quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
FBT protagoniza perseguição politica a Ex-Candidato Autárquico do CDS PP em Óbidos
"Foi publicado na passada sexta-feira um comunicado do Sr. Carlos Pinto Machado que abusivamente utilizou o nome do CDS/PP de Óbidos. Como é do conhecimento público esse senhor é apenas um militante de base não lhe tendo sido dado em momento algum a circunstância de assumir posições públicas em nome do Partido. Assim, e na sequência de conversas havidas com elementos da redação, muito agradecíamos que fosse corrigida essa nota na edição impressa tal como já o foi na edição on-line.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Rapidinhas e Direitinhas...
domingo, 21 de dezembro de 2008
"Edifícios Gs"
Quanto ao Sr. Francisco Braz Teixeira , não me admira a sua linha de actuação, pois já nos habituou a termos de assistir indignados à vassalagem que este presta ao PS de Óbidos, especulando sobre este e outros assuntos no "Forúm sobre Óbidos" (vulgo, "Forúm da Má Lingua") sempre em notória articulação com o PS local. Atribuo esta tomada de posição do mesmo, como uma tentativa oportunista e vã de convergência em prol de um entendimento eleitoral do CDS com PS para as eleições autárquicas de 2009, que só existirá provavelmente na sua cabeça, pois a DIrecção Nacional do CDS PP nunca aprovaria tal cenário, nem nós Democratas Cristãos de Óbidos tão pouco o aceitaríamos.
BOAS FESTAS
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Declarações do Ex- Candidato Autárquico do CDS PP em Óbidos Carlos Pinto Machado à "Gazeta das Caldas" sobre o XXI Congresso do CDS PP
· O resultado destas eleições directas para a reeleição do líder do partido, foram demonstrativas de que o partido apóia de forma inequívoca o actual líder Dr. Paulo Portas;
· No congresso que se irá realizar nas Caldas da Rainha, irão certamente surgir moções que darão nota de outras sensibilidades existentes no partido. O CDS é um partido plural, que aceita a opinião de todos ;
· Espero com expectativa que no Congresso surja uma moção do Movimento Alternativa e Responsabilidade que é liderado pelo Dr. Filipe Anacoreta Correia, que na minha opinião muito tem a contribuir para o crescimento do CDS PP;
· Existem muitos militantes que têm estado afastados da vida partidária e que representam um capital de credibilidade e valia para o partido. Muitos deles estiveram nas hostes do Dr.Ribeiro e Castro. Sou de opinião de que o partido deve contar com a sua participação nesta alternativa política que o CDS PP apresenta aos Portugueses;
· Quanto a Francisco Braz Teixeira, espero que coloque o seu lugar à disposição, pois tem-se revelado incapaz de implantar o partido no concelho de Óbidos não conseguindo motivar nem militantes nem simpatizantes, situação que para o partido é preocupante. Não houve um único militante do CDS PP em Óbidos (que não ele próprio) que tivesse votado nele para o eleger Delegado para o Congresso, o que por si só quererá dizer alguma coisa.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Delegados do CDS PP Óbidos para o XXIII Congresso do CDS PP que irá realizar-se nas Caldas da Rainha
Carlos Pinto Machado, que foi Cabeça de Lista à Assembleia Municipal de Óbidos nas passadas eleições autárquicas, foi eleito Delegado pela capital do nosso Distrito de Leiria para o XXIII Congresso do CDS PP, que se irá realizar nas Caldas da Rainha.
Francisco Braz Teixeira, foi eleito Delegado pelo Concelho de Óbidos para o XXI Congresso, tendo sido eleito apenas com o seu voto.
PAULO PORTAS reeleito com 95,1 %

Do universo eleitoral de 18.284 militantes, votaram 6.358 (31,42 por cento).Para João Almeida, a percentagem de afluência às urnas esteve "acima das expectativas" e representa "uma prova de vida e de mobilização do partido". A eleição decorreu entre as 15:00 e as 21:00.O presidente da comissão organizadora destacou que o número de votantes “esteve muito próximo” do número de votantes das directas de Abril de 2007, nas quais votaram 7.530 militantes.João Almeida destacou que o CDS-PP “fez um esforço de organização interna” durante o presente ano e que esse esforço “deu frutos” na mobilização dos militantes.“É uma prova de vitalidade do partido e de mobilização dos militantes que disseram presente numa eleição interna que acontece na véspera de um ano eleitoral”, afirmou.João Almeida tinha referido anteriormente que “várias condicionantes”, como o tempo de chuva, a época de Natal ou o facto de haver só um candidato, poderiam ser factores de desmobilização.Paulo Portas obteve mais 425 votos que nas eleições anteriores, nas quais derrotou José Ribeiro e Castro com 5.626 votos, 74,6 por cento, contra 24,9 do anterior líder.Os distritos do Porto e Lisboa foram os que registaram maior número de votantes, 1.132 e 617, respectivamente. O distrito de Lisboa registou mais de um terço do total de votos brancos ou nulos - 118. Portas recolheu a unanimidade dos votantes em dois distritos: Portalegre, com 58 votos, e Beja, 87 votos, sem registo de votos nulos ou brancos.Nas eleições de hoje foram eleitos ainda 678 delegados ao XXIII Congresso, que se realiza a 17 e 18 de Dezembro. Foram ainda eleitas três distritais - Coimbra, Braga e Bragança - e 39 concelhias, cuja contagem dos votos estava ainda a decorrer em alguns casos, segundo João Almeida. De acordo com o dirigente, as eleições decorreram sem incidentes, tendo havido apenas “pequenas questões sem relevância em locais onde apareceram pessoas para votar que não tinham actualizado os dados e que por isso não faziam parte dos cadernos eleitorais”.
[14-12-2008]
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Em Óbidos vamos a votos sózinhos...
Ocorreu ontém uma Reunião no Forúm Lisboa com a presença do lider Dr.Paulo Portas.

"obviamente com a sua bandeira" - Paulo Portas
"O líder democrata-cristão, Paulo Portas, afirmou quarta-feira que o CDS-PP irá a votos em 2009 "obviamente com a sua bandeira" e reiterou o objectivo de contribuir para que não se repitam "maiorias absolutas de um só partido".
"Obviamente vamos às eleições com a nossa bandeira, com a nossa cara, com os nossos quadros", afirmou Paulo Portas, numa sessão que reuniu cerca de 300 militantes no Fórum Lisboa no âmbito da campanha da eleição directa do líder do partido, sábado.
Paulo Portas afirmou-se convicto de que o CDS-PP pode contribuir para "mudar o eixo da política portuguesa" e reiterou que não está "à procura de cargos".
"Não somos anexo de ninguém nem somos muleta de ninguém. Vamos com os nossos valores, com a nossa bandeira sem medo nenhum", reforçou Paulo Portas, na sua intervenção destinada a apresentar o documento de orientação política que sustenta a sua recandidatura a um novo mandato de dois anos. (...) Noticia da Lusa
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
O CDS apresenta soluções para o País

As declarações de Paulo Portas foram proferidas após ter sido recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em São Bento, num encontro destinado a analisar a agenda da próxima cimeira europeia, quinta e sexta-feira.
No final do encontro, Paulo Portas disse que a discussão essencial que teve com o primeiro-ministro foi em torno de modelos para estímulo à actividade económica em Portugal, país "cuja crise é anterior" ao actual quadro de recessão internacional.
"São essenciais medidas que ainda não foram tomadas de estímulo corajoso ao nível fiscal para que a economia portuguesa funcione. Isto significa perceber que há milhares de pequenas e médias empresas que fecham as portas se não forem rapidamente ajudadas ao nível de tesouraria e liquidez", salientou o líder democrata-cristão.
Para evitar "consequências dramáticas do ponto de vista do emprego", Portas defendeu a imediata redução do plano especial por conta, do plano por conta, assim com o reembolso mensal do IVA e a existência de estímulos para as empresas que contratam assalariados, nomeadamente jovens ou "gente que está há bastante tempo no desemprego".
Em relação às políticas sociais, o presidente do CDS-PP considerou urgente que o Governo "apoie quem cai no desemprego e quer efectivamente voltar a trabalhar".
"Enquanto não se criarem postos de trabalho o apoio social no desemprego tem de ter maior duração. Nas famílias com mais filhos, ou em que num casal ambos se encontram no desemprego o Estado tem de dar um sinal de sensibilidade social", sustentou Paulo Portas.
Interrogado sobre o plano da Comissão Europeia para impulsionar o investimento público nos diferentes Estados-membros, Paulo Portas demarcou-se tanto do Governo socialista como do PSD.
"O CDS tem uma posição objectiva em relação ao investimento público. O CDS nem faz parte daqueles que acham que todo o investimento público é bom, nem faz parte daqueles que acham que todo o investimento público é mau. Somos sensatos e achamos que o investimento público tem de ser selectivo", declarou.
Em relação aos apoios concedidos ao sistema financeiro nacional, o líder do CDS-PP advertiu que o Governo "tem de garantir que esses apoios chegam realmente às pequenas e médias empresas através da concessão de crédito".
Lusa
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Hoje dia 8 de Dezembro, é o dia da Imaculada Conceição

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Hoje comemora-se a Restauração da Independência de Portugal

terça-feira, 25 de novembro de 2008
Faleceu Frederico Pinto Basto Lupi

segunda-feira, 24 de novembro de 2008
PS em Óbidos, nunca mais...Não queremos cá "malabaristas"...

"Rapidinhas e Direitinhas..."

quarta-feira, 19 de novembro de 2008
QUE VERGONHA !

- Insultar de forma gratuita pessoas respeitáveis do nosso concelho, desde os nossos autárcas, a elementos respeitáveis da Igreja Católica local e eu próprio que o acompanhei na candidatura autárquica de 2005;
- Lançar em nome do partido que ainda representa, um ataque cerrado a alguns dos investidores que escolheram o nosso concelho para investir e que estam a criar riqueza e postos de trabalho;
- Lançar suspeitas caluniosas contra tudo e contra todos, só pelo facto de não pensarem como ele;
terça-feira, 18 de novembro de 2008

Eu e a grande maioria dos militantes e simpatizantes do CDS PP em Óbidos, não nos revemos nas tomadas de posição do Sr. Francisco Braz Teixeira, Representante Concelhio do nosso partido no concelho de Óbidos. Não podemos de modo algum pactuar com atitudes desproporcionadas, reveladoras de um carácter obsessivo, agressivo e pouco democrático. A sua conduta e postura política é para nós reprovável, pois envergonha todos aqueles que se identificam com os ideais democratas cristãos que são aqueles que defendemos no
Pelas razões expostas e outras que entendi não dar nota pública, informarei o Órgão competente do partido desta tomada de posição.
Tenho dito.
Óbidos, 18 de Novembro de 2008
Carlos Pinto Machado
Militante nº 101200007 do CDS PP / Concelhia de Óbidos
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Citando W. Churchill :
a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias"
"A caverna de Sócrates"

"A caverna de Sócrates"
paulopintomascarenhas@gmail.com
"Tal como no Mito da Caverna de Platão, alguns responsáveis políticos portugueses estão agrilhoados a uma parede escura onde vêem sombras que confundem com a realidade. Na parede do fundo do túnel chamado Portugal ainda não se vislumbra qualquer luz e as sombras soturnas da crise tomam a forma de um liberalismo que nunca existiu.
Ora, este monstro – a que alguns chamam neoliberalismo – é apenas o reflexo distorcido de um sistema económico dominado pelo Estado. Como sabem todos aqueles que – no exterior da caverna socialista – se mantém imunes ao contágio da cegueira. O pior cego é aquele que não quer que os outros vejam. Transformar os mercados em inimigos do Estado, ou vice-versa, como pretendeu o primeiro-ministro no último debate quinzenal no Parlamento, é um erro com consequências graves para o desenvolvimento. Este discurso ziguezagueante, que se altera ao sabor da oportunidade, não merece ser levado a sério pelos portugueses. José Sócrates sabe melhor que ninguém que a crise económica em que vivemos é anterior à actual situação internacional. O país continuou durante os últimos três anos a minguar, sempre abaixo da média europeia. Pelo menos desde Abril deste ano, quando saiu o boletim da Primavera da Comissão Europeia, que se sabia que Portugal iria ser ultrapassado em 2009 por países como a Estónia ou a Eslováquia no ranking da riqueza por habitante (PIB per capita). O desemprego cresceu como nunca desde a promessa dos 150 mil postos de trabalho. O primeiro-ministro tem de escutar a exigência do Presidente da República no discurso das comemorações do 5 de Outubro. Chegou a hora de dizer a verdade aos portugueses. Só assim pode pensar em pedir a mobilização de todos.Se Durão Barroso falou um dia do país que estava de tanga, José Sócrates desculpa-se agora com a imagem de um mundo andrajoso. A crise financeira internacional é mais uma das muitas sombras eleitoralistas que escondem a ausência de reformas. Como já sucedeu no passado recente, os portugueses podem voltar a descobrir que é o rei quem vai nu. Basta ler os blogues, para ter a noção da crescente desconfiança. O Orçamento do Estado para 2009 não deveria ficar na história como mais um episódio do ‘Mito da Caverna’ de Sócrates."
domingo, 26 de outubro de 2008
"Investimentos e Subsídios"
Quando se torna público que a Segurança Social já perdeu 200 milhões de euros na sua carteira de investimentos, pareceria normal que o ministro Vieira da Silva explicasse, sentisse mesmo necessidade de explicar, como é que este fundo é gerido, quem decide das aplicações, que decisões foram essas, porque é que 500 milhões de euros foram aplicados no BPN (um banco de vida atribulada...), etc. Quanto mais não fosse para não tornar ridículas as lições de moral sobre o capitalismo e o mercado que o primeiro- -ministro nos prodigou, se o motivo maior - o de este fundo dizer respeito aos descontos e às reformas de cada um de nós - não relevar para o Governo. Isto porque o sistema de Segurança Social assenta numa base contratual: de uma parte, os activos que efectuam os seus descontos; da outra, o Estado que os recebe, assumindo a obrigação de garantir as suas reformas, bem como todas as outras prestações legalmente previstas e que fazem parte integrante deste contrato. Ora estas obrigações que o Estado assume deviam ser sagradas e qualquer incúria ou tentação de risco severamente censurados, quer por pôr em causa o financiamento em situações como doença, invalidez ou velhice, nas quais já não são possíveis rendimentos do trabalho, quer porque o Estado não pode, por definição, quebrar esta relação de confiança.Mas na outra vertente, a da Solidariedade, igualmente sob a responsabilidade do ministro Vieira da Silva, as dúvidas são muitas e os esclarecimentos escassos. Este outro pilar, de base não contratual, financiado pelo OE, ou seja, pelos nossos impostos, tem por objectivo assegurar bens sociais, serviços e prestações, através de redes e de programas que contribuam para erradicar a pobreza, nomeadamente pela garantia do acesso das famílias com baixos rendimentos a serviços sociais indispensáveis ou, nalguns casos, a prestações sociais pecuniárias. Na linha da propaganda fácil a que o Governo se habituou e nos habituou, o que sai cá para fora é uma injecção de 87 milhões de euros para distribuir pelas instituições de solidariedade em 2009. Dito assim, a generosidade parece grande mas se pensarmos que o Estado desenvolve a sua intervenção social dominantemente através destas instituições às quais paga comparticipações muito abaixo do custo real por utente e, frequentemente, com atraso, então surgem-nos sérias dúvidas nunca esclarecidas: é para reforçar ou para pagar os atrasados? A que IPSS? A novas para alargar a rede, o acesso e os serviços prestados ou às mesmas, como se de uma actualização da comparticipação se tratasse?Ainda no âmbito da Solidariedade, porque não apresenta o ministro uma avaliação, feita por entidade externa, do rendimento de inserção social, "vulgo" rendimento mínimo garantido? Quem o recebe, com que critérios e com que taxa de reintegração? E o complemento para idosos? Resultou de algum estudo e de uma preparação cuidadosa, como o ministro afirma ser necessário (e bem) para criar qualquer nova prestação social, sobretudo se pecuniária? Não. Foi apenas uma bandeira eleitoral e, até hoje, não fazemos ideia qual o impacto que teve na vida dos seus beneficiários. Mas sabemos, sim, que os serviços cruciais para o quotidiano dos idosos, sobretudo os isolados, e das famílias, sobretudo as de idosos dependentes, não tiveram alargamento ou inovação que justifique referência. Também seria de esperar que na actual crise o ministro publicitasse a avaliação dos programas nacionais para a erradicação da pobreza cujas causas, como sabemos, são estruturais e não dispensam a intervenção de verdadeiras políticas públicas. Mas nada, provavelmente porque nada pode ser dito, que valha a pena, nesta matéria.Consta que Vieira da Silva é o representante da ala esquerda do PS no actual Governo o que não deixa de ser desconcertante e só explicável se por isso entendermos satisfazer a voracidade deselegante do aparelho em vez da defesa dos tristemente desbotados princípios socialistas.
sábado, 25 de outubro de 2008
"Rapidinhas e Direitinhas"
É de facto patético ver o Representante Concelhio do CDS PP em Óbidos, dirigir-se ou fazer menção a elementos respeitáveis da Igreja Católica local, de forma pouco respeitosa e por vezes insultuosa...
É igualmente chocante, ver o Candidato Autárquico do PS à CMO , numa procissão da Igreja Católica, quando partidáriamente defendeu o "Sim ao Aborto" e faz parte de um partido que defende o Casamento entre Pessoas do mesmo sexo...
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
ELEIÇÕES NOS AÇORES
A desilusão de um socialista no "PS" de Sócrates
"Casamentos homossexuais: proposta fracturante ou aberrante?"
"Aderi à Juventude Socialista e ao Partido Socialista por acreditar que, como cristão, existem muitos pontos de convergência entre a doutrina social da Igreja e o socialismo democrático.
Ainda recentemente, em conversa pessoal com Maria de Jesus Barroso, fundadora do Partido Socialista, ela me confirmou essa convicção. Portanto, é possível defender a mensagem de Jesus Cristo inserida num partido como o ‘meu’ PS.
Mas, de há uns anos para cá, o PS entrou num caminho, a meu ver, errado, de intromissão na esfera privada dos cidadãos e no mundo íntimo dos afectos. Ora, a missão do Estado não é essa, mas sim a de promover o bem comum.
Por exemplo, o casamento é regulado e protegido pelo Estado, de forma específica, em atenção ao seu valor social, não comparável com o de outras formas de união (socialmente irrelevantes). E pensar assim não se opõe, de modo nenhum, a ser socialista.
Depois do aborto livre e do divórcio facilitado entramos na discussão do casamento gay com adopção de crianças.
O casamento, mesmo no plano civil, é a união entre duas pessoas de sexo oposto, independentemente da sua orientação sexual. Como disse Jospin, a este propósito, «a humanidade não se divide entre homossexuais e heterossexuais, mas entre homens e mulheres».
A ideia de casamento é indissociável da de constituição de uma família em que possa haver filhos, com pai e mãe. Não percebo aqueles que questionam constantemente os valores essenciais da sociedade, que desvalorizam o casamento entre pessoas heterossexuais (fazendo a apologia sem limites da união de facto) e, no caso dos homossexuais, defendem acerrimamente o casamento em vez da união de facto.
Não ponho em causa que existam outras figuras que defendam os legítimos interesses de duas pessoas homossexuais que vivam juntas, mas que não se chame a isso casamento e muito menos se coloquem crianças à mistura. Usando as palavras de José Sócrates, noutro contexto: «Para situações diferentes, tratamentos diferentes».
Entretanto, apesar de ter sido noticiado que no próximo 10 de Outubro a maioria da bancada do PS iria votar contra o projecto do Bloco de Esquerda, sei que já existem fortes pressões internas no partido para que esta proposta seja colocada no programa do Governo das próximas eleições, matéria esta que divide claramente os camaradas. Espero que o PS, caso venha no futuro a colocar na agenda política esta matéria, tenha a coragem de o fazer através de um referendo (como aconteceu noutros países), para que não se corra o risco de os deputados legislarem numa direcção e a maioria dos portugueses acreditar de forma oposta.
Termino lembrando as palavras sábias do saudoso professor Sousa Franco, transmitidas numa conversa pessoal: «Nunca deixe que o politicamente correcto o faça sair do lado certo». Tinha razão e assim o faço, pois, para mim, defender estas propostas não fracturantes mas sim aberrantes, é estar do lado errado."
Cláudio Anaia
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
No DN de hoje
A actual crise financeira tem multiplicado as reflexões de fundo sobre o sistema capitalista. Na maioria elas seguem uma teoria conspirativa, variante da luta de classes: existe uma elite que não só costuma explorar a massa do povo mas ainda gera estas terríveis convulsões com as suas imprudências. Tais ideias têm muito de verdade. São evidentes as fraudes, erros, crimes. Mas o mais dramático e curioso é que a crise não precisava disso para surgir. Ela pode acontecer mesmo sem qualquer falha, porque provém da natureza íntima do capitalismo.A essência do nosso sistema económico é a liberdade de iniciativa. Cada um pode apresentar no mercado os produtos que quiser e, se forem preferidos pelos clientes, terá sucesso e prosperidade. Foi este sistema que gerou o incrível desenvolvimento da humanidade nos últimos dois séculos. Mas é também este mecanismo de experiência e tentativa, risco e atrevimento, que cria a instabilidade latente e recorrente na nossa vida. O tumulto não é acidente fortuito, mas elemento nuclear. Pode dizer-se que o capitalismo só floresce à beira do abismo.O progresso nunca é ordeiro, calmo, planeado, mas uma permanente convulsão de criatividade e empreendimentos. Os sucessos são sobreviventes de muitas ideias que, apesar de boas e originais, ficaram pelo caminho. A coisa até corre mal mesmo quando corre bem.Ainda alguém se lembra do Lisa, o computador que a Apple lançou em Janeiro de 1983? Era uma máquina impressionante, revolucionária, com novidades que perduram como o "rato", memória virtual, processamento múltiplo. Só que o pobre Lisa ficou na sombra do seu sucessor, o Apple Macintosh de Janeiro de 1984, que, esse sim, estabeleceu um padrão duradouro na tecnologia. Os desgraçados que compraram o Apple Lisa adquiriram um produto excelente mas logo obsoleto. São eles as vítimas do progresso.Em grande medida é isso que está a acontecer no sector financeiro. Daqui a anos, os títulos e produtos que agora criaram esta confusão serão normais e pacíficos. Mas na primitiva versão actual, com regulamentação deficiente, quem os usou queimou os dedos, como há 25 anos os compradores do Lisa.A este fenómeno têm de se juntar os elementos específicos do sector financeiro. Nas finanças lida-se directamente com moeda, que é uma responsabilidade directa do Estado. Por isso é que os bancos actuam sempre sob estrita vigilância regulamentar. A legislação é minuciosa, as suas contas são inspeccionadas habitualmente e até os administradores bancários têm de ser aprovados pelas autoridades, o que seria inaceitável numa empresa comum. Todas as instituições financeiras funcionam numa espécie de concessão pública. O Estado mantém-se o garante último do sistema monetário e tem poder absoluto sobre ele.Por isso as recentes intervenções governamentais não são socialismo, keynesianismo, ou sequer intervencionismo. São do mais estrito e autêntico monetarismo. Foi Milton Friedman, supremo neoliberal, quem recomendou estas políticas para tratar crises deste tipo.Todos gostamos dos avanços e melhorias, mas ninguém aprecia a concorrência e confronto, tentativas falhadas e ensaios perdidos, toda a luta pela novidade, que, afinal, é a origem do progresso. Este é o drama do nosso tempo. Joseph Schumpeter, um dos homem que melhor o compreenderam, chamou-lhe "destruição criativa", uma expressão convenientemente ambígua e hoje assustadoramente visível.A raiva visceral de tantos à sociedade contemporânea tem aqui a sua justificação iniludível. Vivemos num mundo de prosperidade incomparável. Existe desigualdade, como sempre, mas muitos ganhos na medicina, comunicação, cultura e conforto até aos pobres beneficiam. Já nos esquecemos da terrível miséria antiga. Mas ao mesmo tempo experimentamos um clima ímpar de incerteza e instabilidade que nos assusta. Por isso, no meio dos benefícios, tantos se irritam e protestam. Só que abandonar o sistema por causa desses custos seria tão tonto como se o desgraçado que comprou o Lisa desistisse de usar computadores.
CDS PROPÕE IVA DE 5 POR CENTO PARA CADEIRAS E CARRINHOS DE BEBÉ
"São medidas que podem parecer simbólicas mas que têm um impacto muito grande nas famílias", argumentou o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, em declarações à Lusa.
As propostas prevêem a aplicação da taxa reduzida do IVA, de 5 por cento, para "as cadeiras ou sistemas de retenção de crianças para veículos automóveis", que são obrigatórios, e para os carrinhos de bebés.
"Estes sistemas, já de si dispendiosos, são necessariamente de utilização individual e, para além disso, carecem de ser substituídos sucessivamente de forma a serem adaptados ao crescimento da criança", argumentou.
Diogo Feio desafiou o Governo a aceitar aquelas medidas, considerando que "se inserem numa necessária política de incentivos à natalidade".
Lusa
[13-10-2008]
domingo, 12 de outubro de 2008
Segurança : Portas questiona Governo sobre regime de prisão preventiva em part-time
«prepara-se para permitir a quem cometa crimes sair de dia e ir de pernoita à prisão como se de um hotel se tratasse».
«Não, não e não! Eu espero que o primeiro-ministro se comprometa a retirar essa norma» , desafiou.
E...
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
CDS acusa Governo de praticar manobras eleitoralistas e éticamente reprováveis
Na quarta-feira passada, o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou que o Governo vai estender a 13ª prestação para apoiar as despesas escolares a todas as famílias beneficiárias do abono de família, medida que disse abranger mais 780 mil beneficiários.Sócrates, que falava no debate quinzenal, na Assembleia da República, afirmou que a medida vai constar na proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2009.Mota Soares salientou ainda que "o 13º mês do abono de família foi aprovado em Agosto de 2003 pelo ministro Bagão Félix" e que, "em Setembro do mesmo ano, passou a ser pago às famílias portuguesas", quando faltavam "três anos" para as eleições."Agora, o governo vai pagar em cima das eleições e isto não é aceitável do ponto de vista ético!", reiterou o deputado centrista.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
"VEM AÍ O ESTADO MAS QUAL ?

VEM AÍ O ESTADO
Sejam bem-vindos ao regresso do Estado. Foi isso no essencial que ontem anunciou José Sócrates no Parlamento durante o debate sobre a crise financeira. O primeiro-ministro não resistiu, como muitos humanamente não resistem, a um vago número ideológico. Acabou-se o fundamentalismo do mercado, a regulação "permissiva", o Estado mínimo. Sejam bem-vindos portanto a um mundo onde o Estado está de volta. Onde andava ele antes, apetece perguntar, que não o conseguíamos ver? Durante décadas, a economia mundial cresceu graças ao crédito fácil e democratizado, à energia barata e aos juros baixos. Mas tudo isso já deixou de interessar. Agora abram portas, acomodem-se, pacifiquem-se: vem aí o Estado, vêm aí a "mão visível". Comecemos por recordar o óbvio, já que o óbvio precisa agora de ser recordado. Não falo da América. Os mercados financeiros americanos andaram, sim, anos e anos numa roda-viva especuladora. Não que estivessem desprovidos de uma infinidade de regras e regulações. Mas, com a passividade e incompetência das autoridades centrais de fiscalização, não respeitaram essas regras e devem ser punidos por isso. Obama está certo: nem um cêntimo dos planos de recuperação para os executivos da banca de investimento responsáveis por esta balbúrdia. Ajude-se quem foi apanhado pela voragem e não tem culpa.Mas viremo-nos para Portugal porque ainda vivemos em Portugal. Sejam bem-vindos, dizem por aí, ao regresso do Estado. Ao Estado regulador mas também, como advertiu Sócrates, ao Estado investidor. É caso para algumas perguntas soltas: houve por acaso algum momento na História da democracia portuguesa em que o Estado não esteve omnipresente na vida económica e social? Algum dia Portugal conheceu o Estado mínimo e a desregulação sistemática de que falava ontem, em tom acusatório, Sócrates? E pode um país que chegou tarde ao mercado, tal como chegou tarde ao Estado social, meter--se em ataques tontos à "ideologia" do mercado? Tudo se admite de Jerónimo de Sousa, mas espera-se mais de José Sócrates.Em épocas de crise, é sempre tentadora a demagogia. Não haja dúvidas: vem mesmo aí o Estado; está aí o Estado. E muita coisa irá evoluir na regulação nacional e internacional do sistema financeiro. Os mercados vão mudar, como os Estados vão mudar. Mas o Estado está aí para o que primariamente serve e não pode nunca deixar de servir: acudir a crises, garantir a segurança de pessoas e bens, impor o bem comum, proteger os mais dependentes, repartir os sacrifícios nos tempos complicados. Essa é ainda felizmente a nossa tradição histórica. O discurso de um Estado contra o mercado é que não nos serve de nada. Oportunismo ideológico não nos serve de nada. O "espectáculo" de Sócrates ontem na Assembleia não interessa.
domingo, 5 de outubro de 2008
5 de Outubro de 1143

A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, só veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III em 1179, mas o título de Rei de Portugal, que Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal Guido de Vico, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.
Em Zamora, revogou-se o anterior Tratado de Tui, de 1137.
Em 1143 faz-se o Tratado de Zamora assinado entre o rei D. Afonso Henriques e D. Afonso VII, que vai reconhecer que o condado portucalense passa a ser reino e Afonso Henriques passa a ser o rei ou “rex”. D. Afonso VII reconhece a independência, mas Afonso Henriques continua a ser seu vassalo, porque D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela é Imperador de toda a Hispânia. A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179. Em 1179 o Papa Alexandre III envia a Afonso Henriques a “Bula Manifestis Probatum“, neste documento reconhece-se definitivamente a independência do reino de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão e Castela e Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, D. Afonso I de Portugal.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
NOTÍCIAS > CDS QUESTIONA MINISTRO SOBRE ATRASOS NA REFORMA DAS FORÇAS ARMADAS
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Segundo o democrata-cristão o atraso "já é duplo", pois visa duas leis da Defesa que estão actualmente a ser revistas, a Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas e a Lei Orgânica de Bases da Organização e Funcionamento das Forças Armadas (LOBOFA).
Na origem dos atrasos estarão, segundo fontes parlamentares, visões divergentes entre o ministério da Defesa (MDN), o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) e as chefias dos três Ramos das Forças Armadas.
De acordo com as mesmas fontes, não deverá haver desenvolvimentos neste processo até meados de Outubro devido ao facto de as revisões legislativas terem de passar pelo Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) - que ainda não tem data marcada - antes de chegarem ao Parlamento.
Em Julho passado, o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, admitiu que a reforma da estrutura superior das Forças Armadas estava a avançar lentamente devido à falta de consenso e que a proposta deveria ser entregue na Assembleia da República em Setembro.
Durante uma reunião com a comissão de Defesa Nacional, segundo relatos de deputados, o ministro afirmou querer o máximo consenso possível.
O governo quer reforçar as competências do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), atribuindo-lhe funções em matéria de propostas orçamentais, projectos-lei de programação militar e direcção do ensino militar.
O reforço das competências do CEMGFA faz parte da reforma da estrutura do comando operacional das Forças Armadas, um dos três pontos da reorganização da estrutura superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas, já aprovada em Conselho de Ministros.
A reforma da estrutura do comando operacional inclui, por um lado, o reforço das competências do CEMGFA e, por outro lado, a criação de um comando operacional conjunto dotado de todas as valências de comando, controlo e informação.
Lusa
[26-09-2008]
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
PS nunca mais em Óbidos!
domingo, 21 de setembro de 2008
" Rapidinhas e direitinhas "
"Espero que o "Zézé" tenha pedido perdão pela "oposição bota abaixo" que o seu partido tem protagonizado em Óbidos..."
No " Forúm sobre Óbidos" :
" Se o FBT continuar a difamar-me de forma deliberada e continuada em tudo o que é lado, terei que o processar por difamação...e quiçá me veja obrigado a dizer públicamente aquilo que tive oportunidade de dizer pessoalmente ao lider do partido sobre o alegado "conflito" no CDS PP Óbidos...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Defendemos a Pessoa Humana, somos Democratas Cristãos!
O PS em Óbidos é um passado "moribundo" que os Obidenses querem esquecer...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
Parabéns CMO
