segunda-feira, 4 de maio de 2009

COMUNICADO DE CARLOS PINTO MACHADO

O Comunicado da autoria do Sr. Francisco Braz Teixeira que foi publicado no passado Domingo, 3 de Maio de 2009 no blogue http://cdsppemobidos.blogspot.com/ e que está abaixo reproduzido na integra, reproduz uma posição politica que peca pela desonestidade intelectual, pela falta de rigor na análise juridica do assunto em questão e denota uma falta de ética politica a todos os niveis.
Face ao exposto, venho por este meio demarcar-me uma vez mais das "enormidades" que o Sr. Francisco Braz Teixeira anda para aí a propagar em nome do CDS PP, reveladoras de uma postura politica inaceitável em democracia.
Tenho dito.
CARLOS PINTO MACHADO
Ex-Candidato Autárquico do CDS PP em Óbidos
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"Domingo, 3 de Maio de 2009


Nota
Até agora o CDS/PP ainda não tinha tomado nenhuma posição pública, pois ainda não nos haviam facultado toda a documentação subjacente a este assunto. É lastimável que se tenha que esperar quase 2 meses para se obter qualquer documentação no concelho de Óbidos, isto não é modernidade, isto não é “Óbidos faz bem!”. 1. No dia 7 de Julho de 1965 a Câmara de Óbidos delibera por unanimidade a cedência gratuita do terreno nos Arrifes com uma área de 2.350 m2 para os Bombeiros. 2. No dia 1 de Outubro de 1965 o Senhor Governador Civil de Leiria achou “ser necessário estipular uma cláusula de reversão para a hipótese de as obras não se efectuarem dentro do prazo que for fixado, ou de ao terreno ser dada aplicação diferente daquela para que é cedido.” 3. O quartel foi construído e esteve em funções por mais de 30 anos, pelo que as cláusulas de reversibilidades não se aplicam, de modo algum. Estas eram apenas preventivas e com o intuito que a obra se executasse e para o fim destinado nos anos imediatos. 4. A Câmara assumiu em 2001 o compromisso de pagar a construção do novo Quartel no terreno que vendeu aos Bombeiros. 5. A Câmara quis deslocar o Quartel para o Senhor da Pedra, realizando desse modo mais um negócio imobiliário, do qual recolheu para si a totalidade do ganho extraordinário daí realizado. 6. A Câmara cobrou, anos mais tarde o apoio que havia “dado” aos Bombeiros, esquecendo as suas promessas e fazendo-se de agente financeiro. 7. A promiscuidade verificada nas relações “comerciais/imobiliárias” entre a Direcção dos Bombeiros e a empresa municipal Óbidos Requalifica em nada dignificam os negócios entre estas, antes deixam uma nuvem de contornos duvidosos. Todo este processo é uma vergonha inominável para o Concelho de Óbidos e para os obidenses em particular. A Câmara aproveita-se de um dependência financeira dos Bombeiros para os subjugar a decisões que lhes são claramente desfavoráveis, provocando até, prejuízos a longo prazo quer no património, quer na sua saúde financeira. Este modo de agir que já havíamos verificado em outras circunstâncias, como é o caso do Pingo Doce, revela uma absoluta falta de respeito pela dignidade das pessoas. A Câmara utiliza a sua posição para reverter para si as eventuais mais-valias de qualquer negócio em que seja interveniente. Isso é imoral. Caso se tivesse observado uma conduta exemplar, aliás o mínimo que se deve esperar de um órgão de gestão da coisa pública, hoje os Bombeiros tinham a possibilidade de não depender de ninguém para manter a sua capacidade operativa. Assim, vem o CDS/PP repudiar em toda a linha a conduta do executivo de Óbidos. O serviço público prestado pelos Bombeiros não deve ser subjugado aos erros de gestão nem como meios para colmatar buracos de má gestão por demais evidentes em Óbidos. Nunca como ultimamente teve o concelho de Óbidos tão financeiramente folgado, mercê das taxas e impostos pagos pelos Resorts que é intolerável que se tenha que ir pedir o retorno de apoios anteriormente oferecidos. Óbidos teve nos últimos anos a maior das oportunidades de se ter afirmado autónomo, desenvolvido e economicamente viável, mas ao invés disso, somos um concelho em festas, festivais e afins. Assim Óbidos não faz bem! CDS/PP - Óbidos
Postado por Francisco B T às 11:30 0 comentários "

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