quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

O "NÃO" DEFENDE A MULHER E O BÉBÉ

Referendo:
o "Não" defende a mulher e o bebé

Maria José Nogueira Pinto, da Plataforma contra a despenalização do aborto "Não Obrigada", afirmou hoje em Braga que "os defensores do 'Sim' são unilaterais, porque apenas defendem a mulher, enquanto que os do ' Não' são bilaterais, batendo-se pela mulher e pelo bebé".
"Deixo aqui um recado ao primeiro-ministro: nós não fechamos os olhos ao aborto clandestino. Estamos com eles bem abertos para vermos que a vida humana tem de continuar o seu caminho", afirmou.
A política centrista falou no auditório do Instituto da Juventude perante um plateia maioritariamente composta por jovens, numa sessão de esclarecimento do movimento "Minho com vida" em que participaram a deputada Zita Seabra e a médica Mariana do Vale.
A iniciativa teve como um dos pontos altos a passagem de fotografias tiradas pela obstetra Mariana do Vale a fetos com nove e dez semanas de vida.
Na sua intervenção, Maria José Nogueira Pinto "desmontou" os argumentos da campanha do 'Sim', dizendo que vai votar 'Não' "em nome da continuação da vida humana intra-uterina e em nome das mulheres em idade de fertilidade".
Nogueira Pinto indicou que "qualquer lei tem de ponderar o valor da vida humana", frisando que "quando se fala de violência sobre as mulheres tem de se ponderar outra violência, a de destruir um feto que é vida humana, como o demonstra a ciência".
A militante do CDS-PP contrariou o argumento de que o aborto é praticado, maioritariamente, por mulheres pobres, contrapondo que "o primeiro direito da mulher pobre é o de deixar de o ser para poder viver e ter filhos como qualquer outra".
Maria José Nogueira Pinto referiu que o maior problema da sociedade actual não é o da pobreza é o do abandono, para sustentar que "uma lei que deixa a mulher completamente sozinha na decisão de abortar é um alçapão para ela".
"Com esta lei a mulher será exposta a mais pressões para abortar, por exemplo, pelo empregador que lhe promete uma promoção ou por qualquer outra razão", acentuou.
A representante da Plataforma contra a despenalização do aborto "Não Obrigada" sustentou que a lei que resultaria da aprovação da pergunta do referendo "seria de difícil aplicação", sendo por isso "um logro, uma mentira que importa desmascarar".
Nogueira Pinto lembrou que "a pergunta do referendo, se aprovada, criará um direito em saúde, que não tem meios de ser aplicado dado que o bolo financeiro actual já não chega para manter o Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
"Temos de perguntar a quem governa como vai esse direito ser assegurado, se temos, actualmente, uma péssima prevenção oncológica, por exemplo, no cancro da mama, onde saiu uma vacina cara que necessita de ser comparticipada pelo Estado", sublinhou.
A política centrista disse que o SNS não consegue sequer garantir que os contraceptivos são distribuídos nos centros de saúde e observou que, "cada vez há mais doenças neuro-degenerativas para as quais não há respostas capazes do sistema".
A deputada Zita Seabra, que chegou atrasada à reunião precisamente porque uma sua colaboradora directa foi mãe, disse que a pergunta do referendo está suportada num projecto-lei do PS já apoiado na Assembleia da República que "acaba com a comissão médica existente na actual lei para aconselhamento da mulher".
Zita Seabra considerou "estranho" que os defensores da "liberalização total do aborto, com ou sem motivo, venham falar de modernidade, quando, na prática, e em pleno século 21, defendem o "desmancho" que se praticava há 100 anos".
Na opinião de Zita Seabra, a lei de 1984 em vigor já resolve os casos mais dramáticos, argumentando que "há diversas soluções para as mulheres que não a do aborto".
"O aborto não pode ser um direito. A mulher que o faz não pode ser considerada criminosa, mas tem que haver alternativas ao aborto livre", declarou.
A terminar, ironizou afirmando que, se o 'Sim' ganhar, "a única coisa que, na prática, vai mudar na lei é que a Clínica dos Arcos, de Badajoz, vai instalar-se em Lisboa e, por certo, não vai dizer às mulheres para reflectirem bem antes de abortarem".
Notícia LUSA
Ouvir Maria José Nogueira Pinto (TSF):
som 1; som 2
Ler e ouvir: TSF

ÓBIDOS : DEBATE SOBRE O ABORTO


João Almeida
estará em Óbidos
na defesa do
NÃO ao ABORTO

A Associação Forense do Oeste promove na sexta-feira, dia 2, um debate sobre a interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas, pelas 21 horas na Casa da Música, em Óbidos.

Pela defesa do Não ao Aborto estará João Almeida, presidente da Juventude Popular.


terça-feira, 30 de janeiro de 2007

RIBEIRO E CASTRO LANÇA CAMPANHA EM LISBOA



O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, desafiou hoje o primeiro-ministro, José Sócrates, a promover políticas de apoio à vida, sublinhando que "Portugal precisa de mais 50.000 nascimentos por ano".
"Portugal precisa de mais 50.000 nascimentos por ano para repor a renovação de gerações. A crise dos sistemas sociais resulta da crise demográfica", afirmou Ribeiro e Castro, depois da colagem do primeiro cartaz do CDS-PP pelo "Não" à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
O líder do CDS-PP também participou na colagem: de luvas transparentes, subiu ao escadote montado junto ao posto de abastecimento de combustíveis frente à Universidade Católica de Lisboa para colar a última faixa do cartaz.
"Nenhuma vida é demais" é a frase que domina o cartaz, em letras rosa sobre fundo branco. Ao lado, o cartaz completa-se com uma imagem de uma barriga com um embrião no interior, cujo cordão umbilical forma uma impressão digital, e o símbolo do CDS-PP, em letras bastante mais pequenas.
Para Ribeiro e Castro, não é só a crise demográfica que justifica o apelo ao "Não" no referendo do próximo dia 11 de Fevereiro.
"Os valores da vida e da família estão profundamente enraizados na sociedade portuguesa", disse, defendendo que o papel dos partidos - secundário em relação ao dos movimentos cívicos - é fazer "pressão política" sobre o Governo para que apoie estes movimentos.
Questionado sobre a participação do primeiro-ministro na campanha pelo "Sim", o líder do CDS-PP desvalorizou-a.
"É um voto. O que eu acho importante é que o primeiro-ministro desenvolva políticas públicas de apoio à vida, à família e à mãe", disse.
A frase do cartaz, "Nenhuma vida é demais", é precisamente o título de um artigo conjunto assinado por Ribeiro e Castro e pelos ex- líderes do CDS-PP Paulo Portas e Adriano Moreira, que foi publicado segunda-feira no Jornal de Notícias e Correio da Manhã.
"É uma prova da constância do partido nestes valores", realçou Ribeiro e Castro, quando questionado sobre o significado político deste texto.
O CDS-PP tem hoje o seu primeiro tempo de antena, com um depoimento do presidente Ribeiro e Castro, mas, até ao final da campanha, vão surgir neste espaço ex-dirigentes como Paulo Portas e Nobre Guedes, o ex-ministro Bagão Félix e os deputados José Paulo de Carvalho, Pedro Mota Soares, João Rebelo e Hélder Amaral.
O segundo referendo sobre a despenalização do aborto - o primeiro foi em Junho de 1998 e ganhou o "Não", apesar de o resultado não ter sido vinculativo - realiza-se a 11 de Fevereiro e foi convocado pelo Presidente da República, Cavaco Silva, a 29 de Novembro de 2006.
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?", é a pergunta colocada aos eleitores, igual à do referendo de 1998.
Para a campanha, estão inscritos na Comissão Nacional de Eleições (CNE) 19 movimentos de cidadãos (cinco pelo "sim" e 14 pelo "não") e 10 partidos políticos.
Cerca de 8,4 milhões de eleitores estão recenseados para o referendo e a campanha dura 11 dias, entre hoje e 09 de Fevereiro.
Notícia: Lusa

10 SEMANAS : UM VIDEO REVELADOR


10 SEMANAS : UM VIDEO REVELADOR
É cada vez mais abundante, acessível a todos, a informação técnica científica sobre a vida de cada um de nós antes de nascer.

É fundamental combater o obscurantismo e a ignorância.
O site do CDS disponibiliza, a partir de hoje, primeiro dia oficial de campanha com vista ao referendo do próximo dia 11 de Fevereiro, ligação directa ao trecho de um
vídeo do National Geographic Channel sobre o estádio do nosso desenvolvimento humano às 10 semanas. Ckique AQUI.
Pode consultar também informação adicional distribuída pela
Plataforma Não Obrigada ou ver todo o vídeo da nossa gestação a partir do site da Federação Portuguesa pela Vida.
Ver:
O bebé às 10 semanas

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

CASTRO, PORTAS E ADRIANO JUNTOS PELO "NÃO"


Castro, Portas e Adriano juntos pelo "não"
José Ribeiro e Castro, Paulo Portas e Adriano Moreira consideram que a despenalização do aborto até às 10 semanas a pedido da mulher é uma "proposta sem moderação", que visa "acabar com todas as excepções" previstas na actual lei.
Numa carta conjunta a publicar hoje, segunda-feira, nos jornais Correio da Manhã e Jornal de Notícias, a que a agência Lusa teve acesso, o actual líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, e os dois únicos ex-presidentes do CDS-PP que permanecem no partido, Paulo Portas e Adriano Moreira, manifestam a sua oposição à proposta a referendar a 11 de Fevereiro.
Justificando a sua posição, os três signatários salientam que a actual lei faz "uma ponderação jurídica de conflitos de interesses e valores [e] já despenaliza o aborto em certos casos", "enquanto a nova proposta em referendo sacrifica a vida ao arbítrio".
"Diversamente do que outros dizem, de forma enganosa, não se trata de alargar as excepções da lei actual. Trata-se de acabar com todas e quaisquer excepções até às 10 semanas" e "considerar o aborto no quadro da saúde sexual e reprodutiva, equiparando-o a meio contraceptivo", sustentam os três políticos.
"Somos contra esta proposta de liberalização total do aborto", afirmam Adriano Moreira, Ribeiro e Castro e Paulo Portas.
Na missiva, intitulada "Nenhuma vida é demais", os três signatários realçam que "existe vida humana antes do nascimento" e que "compete ao Estado garantir o acolhimento [da criança que vai nascer] sem validar qualquer escusa pública que induza ao desespero maternal e familiar".
"O Estado não deve emitir os sinais errados à sociedade civil, traindo os imperativos da solidariedade social, desleixando as políticas familiares e fraquejando na acção social directa nas situações de maior vulnerabilidade", frisam.
Paulo Portas, Adriano Moreira e Ribeiro e Castro manifestam o seu apoio aos movimentos cívicos que se constituíram para defender a recusa à alteração da actual lei sobre o aborto e concluem que "este referendo provocará um avanço de civilização, se der protecção à vida, ou um retrocesso de civilização, se banalizasse a sua eliminação".
Notícia LUSA
Ler artigo na íntegra:
Correio da Manhã, Jornal de Notícias e no site
29-01-2007

REFERENDO : A SUBIDA DO "NÃO" NAS SONDAGENS


Referendo:
a subida do "Não" nas sondagens

O dirigente do CDS-PP José Paulo Carvalho defendeu hoje que a aproximação nas intenções de voto entre o "Sim" e o "Não" no referendo sobre o aborto resulta da campanha desenvolvida pelos opositores à alteração da lei.
"A moderação [da nossa mensagem] tem facilitado a tarefa do esclarecimento. Quanto mais esclarecimento se fizer, maior a probabilidade de o 'Não' ganhar", disse José Paulo Carvalho à agência Lusa, falando em nome da direcção do CDS, único partido com representação parlamentar que é contra a despenalização do aborto.
O jornal Diário de Notícias pública hoje um estudo de opinião segundo o qual a intenção de voto no "Não" no referendo de 11 de Fevereiro à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) subiu seis pontos percentuais (de 27 para 33 por cento) em três meses, enquanto no "Sim" desceu nove pontos (63 para 54) no mesmo período.
Quem vencer irá fazê-lo por uma "diferença curta", dado que o tema do aborto é uma "questão fracturante" e o desenlace do referendo irá ser determinado pelos eleitores que ainda estão indecisos, sustentou.
"A prudência exige que não se antecipem cenários", aconselhou ainda José Paulo Carvalho.
E o desfecho penderá para o lado de quem melhor esclarecer os votantes: "Quem tiver mais capacidade de fazer uma campanha séria, tem mais hipóteses de ganhar", defendeu.
A opção, disse, é entre dois valores "conflituantes": "o direito à vida e o respeito pela mulher que está grávida e em dificuldades. A maioria das dúvidas resulta disto", pelo que é preciso fazer ver qual é "a melhor solução".
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?", é a pergunta colocada aos eleitores a 11 de Fevereiro, igual à do referendo de 1998.
Para a campanha, estão inscritos na Comissão Nacional de Eleições (CNE) 17 movimentos de cidadãos (cinco pelo "sim" e 12 pelo "não") e 10 partidos políticos.
Cerca de 8,4 milhões de eleitores estão recenseados para o referendo e a campanha dura 11 dias, entre terça-feira e 09 de Fevereiro.
Notícia LUSA

domingo, 28 de janeiro de 2007

CAMINHADA PELA VIDA

Lisboa/Caminhada pela Vida: extraordinária adesão

Milhares de pessoas iniciaram hoje, às 14:00, em Lisboa, uma marcha entre a Maternidade Alfredo da Costa e a Fonte Luminosa, na alameda D. Afonso Henriques, em defesa do "não" no referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez.
A "Caminhada pela Vida" é encabeçada por figuras públicas como o presidente do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, os ex-ministros das Finanças Ernâni Lopes e Bagão Félix, a vereadora da Câmara Municipal de Lisboa Maria José Nogueira Pinto, a fadista Kátia Guerreiro, a actriz Glória de Matos ou a escritora Rita Ferro.
Os manifestantes empunham bandeiras cor-de-rosa e cartazes com apelos ao "não" no referendo de 11 de Fevereiro.
A "Caminhada pela Vida" à Fonte Luminosa percorre um trajecto dividido em sete fases, que pretendem simbolizar cada uma das etapas da vida: concepção (Maternidade Alfredo da Costa), nascimento (Praça Duque de Saldanha), infância (Avenida Praia da Vitória), adolescência (Avenida do México), juventude (Praça de Londres), idade adulta (Avenida Guerra Junqueiro) e idade dos avós (Avenida Guerra Junqueiro).
Os manifestantes entoam palavras de ordem como "a vida é bela, não podemos dar cabo dela" e "abortar por opção quando bate um coração não".
Ao grupo que iniciou a caminhada, juntam-se outras pessoas ao longo do trajecto até à Fonte Luminosa.
O CDS-PP, único partido com posição oficial pelo "não", foi a força política mais representada, já que, além do líder do CDS Ribeiro e Castro e do seu antecessor Paulo Portas, marcaram também presença nesta caminhada o ex-dirigente Nobre Guedes, o ex-ministro Bagão Félix, a vereadora da Câmara Municipal de Lisboa Maria José Nogueira Pinto, e os dirigentes Martim Borges de Freitas, José Paulo de Carvalho e Pedro Melo.
"É próprio dos partidos tomarem partido. Não é algo que nos embarace, pelo contrário, é motivo de orgulho", defendeu Ribeiro e Castro.
Para o líder do CDS-PP, "os valores da vida estão profundamente enraizados na sociedade portuguesa".
"Só precisamos de um Estado, um Governo que corresponda, que faça políticas familiares avançadas, políticas que respondam aos casais jovens que querem ter filhos e não podem", defendeu Ribeiro e Castro.
Paulo Portas, que se juntou à caminhada sensivelmente a meio do percurso, foi lacónico ao justificar a sua presença nesta iniciativa.
"Se há vida, há consequência: é tratá-la bem", disse, enquanto caminhava ao lado do seu antigo vice-presidente Luís Nobre Guedes.
Nobre Guedes, que no referendo de 1998 foi um dos principais rostos pelo "não", manifestou-se agradado com a adesão a esta Caminhada pela Vida que, de acordo com a polícia, juntou entre oito a nove mil pessoas.
"A campanha do "não" está muito bem organizada. Em relação à marcha que existiu em '98, hoje estão certamente mais do dobro das pessoas", disse.
A vereadora lisboeta Maria José Nogueira Pinto salientou "a necessidade de recentrar a campanha na questão essencial".
"Vale a vida intra-uterina alguma coisa? É em nome dessa vida, que ainda não tem voz, que estamos aqui", sublinhou, numa ideia retomada pelo ex-ministro das Finanças e da Segurança Social dos Governos PSD/CDS-PP Bagão Félix.
"A lei tem de defender o mais indefeso. O mais indefeso é aquele que ainda não tem voz", reforçou Bagão Félix.
Já o ex-ministro das Finanças do governo do Bloco Central Ernâni Lopes considerou que "o aborto é a morte".
"A aceitação do aborto conduz, em linha directa, à passagem para a eutanásia, para a eugenia e, no limite, para a eliminação dos velhos inúteis", defendeu Ernâni Lopes, apelando aos portugueses para que, a 11 de Fevereiro, "vão votar e não cedam ao comodismo".
Outras figuras marcaram presença nesta caminhada, como o ex-ministro da Justiça do PSD José Pedro Aguiar Branco, o deputado social-democrata Ribeiro Cristóvão, os ex-deputados do PSD Pinheiro Torres e Isilda Pegado ou Dom Duarte Pio.
"A actual lei é mais do que suficiente para todos os problemas que afligem as mulheres. A nova lei só acrescenta aborto livre, sem qualquer tipo de perguntas", defendeu o Chefe da Casa Real Portuguesa.
Os participantes na Caminhada pela Vida fizeram a pé, durante cerca de duas horas e meia, o percurso entre a Maternidade Alfredo da Costa e a Alameda D om Afonso Henriques, em Lisboa.
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?", é a pergunta que vai ser colocada aos eleitores a 11 de Fevereiro, igual à do referendo de 1998.
Os movimentos pelo "não" defenderam hoje na Alameda, em Lisboa, que a vida é "uma causa sem fim" no final de uma caminhada de duas horas e meia, em que participaram entre oito a nove mil pessoas, segundo estimativas da PSP.
"Defender a vida é uma causa sem fim e nada nem ninguém nos vai fazer p arar até 11 de Fevereiro", disse Margarida Neto da "Plataforma Não Obrigada" perante os milhares de manifestantes que quase enchiam o relvado da Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, onde os manifestantes foram recebidos por altifalantes de onde saía o som do que a organização disse ser o coração de um feto de 10 semanas.
Margarida Neto exortou os manifestantes a manterem-se "unidos na defesa da vida", adiantando que foi por causa da amizade e união entre os que são contra a interrupção voluntária da gravidez (IVG) que o "não" saiu vencedor no referendo de 1998.
Na marcha, que contou com a presença de muitas crianças e jovens, participaram movimentos cívicos ligados à Igreja, associações de defesa dos idosos e das crianças e grupos de escuteiros de todo o país.
Pelo palco instalado na Alameda passaram ainda representantes de movimentos contra o aborto de Espanha, França e Itália.
Esperanza, uma espanhola que há 12 anos sofreu "um aborto provocado", interveio para defender o direito das mulheres a terem uma alternativa ao aborto.
Por seu lado, George Martin, da associação francesa "Droit de Naître", alertou para a "catástrofe semelhante à da França" que se abaterá sobre Portugal se o "sim" sair vencedor do referendo.
"A modernidade está em dizer não, não se deixem levar por falsas ideias", advertiu, defendendo que os dinheiros públicos devem servir para "preservar a vida e não para matar".
Maria do Rosário Jesus, 66 anos, veio da Amadora para participar na marcha porque "é bom viver, toda a gente tem direito a viver e é um crime ajudar a matar", disse em declarações à agência Lusa, momentos antes do início da marcha.
Empunhando com orgulho uma bandeira verde, a cor que na marcha simbolizou a Adolescência, Carmo Duarte, aluna do 8º ano, destacava-se entre um pequeno grupo que entoava a plenos pulmões uma "Ninguém pára o não", numa adaptação do cântico benfiquista.
Do alto dos seus 13 anos lembra que "não se deve abortar porque é matar um bebezinho".
"Defensora acérrima da vida", a fadista Kátia Guerreiro, uma das celebridades que se associou à marcha defendeu a necessidade de a mulher se responsabilizar pela própria vida "não a sacrificando a interesses de momento, por vezes, egoístas".
Reconhecendo que a opção pelo aborto não é tomada de ânimo leve, aconselhou as mulheres a não adoptarem uma atitude semelhante na altura da procriação para não terem que passar pela "dolorosa" decisão de abortar.
Para a fadista, qualquer mulher pode ter um filho, mesmo que seja sozinha.
Fonte: LUSA

HOJE

É HOJE ÁS 14 HORAS.
PARTICIPE NA CAMINHADA PELA VIDA.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Defenda a Vida. Vote NÃO AO ABORTO


É dos poemas mais belos sobre a vida que já li.
Desconheço o seu autor (a).

Era tão pequeno

que ninguém o via.
Dormia sereno,
enquanto crescia.
Sem falar, pedia
- porque era semente
-ver a luz do dia
como toda a gente.
Não tinha usurpado
a sua morada.
Não tinha pecado.
Não fizera nada.

Foi sacrificado
enquanto dormia.
Esterilizado
com toda a mestria.
Antes que a tivesse,
taparam-lhe a boca

tratado, parece,
qual bicho na toca.

Não soltou vagido.
Não teve amanhã.
Não ouviu : "Querido..
"Não disse : "Mamã ..."

Não sentiu um beijo.
Nunca andou ao colo.
Nunca teve ensejo
de pisar o solo,
pezito descalco,
andar hesitante,
sorrindo no encalço
do abraço distante.

Nunca foi a escola
de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas
com olhos de assombro.
Crianças iguais
a que ele seria,
não brincou com elas
nem soube que havia.
Não roubou maçãs,
não ouviu os grilos,
não apanhou rãs
nos charcos tranquilos.
Nunca teve um cão,
vadio que fosse
a lamber-lhe a mão,
à espera do doce.

Não soube que há rios
e ventos e espaços.
E Invernos e estios.
E mares de sargaços,
e flores e poentes.
E peixes e feras
-as hoje viventes
e as de antigas eras.

Não soube do mundo.
Não viu a magia.
Num breve segundo,
foi neutralizado
com toda mestria:
Com as alvas batas,
máscaras de entrudo,
técnicas exactas,
mãos de especialistas
negaram-lhe tudo
(o destino inteiro ...)

- porque os abortistas nasceram primeiro

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Na Gazeta das Caldas de hoje : Artigo de Opinião de CARLOS PINTO MACHADO


O CDS PP ESTÁ VIVO E INTERVENTIVO


É no mínimo estranho que exista tanta gente á esquerda do CDS PP, preocupada com o futuro político do mesmo. São aqueles que numa tentativa de assassinato político, vaticinam de forma desesperada o seu fim eminente. Diria que aqueles que insistem neste cenário surreal , agem de forma aflitiva tentando pôr travão á oposição firme ,frontal e construtiva que os democratas cristãos têm feito a este incompetente governo socialista de Sócrates.

Ora vejamos :

O PS tem “governado” o nosso País seguindo um plano de marketing ardilosamente estudado e programado, tendo por objectivo a promoção da popularidade do líder socialista e do seu governo, mantendo-o no poder. Ninguém tem dúvidas disso, que esta é a triste realidade deste governo de Portugal. O povo português ávido de melhores dias, acreditou na fase inicial do mandato governativo e nas “boas intenções” de Sócrates, mas o seu estado de graça chegou ao fim.

Ninguém a não ser alguns socialistas, dá credibilidade a esta política de “Show Off” protagonizada por Sócrates. O que é facto real, é que assistimos e sentimos diáriamente na pele, ao aumento gradual dos nossos impostos e por consequência ao implícito aumento do custo de vida dos portugueses. Se por um lado os “patrões” queixam-se, por outro os trabalhadores vêem-se sugados nos seus direitos e vivem o seu dia a dia com a amargura da possibilidade de despedimentos e sofrendo uma quebra significativa no seu poder de compra. Dizem com razão os mais cépticos, que o caos está instalado, a crise mantém-se e infelizmente está para durar. É esta a triste realidade do Portugal de hoje.

A poucas semanas do referendo do Aborto , além de propaganda, Sócrates lidera o “Sim ao Aborto” com um discurso extremista (a reboque do Dr. Louçã) , apelando ao “Sim” sobre a artimanha de uma pergunta mentirosa, se os portugueses concordam ou não com a despenalização do aborto, tendo com esta armadilha a intenção de o liberalizar por completo até ás 10 semanas. É escandalosamente gritante esta postura vinda de quem vem:

Não deveria o nosso primeiro ministro estar a defender a natalidade, a protecção da maternidade, o apoio ás mães solteiras, a facilitar os procedimentos para a adopção de crianças abandonadas (exclua-se adopção por parte de casais homosexuais) , entre outras medidas positivas, sendo a nossa população, uma população envelhecida ?

· Não deveria o nosso primeiro ministro estar a promover o direito à Vida em vez da “Não Vida” ? É no mínimo revoltante, que o líder socialista José Sócrates esteja a “promover” o encerramento de maternidades e com o discurso do pró- aborto que tem desenvolvido a incentivar o “negócio” das Clínicas Privadas para a prática do Aborto;

Está ele a apelar á legalização do Aborto para depois usar os nossos impostos para pagar os abortos nas Clínicas Privadas, parece-me no mínimo um desplante que obviamente os portugueses vão dizer maciçamente NÃO.


Lamento senhor engenheiro, mas os portugueses não vão pactuar com artimanhas desta índole e continuarão a dizer NÃO a tudo isto, NÃO ao ABORTO, defendendo o direito á Vida.

Também por isso, que se desenganem aqueles a quem lhes convinha que o CDS PP tivesse moribundo ou até mesmo morto. O que se constata na realidade, é que o CDS PP é a única força política que tem feito frente ás políticas desastrosas deste governo socialista, opondo-se frontalmente a elas sem medo, exercendo sempre uma oposição construtiva em prol dos interesses dos Portugueses e de Portugal.

CARLOS PINTO MACHADO
Ex-Candidato Autárquico do CDS PP Óbidos

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

CAMINHADA PELA VIDA

28 de Janeiro de 2007
Maternidade Alfredo da Costa 14:00

http://www.caminhadapelavida.org/


CDS PP ESTÁ VIVO E INTERVENTIVO

Engª Isabel Gonçalves

Presidente da Distrital do CDS PP /Leiria

Vereadora na Câmara Municipal de Leiria

O CDS PP sempre atento aos problemas do Distrito de Leiria

CONTRA A POLUIÇÃO EM LEIRIA


A deputada do CDS-PP Teresa Caeiro vai questionar o Ministério da Administração Interna sobre as razões "porque não houve fiscalização adequada" para evitar as descargas poluentes na Ribeira dos Milagres, Leiria, que se têm registado nos últimos meses.
Teresa Caeiro, que segunda-feira esteve reunida com a comissão que tem liderado os protestos contra a poluição naquele efluente do Rio Lis, provocada por descargas de efluentes de suiniculturas, considera que o problema tem de ser analisado, também, "do ponto de vista de saúde pública".
Assim, além do requerimento dirigido ao gabinete do ministro António Costa, a deputada do CDS-PP vai também questionar o Ministério do Ambiente para - além de obter informações sobre o andamento do processo tendente à construção da estação de tratamento de efluentes suinícolas - saber "que tipo de fiscalização ambiental é que os serviços do Ministério estão a fazer aos resíduos".
Em declarações à Agência Lusa, a deputada disse que "esta é uma questão que se arrasta há 30 anos, notando-se a falta de intervenção de entidades várias, a falta de fiscalização e, até, a falta de civismo dos poluidores".
Além de reunir com os defensores da Ribeira dos Milagres, Teresa Caeiro reuniu-se com instituições locais de apoio a pessoas com deficiência, como a Cercilei e a delegação da Acapo, tendo destacado as queixas que os utentes daquelas instituições fazem da "falta de possibilidade de ingresso no mercado de trabalho", bem como as dificuldades sentidas nos domínios das acessibilidades, mobilidade e dependência económica.
Teresa Caeiro encontrou-se, ainda, com a direcção da União Distrital de Leiria das Instituições Particulares de Solidariedade Social, após o que anunciou à Agência Lusa que se prepara para apresentar uma iniciativa legislativa no sentido de garantir a protecção de idosos em risco.
"Já temos legislação para os jovens em risco mas precisamos, também, de legislação para os idosos em risco, que são muitos", disse a parlamentar do CDS-PP.
Notícia LUSA

O SR. ABORTO ESTÁ ERRADO


"QUANDO O SR.ABORTO ERRA,
O POVO É QUE PAGA"

SÓCRATES RECONHECE O ERRO


O primeiro-ministro, José Sócrates, reconheceu hoje que "foi um erro" o questionário realizado pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) em Dezembro a mais de 100.000 alunos e que abordava aspectos da vida sexual dos seus pais.


"O inquérito, no meu ponto de vista, é um inquérito que não faz sentido (...) Foi um erro e temos de corrigir esse erro para que não se repita no futuro", afirmou José Sócrates, no debate mensal na Assembleia da República, sublinha ndo que o Ministério da Saúde já abriu um processo de averiguação interna.


A questão foi introduzida no debate pelo vice-presidente da bancada do CDS-PP, Mota Soares, que considerou que este questionário "viola o dever de reserva da vida privada" consagrado na Constituição.


Apesar da resposta do primeiro-ministro, fonte do grupo parlamentar democrata-cristão disse à Lusa que o CDS-PP vai entregar hoje um requerimento no Parlamento a pedir a audição dos ministros da Saúde e da Educação sobre este assunto.


Apesar de não ter aprofundado o tema, Mota Soares não passou ao lado do assunto que tem marcado o debate mensal: as propostas anti-corrupção do deputado socialista João Cravinho.


"Não vou falar sobre corrupção porque estranhamos tanto a colagem do PSD às propostas do engenheiro João Cravinho como estranhamos a colagem do PS a Maria José Morgado", afirmou Mota Soares, numa alusão à referência elogiosa de José Sócrates à escolha pelo Procurador-Geral da República desta magistrada para coordenar as investigações no processo "Apito Dourado".


Mota Soares acusou ainda o Governo de "inacção" em matéria de alterações à lei do segredo de justiça e criticou uma alteração recente ao imposto de selo.


De acordo com o CDS, essa mudança obrigaria a que todas as doações tivessem de ser declaradas, dando como exemplos de doações "uma mesada de 500 euros de um pai para um filho que estuda fora de casa" ou "um marido que todos os meses transfere para a sua mulher 200 euros para pagar as contas da casa".


Na resposta, o primeiro-ministro lamentou que os temas trazidos pelo CDS aos debates mensais se baseiem "sempre nos jornais da véspera" e aconselhou Mota Soares a "ler mais atentamente" as notícias.


"Não existem doações entre pais e filhos nem entre cônjuges, apenas na sua fantasia", disse, sublinhando que o ministro das Finanças já desmentiu uma notícia sobre este assunto.


Notícia: Lusa

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

O grupo cívico Oeste/Ribatejo “Mais Aborto Não”

Defenda a VIDA
NÃO AO ABORTO

O CDS PP ÓBIDOS está solidário e apoia o "MAIS ABORTO NÃO"

Carlos Pinto Machado

"MAIS ABORTO NÃO"

PORQUE NÃO QUESTIONARMOS OS PORTUGUESES

PORQUE NÃO SABERMOS OS NOMES DOS MÉDICOS, ENFERMEIRAS E OUTROS TAIS QUE PRATICAM EM CASA OU NOS CONSULTÓRIOS OU NAS CLÍNICAS O ABORTO! E SEREM TAMBÉM ELES RESPONSABILIZADOS PELAS MORTES DE TANTAS MULHERES? E CRIANÇAS!
José Manuel

E PORQUE NÃO UM REFERENDO SOBRE O ROUBO?

Perguntem aos Portugueses:

"CONCORDA QUE O ROUBO DEIXE DE CONSTITUIR CRIME NAS PRIMEIRAS 10 SEMANAS DO ANO, A PEDIDO DO LADRÃO E REALIZADO EM BANCOS, HIPER´S, SHOPPING´S, CASINOS E BOLSAS?"

Por que não o pedem os "progressistas"?
Roubar não é tão grave como MATAR quem está a crescer na barriga da mãe. As razões para despenalizar o roubo seriam as mesmas que os "progressistas" invocam para a despenalização do aborto:
1) a hipocrisia dos que penalizam o gatuno;
2) o escândalo do roubo clandestino;
3) a impotência da lei face à realidade social. É sabido que já ninguém consegue combater eficazmente a fraude e evasão fiscal, os cheques sem cobertura, os assaltos, as burlas, os desvios, as dívidas, a engenharia financeira e o défice, mas sobretudo o sofrimento desumano de tanta gente sem trabalho nem pão ou com reforma miserável, enquanto uma minoria vive no luxo e na ostentação. HIPÓCRITAS são, por isso, os que reclamam a despenalização do ABORTO e se envergonham de pedir o mesmo para o roubo.

Rui AC

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

EM DEFESA DA VIDA, DIGA NÃO AO ABORTO


Mulheres pressionadas pelo "Sim"


A dirigente do CDS/PP, Maria José Nogueira Pinto, afirmou sexta-feira que as mulheres poderão ser sujeitas a uma grande pressão dos empregadores, caso se verifique uma vitória do "Sim" no referendo à despenalização do aborto até às dez semanas.
"Se o 'sim' ganhar, as mulheres que engravidam vão ter uma grande pressão dos empregadores para abortar. Digo isto com todo o à vontade porque a legislação laboral é sistematicamente violada em Portugal, sempre em prejuízo da mulher", disse Nogueira Pinto, defensora do 'não' à alteração da lei do aborto. "Quando as mulheres vão a entrevistas (para emprego), os empregadores perguntam muitas vezes se tencionam casar, se pensam ter filhos", lembrou a defensora do 'não', advertindo para o perigo de uma "armadilha" para as mulheres. "Isto é um alçapão que se vai abrir para as mulheres, que ficam entregues à sua sorte para tomar uma decisão que é considerada como uma boa decisão, acolhida na lei, sem nenhuma espécie de censura", acrescentou a representante da Plataforma do Não no debate sobre a interrupção voluntária da gravidez, na Associação Cultural e Desportiva da Cotovia. Maria José Nogueira Pinto falou em representação da Plataforma "Não Obrigado", que defende o voto no 'não' no referendo que terá lugar a 11 de Fevereiro, durante um debate promovido pela Assembleia Municipal de Sesimbra na Associação Cultural e Desportiva da Cotovia, em que teve como principal opositor o deputado do BE, Fernando Rosas.
Notícia: Lusa

domingo, 21 de janeiro de 2007

DIVULGAÇÃO CULTURAL: "OLHARES DE ÓBIDOS" FOTOGRAFIA


"Olhares de Óbidos" Fotografia
José Parreira
2006 I 2007

« Aquilo que une Portugal e o Brasil é a lingua portuguesa. Mas aquilo que nos une é uma Cultura de Séculos, com uma história comum e uma amizade que se confunde com gerações de familias de portugueses e paraenses. Esta exposição pretende, com a sua modéstia, mostrar um Olhar de Óbidos de Portugal, que também é um Olhar de Óbidos do Pará, assim como o Olhar sobre a realidade que o autor encontrou nas duas "margens do Atlântico"..."
José Parreira


A convite de José Parreira, hoje tive a oportunidade e o prazer de ir à inauguração da sua exposição de fotografia sobre o tema "Olhares de Óbidos" e que recomendo a todos.

A exposição irá decorrer de 21 de Janeiro a 18 de Fevereiro, na Galeria / Casa do Pelourinho, Rua Direita na Vila de Óbidos.

Os meus sinceros Parabéns pela sensibilidade do autor, que está bem patente no seu "Olhar(es) de Óbidos".
Óbidos, 21 de Janeiro de 2007,

Um abraço, Carlos Pinto Machado

sábado, 20 de janeiro de 2007

SOMOS UM PARTIDO QUE TOMA PARTIDO



"O Direito à Vida e a sua defesa são um traço identitário do nosso partido, parte essencial da nossa matriz personalista. Isso distingue-nos de outros: somos um partido que toma partido."
(...)
"Estamos também nesta campanha para o referendo de 11 de Fevereiro para exigir que o aborto não pode ser legalizado, transformando-o como que num meio contraceptivo."
José Ribeiro e Castro, em Albergaria-a-Velha

NÃO AO ABORTO : EX-MINISTRA MANUELA FERREIRA LEITE, CONTRA A NEUTRALIDADE DO PSD


Ferreira Leite abre "pequena divergência"
Jornal de Notícias
Ex-ministra contra neutralidade do PSD Partido desvaloriza crítica e mantém estratégia
Hermana Cruz

Manuela Ferreira Leite voltou a contestar uma orientação da liderança social-democrata ao defender uma participação activa no referendo sobre o aborto. Apesar de não criticar explicitamente a posição de neutralidade do partido, a ex-ministra defendeu que todos deviam "militar pelas suas ideias". A Direcção Nacional do PSD admite que se trata de uma "pequena divergência", mas reafirma que o partido se mantém de fora da campanha. Depois de ter discordado da abstenção ao Orçamento de Estado, Ferreira Leite contestou a posição de neutralidade adoptada pela liderança de Marques Mendes quanto ao aborto. "Sou obviamente a favor do 'não' e militarei a favor dessa ideia", afirmou no programa "Falar claro" da 'Rádio Renascença', defendendo que também todos os militantes e simpatizantes do PSD deviam "militar pelas suas ideias". "É uma posição respeitável. Não é uma crítica à orientação do partido. Parece haver uma pequena divergência", reagiu, ao JN, o vice-presidente social-democrata Azevedo Soares, que se declara "disponível" para participar na campanha pelo "não". A Direcção Nacional do PSD mantém, assim, o rumo traçado a 30 de Novembro. "Vamos dar instrumentos de reflexão para as pessoas decidirem", reafirmou o secretário-geral Miguel Macedo. Além do colóquio de sábado, única iniciativa em que aparecerá o líder, o partido, só realizará tempos de antena informativos
E O NOSSO AMIGO DEMOKRATA ACRESCENTOU:
Demokrata said...
Acrescento:
"Nem todas as laranjas são amargas".
Abraço

Noticias via DEMOKRATIA :




Divulgação via DEMOKRATIA :


NEM TODOS OS COMUNAS SÃO K7'S



E esta, hein?!

NÓS DEFENDEMOS A VIDA. VOTAMOS NÃO AO ABORTO.


MARIA JOSÉ MORGADO NÃO PODE FAZER CAMPANHA


O ex-presidente do CDS-PP Paulo Portas questionou a participação da procuradora-geral Adjunta Maria José Morgado numa conferência organizada pelo grupo parlamentar do PS intitulada "Sim à Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez", num requerimento entregue quinta-feira no Parlamento.
"A minha pergunta, dirigida ao Procurador-Geral da República, é saber se foi ou não cumprido o estatuto dos magistrados do Ministério Público, quando uma magistrada participa numa actividade promovida por um partido, a cerca de três semanas do referendo" sobre aborto, explicou o deputado Paulo Portas, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
Maria José Morgado participou, quarta-feira, numa conferência organizada pelo grupo parlamentar do PS, intitulada "Sim à Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
Para Paulo Portas, a participação da Procuradora-Geral Adjunta nesta conferência socialista sobre aborto suscita duas questões.
"O estatuto do Ministério Público diz, no seu artigo 1º, que o Ministério Público representa o Estado, defende a legalidade e participa na execução da política criminal do Estado", realçou Portas.
Para o ex-líder do CDS, Maria José Morgado "pode ter a opinião que entender sobre a questão do aborto mas não deve esquecer que é magistrada e está enquadrada por um estatuto que determina que defenda legalidade".
"Portugal tem uma lei sobre aborto, que foi aprovada por um órgão de soberania, a Assembleia da República, e foi promulgada por outro órgão de soberania, o Presidente da República", realçou.
Por outro lado, prosseguiu Portas, "o estatuto do Ministério Público diz, no seu artigo 82º, que aos magistrados é vedado terem actividade político-partidária de carácter público".
"O colóquio foi organizado pelo PS, é um partido político, e foi aberto ao público", frisou.
"Bem sei que em Portugal Maria José Morgado é endeusada, mas ninguém está fora de escrutínio", acrescentou.
Questionado sobre que consequências espera da resposta do PGR, Paulo Portas disse preferir aguardar pelos esclarecimentos de Pinto Monteiro.
"Aguardo que o sr. Procurador diga, se entender, qual é o seu parecer e a doutrina da instituição", disse.
Garantindo que consideraria "igualmente grave" que um magistrado do Ministério Público participasse numa actividade de um partido sobre o "não", Portas sublinhou que "um magistrado tem todo o direito de, no âmbito da sua liberdade de opinião, ter voto e atitude" na questão do aborto.
"Não pode é esquecer o estatuto que enquadra a sua actividade, ninguém é obrigado a ser magistrado", frisou.
Na conferência de quarta-feira, a Procuradora-Geral Adjunta Maria José Morgado defendeu que o aborto ilegal é um "negócio de dinheiro sujo" que potencia a corrupção, comparando algumas clínicas que realizam abortos em Portugal a "slot machines".
Maria José Morgado considerou a lei actual "injusta, excessiva e que não corresponde à censurabilidade social" da prática de aborto.
"A norma perdeu a força, mantê-la no Código Penal, para lá de ser uma hipocrisia, pode ser uma porta aberta para excessos totalitários", considerou Morgado, manifestando a sua concordância com uma "descriminalização relativa" do aborto até às dez semanas


Notícia Lusa

PORTAS JUNTO DO CDS CONTRA O ABORTO


Segunto noticiou o 1º de Janeiro

Antigo líder já foi convidado para acção no Algarve
Portas junto ao CDS contra aborto

O líder do CDS-PP, Ribeiro e Castro, disse ontem que conta com a participação de Paulo Portas na campanha para o referendo sobre o aborto, tendo o ex-líder do partido sido já convidado para uma acção no Algarve. “Contamos com todos os militantes dentro da sua disponibilidade”, afirmou Ribeiro e Castro, questionado sobre se a direcção do partido gostaria de ver Paulo Portas nesta campanha. “Não tenho problema nenhum com essa participação”, frisou, sublinhando que houve já um convite a Paulo Portas para que participe numa acção no Algarve no dia 31. De acordo com o presidente do CDS-PP, essa “solicitação” ao ex-líder do CDS foi feita em coordenação com os movimentos do «Não» à despenalização do aborto. “A nossa participação neste referendo já foi definida: é ao lado e atrás desses movimentos. É nesse contexto que são feitas as solicitações”, disse Ribeiro e Castro. O líder do CDS-PP não exclui a presença de Paulo Portas noutras ocasiões, bem como de outros antigos líderes do partido, nomeadamente Adriano Moreira. “O planeamento está a ser feito e irá sendo anunciado”, disse. A campanha eleitoral para o referendo sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez até às dez semanas vai decorrer entre 30 de Janeiro e nove de Fevereiro. Paulo Portas, que liderou o CDS entre Março de 1998 e Abril de 2006, tem sido alvo de apelos por parte de ex-dirigentes do partido para que regresse à presidência dos democratas-cristãos, cenário que o próprio se recusou, até agora, a comentar

DEFENDA A VIDA . VOTE NÃO AO ABORTO


Húmor em Óbidos : " Será que os nossos amiguinhos voltaram ao ataque ? "

"O Capunhinho Vermelho e o Lobo Mau ?"

NÃO OBRIGADA!


"MAIS ABORTO NÃO"

"Mais aborto Não!"

O grupo cívico Oeste/Ribatejo “Mais Aborto Não” vai apresentar-se esta sexta-feira, pelas 21 horas, no auditório da Universidade Católica de Caldas da Rainha.A ocasião será também aproveitada para promover uma sessão de esclarecimento, que contará com a participação da jornalista Maria João Avillez, da psicóloga Margarida Neto e do jurista António Pinheiro Torres. Este movimento, de acordo com o que foi revelado hoje, dia 17, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), prevê gastar 2 mil euros na campanha do referendo de 11 de Fevereiro, na qual irá defender o “não” à interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas.Este grupo cívico de eleitores entregou junto da CNE 1o mil assinaturas, o dobro do exigido para a sua constituição legal, sendo a única grande iniciativa regional do Oeste....
Segunto noticiou o OESTE ONLINE
O CDS PP ÓBIDOS está solidário
com este Grupo Civico "Mais Aborto Não"

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

PORTAS E RIBEIRO E CASTRO EM SINTONIA



PAULO PORTAS
E RIBEIRO E CASTRO

Ribeiro e Castro considera resposta «insatisfatória»
O líder do CDS-PP classificou hoje como «insatisfatória» a resposta do Procurador-Geral da República (PGR), que considera que Maria José Morgado participou numa conferência do PS «na qualidade de cidadã e de jurista» e não na de magistrada.
«Esta resposta é claramente insatisfatória», disse à Lusa Ribeiro e Castro, apesar de reservar mais comentários para depois da leitura da nota do PGR.
Ribeiro e Castro uniu-se hoje às críticas lançadas pelo ex-líder do CDS Paulo Portas a propósito da participação da Procuradora-Geral Adjunta Maria José Morgado numa conferência do grupo parlamentar socialista, exigindo igualmente esclarecimentos do PGR.
No entanto, perante a resposta de Pinto Monteiro, o líder do CDS-PP contrapôs que «as pessoas não podem dissociar a qualidade de cidadãs do seu estatuto profissional, sobretudo quando este comporta limitações».
«Caso contrário, qualquer dever estatutário seria inaplicável», considerou, dando como exemplo os militares que poderiam invocar a sua condição de cidadãos para violar o estatuto profissional.
Ribeiro e Castro sublinhou ainda que, na página da Internet da bancada do PS, pode ler-se, no anúncio da conferência, que Maria José Morgado era apresentada na qualidade de Procuradora-Geral Adjunta.
Num requerimento entregue quinta-feira no Parlamento, Paulo Portas questionou o PGR se esta participação violaria o estatuto dos magistrados do Ministério Público, que impõe a defesa da legalidade e impede os magistrados de participarem em actividades político-partidárias.
No entanto, na nota divulgada ao fim da tarde, «a propósito de algumas interrogações» suscitadas sobre a participação de Maria José Morgado na conferência, Pinto Monteiro sublinha que a intervenção «foi feita na qualidade de cidadã e de jurista e não na qualidade de magistrada do Ministério Público».
O PGR esclarece ainda que «é vedado aos magistrados do Ministério Público o exercício de actividade político-partidária de carácter público, mas não o exercício do direito de cidadania».
Diário Digital / Lusa
19-01-2007 18:27:00

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

A JUVENTUDE POPULAR DIZ NÃO AO ABORTO

A NOSSA JUVENTUDE
DIZ NÃO AO ABORTO

GOVERNO ATRASOU O QREN

O CDS-PP acusou hoje o Governo de ter atrasado deliberadamente a apresentação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para que não fosse possível executar projectos durante o ano de 2007.
"Dá a ideia de que o Governo atrasou a apresentação do QREN para que não fosse possível executar projectos em 2007 e não tivesse assim repercussões no Orçamento de Estado", acusou o deputado do CDS-PP Abel Baptista, em declarações aos jornalistas no Parlamento.
De acordo com o deputado democrata-cristão, o Governo anunciou inicialmente a apresentação do QREN para Outubro, adiou depois para o final do ano, acabou por apresentar o programa hoje e prometeu a sua entrega completa até 6 de Março.
"Neste momento, não há ainda nenhum projecto em execução", lamentou Abel Baptista, manifestando dúvidas de que o QREN vá contribuir para o relançamento da economia.
Para o deputado do CDS-PP, "é fundamental saber até que ponto o QREN vai contribuir para o relançamento da economia portuguesa", através do estímulo ao empreendedorismo e da criação de mais emprego.
"O nosso problema é que possa não contribuir para este relançamento se for usado para financiar investimento público, que não tem o mesmo efeito reprodutivo", alertou.
Abel Baptista manifestou ainda a sua preocupação com a repartição territorial dos fundos comunitários, considerando o programa hoje apresentado "extremamente centralista".
O primeiro-ministro, José Sócrates, prometeu hoje "selectividade" e "escolhas políticas rigorosas" na aplicação dos cerca de 21,5 mil milhões de euros de fundos comunitários que serão aplicados em Portugal até 2013.
"Temos de abandonar uma cultura do passado em que se apoiava tudo o que cabia no orçamento para passar a fazer escolhas. Isso significa apoiar apenas, mas fortemente, os bons projectos com indiscutível impacto na nossa economia e sociedade", declarou José Sócrates na apresentação do QREN 2007/2013.
O Governo elegeu a qualificação dos recursos humanos, como a educação e a formação, como a prioridade na gestão dos fundos europeus que começa a receber este ano, tendo programado investir nesta área quase
dez mil milhões de euros.
Notícia LUSA