terça-feira, 8 de maio de 2007

O CDS PP AMIGO DOS AGRICULTORES



PAULO PORTAS DESAFIA MINISTRO
A "SER MAIS" AMIGO DOS AGRICULTORES

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, desafiou hoje o ministro da Agricultura a ser "mais amigo" dos agricultores e defendeu mais políticas "sustentadas" e apoios para que a agricultura portuguesa se possa tornar competitiva.
"O país precisa de menos ministro da Agricultura e mais ministro dos agricultores, mais amigo do sector produtivo e dos empresários agrícolas, com menos hostilidade e menos conflito", afirmou.
Paulo Portas falava aos jornalistas durante uma visita à 24/a Ovibeja, o maior certame agro-pecuário do Sul do país a decorrer, até domingo, no Parque de Feiras e Exposições de Beja.
Antes da visita à feira, o líder do CDS-PP participou, como assistente, num seminário, organizado por aquele certame, sobre as perspectivas para a Agricultura e Desenvolvimento Rural no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio para o período 2007-2013.
Em plena Ovibeja, certame que considerou "muito importante na vida agrícola e económica portuguesa", Paulo Portas defendeu que Portugal "precisa" de "uma agricultura apoiada e competitiva" para que "o ordenamento do território sobreviva e o país não seja apenas litoral".
"É muito impressionante ver o que é que o Estado e os agricultores fizeram pela agricultura em Espanha, que é bastante moderna, competitiva e apoiada, e o que é que não se fez, nesse ponto de vista, em Portugal", disse Paulo Portas.
"Não digo isto como um lamento, mas como um desafio", frisou, defendendo que, em Portugal, "é possível ter agricultura competitiva", bastando, para tal, haver "mais políticas sustentadas e mais apoios para os agricultores".
Depois de "ouvir algumas das preocupações" dos agricultores presentes no seminário, o líder do CDS-PP aproveitou ainda a declaração aos jornalistas para "chamar a atenção do Governo" para um "maior cuidado na forma como a burocracia do sistema, que já é muito, funciona".
"Não é possível, por um lado, andar a vender um bom Simplex e, depois, os sistemas informáticos falharem quando os agricultores têm candidaturas a apoios para apresentar", exemplificou.

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