hoje


Aniversário de um logro 11.02.2008,
Francisco Sarsfield Cabral

O Estado passou a promover activamente o aborto até às dez semanas

Foi há um ano o segundo referendo sobre o aborto em Portugal. O Governo tinha maioria no Parlamento para fazer passar uma nova lei do aborto. Mas, tendo o "não" ganho o referendo de 1998 (com uma abstenção de quase 70 por cento, tornando não vinculativos os resultados), o PS entendeu, e bem, que politicamente não poderia dispensar um novo referendo.Embora a participação não tenha ultrapassado os 50 por cento necessários para tornar vinculativo o referendo, há um ano venceu claramente o "sim". O que deu legitimidade política à mudança na lei. Reconheço-o sem dificuldade, tendo votado "não". As críticas que faço ao que se passou não são uma manifestação de mau perder. Apenas protesto contra o logro a que muita gente foi levada. O grande argumento dos defensores do "sim" era a alegada necessidade de despenalizar a prática do aborto até às dez semanas de gravidez. Isto para evitar prisões (que aliás não existiam) de mulheres e a sua humilhação nos tribunais (que geralmente as absolviam). E também para reduzir o aborto clandestino, com todos os seus riscos.A pergunta do referendo, idêntica à de 1998, era ambígua: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" Esta formulação abria a porta, não à proclamada despenalização, mas à liberalização do aborto, feito a pedido, sem qualquer condicionante e pago pelos impostos de todos nós.
Após o apuramento dos resultados do referendo e festejando a vitória do "sim", o primeiro-ministro teve palavras que pareciam afastar esse risco, prometendo uma regulamentação sensata do aborto, seguindo as melhores práticas europeias. Infelizmente, o que se passou entretanto desmentiu tal ideia e confirmou os piores receios: o Estado passou a promover activamente o aborto até às dez semanas.A lei alemã, por exemplo, prevê um aconselhamento prévio à mulher que pretenda abortar, onde se encoraja a continuação da gravidez. Por cá, tal aconselhamento foi considerado uma intolerável violação da liberdade da mulher (fraca ideia têm do que é liberdade). Esta nem sequer é obrigatoriamente informada sobre o que se passa com o feto, através de ecografias, por exemplo. Mostrar que está ali um ser vivo poderia levar a mulher a não abortar...Os médicos objectores de consciência estão proibidos de participar na consulta prévia e no acompanhamento. E é facultativo o acompanhamento por técnicos do serviço social e psicólogos, que poderiam evitar o aborto encontrando outras soluções para a mulher. O que se pretende é incentivar o aborto, gratuito até às dez semanas, não sendo precisa qualquer justificação: pode ser realizado apenas porque não apetece à mulher ter a maçada de uma gravidez. E o aborto a pedido não paga qualquer taxa moderadora, ao contrário de tantas intervenções médicas indispensáveis à saúde das pessoas. O aborto a pedido beneficia, ainda, do apoio da Segurança Social, idêntico ao do aborto espontâneo (salário na íntegra, sem impostos, entre 14 e 30 dias). Em Novembro afirmou o bastonário da Ordem dos Médicos que "hoje é mais fácil fazer uma IVG no Estado do que obter uma pílula contraceptiva gratuita". Politicamente, é compreensível este empenho governamental na promoção do aborto no Serviço Nacional de Saúde. Criticado à esquerda pelas suas políticas económicas e financeiras "ortodoxas", restam as "questões fracturantes" para o Governo e o PS tentarem demarcar-se da direita. Se o PS ganhar de novo as eleições, provavelmente virão o casamento homossexual, a adopção de crianças por gays e lésbicas, etc.
Será bom que, antes da votação, o PS diga claramente o que pretende fazer nestas áreas. É que, para logro, já basta o aborto, em que enganaram os portugueses com uma alegada despenalização, quando afinal veio não só uma liberalização, como uma empenhada promoção do aborto. Mas os esforços governamentais parecem não estar a atingir os seus objectivos: o número de abortos voluntários nos hospitais públicos encontra-se a pouco mais de metade das previsões oficiais. Uma das mais baixas taxas do mundo, um caso excepcional, segundo o coordenador do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva (Diário de Notícias, 29.11.07). Ironias da história.
Jornalista

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

CONSTITUIÇÃO EUROPEIA


Estado "não está a fiscalizar" prática do aborto


Estado «não está a fiscalizar»
prática do aborto
Associação Juntos pela Vida considera que a questão não está fechada e contesta falta de preocupação com a maternidade.

Um ano depois do referendo ter mudado a legislação sobre a prática do aborto em Portugal, a Associação Juntos pela Vida considera que esta questão ainda não está fechada.Esta Sexta-feira, a Associação vai encontrar-se com Francisco George, director geral de saúde. A falta de informação e fiscalização estão na base das falhas que António Pinheiro Torres, secretário geral da Associação Juntos pela Vida aponta ao Estado e à Direcção Geral de Saúde. “O consentimento informado não está a ser efectivo porque não está a ser fornecida informação actual à mulher que vai realizar o aborto”, explica o secretário geral à Agência ECCLESIA.A Associação dá conta que a informação que a DGS faz circular sobre este assunto reporta-se a bibliografia com mais de 15 anos, “quando existem mais de 500 estudos com novas informações sobre as consequências do aborto na saúde física e psíquica da mulher”.António Pinheiro Torres afirma haver uma “insistência do Ministério da Saúde na promoção do aborto legal”. Durante o período de discussão que antecedeu o referendo, eram indicados os estabelecimentos hospitalares para a prática do aborto: “Nunca se colocou a hipótese de o aborto ser praticado em Centros de Saúde, mas há três que o fazem”. Esta “insistência da DGS não encontra equiparação com a preocupação com a maternidade”. António Pinheiro Torres lembra não só o encerramento de maternidades por todo o país mas “a falta de esforço da DGS para que as mulheres tenham condições para ter os seus filhos”.Outra preocupação que a Associação vai levar à DGS é a publicidade que as clínicas privadas de aborto têm feito nos meios de comunicação social. “Não é legal fazer estes anúncios em virtude das leis que regem os actos médicos”, indica o secretário geral.A Associação Juntos pela Vida desconhece a forma como os hospitais públicos estão a encaminhar os abortos para clínicas privadas e quer saber em que medida o Ministério da Saúde está a controlar esses estabelecimentos privados, “que na prática, são quem ganha com este negócio do aborto”.António Pinheiro Torres aponta que, após sete meses de a lei entrar em vigor, falta informação.“Só se conhecem números dos três primeiros meses”, aponta o secretário geral da associação. “Esta falta de conhecimento revela ou uma situação dramática ou o desconhecimento de uma situação que deveriam acompanhar de perto”. As informações publicadas pela DGS mostram um crescimento da prática do aborto. António Pinheiro Torres lamenta que a DGS não manifeste pesar pelo número de abortos aumentar. “Apenas ouvimos manifestações de contentamento”. A Associação Juntos pela Vida quer perceber a posição do director geral de saúde e “em que medida está disposto a ser fiel à posição que tomou em relação ao Sim, quando dizia que esta lei ia ser feita para diminuir a prática de abortos em Portugal”. O secretário geral chama também a atenção para a continuação da prática do aborto clandestino, relembrando casos denunciados pelos media, até e depois das 10 semanas e “não se vê da parte dos poderes públicos nenhuma acção para vigiar esta situação”. António Pinheiro Torres assegura que a realidade vigente mostra que as preocupações da Associação estavam correctas e por isso “vale a pena continuar a discutir o assunto”, até porque a alteração da lei “está nos nossos objectivos”.

Traidores sempre os houve e infelizmente continuará a haver...


Antes de se deslocar a Lisboa no fatídico dia em que ocorreu o regicídio, Dom Carlos também fora avisado que o queriam assassinar. Nada o demoveu, e o traidor do Buiça e os seus comparsas lá estavam cobardemente à sua espera, assaninando-o a ele e ao Principe herdeiro.


Se Deus quiser amanhã lá estarei em Caldas, sem medo e convicto da missão que assumi como minha, tal como o fez Dom Carlos. Também eu estou consciente da cilada que se estás a armar e que um conhecido cobardolas me tentará "assassinar".


Ainda assim, lá estarei, sem medo de o enfrentar...


Carlos Pinto Machado

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

"Chip Sócrates"


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Artigo de Opinião do Dr. João Miguel Tavares no DN de hoje


SÓCRATES E O LIXO DEBAIXO DO TAPETE

João Miguel Tavares
Jornalista

jmtavares@dn.pt

José Sócrates está tramado. Não há forma de sair airosamente deste novo Civilgate, agora descoberto na Guarda. Se a notícia do Público for verdadeira e ele realmente tiver andado a assinar projectos alheios, é uma tragédia ética. Se a notícia for falsa e aquelas moradias tiverem mesmo saído da sua cabecinha, é uma tragédia estética. Entre o bem e o belo, é natural que Sócrates se agarre ao bem, que é qualidade mais apreciada num político, mas quando olhamos para aquelas fotografias de casas de emigrantes horrendas made by José damos todos graças a Deus de o homem ter optado pela política em detrimento da engenharia.




Entalado entre dois desastres, Sócrates reagiu de forma desastrada. Eu começo a desconfiar que quem assina o boletim de militante socialista deve ser inoculado com algum vírus que o leva a gritar "cabala" sempre que confrontado com factos desagradáveis. Eu tinha o nosso primeiro-ministro em melhor conta. Transformar uma notícia perfeitamente legítima, bem fundamentada e assinada por um dos poucos jornalistas que em Portugal ainda fazem investigação a sério, num "ataque pessoal e político" é uma pouca-vergonha. Se Sócrates entende que se trata de uma calúnia, então apresente factos - e não gritinhos histéricos.




Eu, pelo meu lado, o que gostava de saber não é porque é que o Público persegue José Sócrates - é porque é que o Público, tendo uma notícia deste calibre nas mãos, optou na primeira página por a colocar em rodapé. É que convém estar atento aos detalhes. Para quem não reparou, a manchete do Público na sexta- -feira foi "Democracias fecham os olhos aos abusos das ditaduras, denuncia ONG", o que para além da elegância da formulação é algo de tão original quanto dizer que as galinhas têm penas e que os cães fazem ão-ão. Ou seja, aquela primeira página não mostra que Sócrates é perseguido - mostra, pelo contrário, que Sócrates mete demasiado medo a demasiada gente, como depois se comprovou pelo manto de silêncio que caiu sobre as pessoas envolvidas na notícia. E este silêncio, francamente, começa a cheirar muito mal.




É que por muita tolerância que o povo português tenha para com a pequena trapaça - e tem, e muita -, há sempre um momento em que se esgota o espaço debaixo do tapete: empurra-se o lixo, mas ele já não cabe. Para Sócrates, este pode muito bem vir a ser esse momento. Ao garantir, preto no branco, que todos aqueles projectos são da sua autoria e responsabilidade, ele cometeu um erro estratégico: enterrou-se neste caso até ao pescoço. Agora, se for apanhado, não tem como sair de mansinho. Uma mentira destas nem o padre Melícias consegue absolver.

Artigo de Opinião do Prof. Doutor João César das Neves no DN 04/02/2008

O TEMPO DO MUNDO ÀS AVESSAS
João César das Neves

Professor Universitário
mailto:Universitárionaohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

Dona Fernanda, então por aqui? Agora me lembro, ainda não lhe dei os parabéns pelo seu homem. Vi-o no concurso da televisão. Que honra! Muitos parabéns! Fiquei orgulhosa como se fosse meu!
- É verdade, dona Cátia. Estamos muito contentes. Foi muito bom, até para compensar a desgraça da minha irmã. Não sabe? Imagine que o marido dela é administrador de um banco.
- Não me diga! Que vergonha! Mas qual? Daquele criminoso, o BCP?
- Olhe nem sei bem. Mas aquilo é tudo a mesma gente. Coitada da minha irmã, anda muito ralada! Felizmente que o amante está muito bem. Era segurança num bar, mas agora conseguiu ficar dado como deficiente por causa de uma sova que levou e o subsídio é excelente.
- Ainda bem! Que sorte! Olhe, essa sorte não tenho eu. Ando muito preocupada com o meu sobrinho. Não, não é com o homossexual. Não, esse está óptimo. Foi ao estrangeiro casar com o amigo e agora até estão a pensar adoptar uma criança por lá. O que me preocupa é o outro, o Zé. Tem um restaurante, imagine. Um restaurante de luxo.

- Ai, coitado! Em que se havia de meter! E tem tido muitas queixas?
- Pois. Calcule que nem sequer usava sabão líquido nas casas de banho e os exaustores são de baixa extracção. Estou com medo que mais cedo ou mais tarde acabe na cadeia, pobrezinho!
- Compreendo, compreendo. As ralações que temos! E então o que é que a traz por cá? Eu vou agora ali à direcção da escola queixar-me. Veja lá que a minha filha me disse que lá na escola não há máquinas de distribuição de preservativos na casa de banho das raparigas. Só na dos rapazes. Não é uma vergonha?
- Um escândalo. Depois se há problemas a culpa é dos pequenos! Eu também tenho de lá ir mas, infelizmente, é derivado ao comportamento do meu Ronaldinho.
- Não me diga que ainda é por causa da gravidez?
- Não, que ideia. Isso está tudo resolvido. Eles os dois trataram a questão com muito bom senso. Nem pareciam ter 13 anos! O aborto correu muito bem e o meu rapaz até já arranjou outra namorada bastante mais velha. Não, o que me preocupa é aquele grupo com que ele anda.
- Qual? A banda de rock satânico? Oh, minha amiga não se apoquente com isso. Nós lá em casa até dissemos ao nosso rapaz para criar uma. Antes isso que andar pelos ATL da paróquia com aqueles beatos a meter patranhas na cabeças dos miúdos. Na banda é muito mais seguro e saudável. Não só é artístico, como abre horizontes e um dia, quem sabe... Olhe, não me preocuparia nada com isso.
- Não, não é isso. Nós também estamos muito satisfeitos por ele andar com a banda. É um excelente meio de educação. Ao princípio ainda me chocavam um bocado as letras das canções, a falar de suicídio e sangue, mas agora até acho graça. Rapazes são rapazes, não é? Não, é muito pior. Ele também anda metido em coisas mesmo graves com aquele outro grupo clandestino. Já ouviu falar, não? Aquele grupo de fumadores que no outro dia até apareceu no jornal por um deles fumar dentro do metro.
- Que horror! O seu filho fuma? Mas isso faz imenso mal à saúde e polui o ambiente. Então ele não pensa no aquecimento global? Esta juventude está perdida!

- Eu sei, eu sei! Tentámos tudo para o afastar do vício, mas nada. O meu marido até quis ver se o interessava em blogs pornográficos, chats neonazis e outras coisas que fossem também um bocadinho subversivas e clandestinas mas não fizessem tanto mal. Mas nada! Ele não larga o cigarro! A culpa é do meu homem e eu já lhe disse. Imagine que quando o miúdo era pequeno lhe dava pistolas e outros brinquedos de violência. Claro que tinha de ter esta consequência, não era?
- Que horror! Imagino como anda apoquentada. E nos estudos, que tal anda ele? Os meus antigamente era um castigo. Davam muitos erros de ortografia mas isso agora, com este novo programa para o insucesso escolar, deixou de criar problemas porque já não conta. E, mesmo na Matemática, o que interessa é a criatividade dos miúdos. Se os professores explicam mal que culpa têm os pequenos?
- Eu digo o mesmo. Se eles depois acabam todos no desemprego, ao menos gozem a juventude.

"Ditadura Sócratica I "


sábado, 2 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Perseguição "Pidesca" é o que caracteriza a maneira de fazer politica do PS de Óbidos


Parece que o PS de Óbidos, numa atitude desesperada e pouco democrática, bem ao estilo "Pidesco", voltou de novo ao ataque visando promover a perseguição e o assaninato politico de pessoas de bem do nosso concelho de Óbidos.

Pondo de parte as divergências de opinião que tenho em relação ao Dr. Telmo Faria, neste momento presto-lhe a minha solidariedade pessoal e politica perante este ataque protagonizado pelo PS de Óbidos.


Parece que têm memória curta e já se esqueceram em que marasmo é que deixaram o concelho, quando o PS esteve à frente da Camâra.

O eleitorado Obidense e de todo o Oeste, saberá na altura própria penalizar o Partido Socialista. Será nas urnas meus caros, pois em democracia o Povo decide e não vai em carnavais.

Tenho dito.

Óbidos, 1 de Fevereiro de 2008

Carlos Pinto Machado
Ex-Candidato Autárquico do CDS PP em Óbidos





REPÚBLICA ASSASSINA !