sábado, 23 de fevereiro de 2008

CDS CENSURA "OPTIMISMO" DE JOSÉ SÓCRATES


Paulo Portas censurou hoje à noite o primeiro-ministro, José Sócrates, por assinalar "com tanto optimismo" os seus três anos de governo.O líder do CDS-PP falava à entrada para uma reunião partidária na Maia e referia-se ao balanço feito por Sócrates no primeiro dia do Fórum Novas Fronteiras. Portas explicou que a sua presença ali se devia à necessidade de ter "uma oposição capaz, que faça o trabalho bem feito, porque o país não está a ser bem governado".
O dirigente popular fez um balanço negativo do actual governo. "Temos uma economia sem emprego, tivemos uma saúde sem humanidade, temos uma educação sem exigência, temos, muitas vezes, uma polícia sem autoridade e temos mais impostos", apontou.Por tudo isto, Portas opina que "há razões para desejar uma mudança política a sério e essa tem de ser preparada".Paulo Portas aproveitou ainda para criticar o que definiu como um "lapso de memória" de Sócrates acerca da situação dos idosos antes e depois deste governo, acrescentando que é preciso "lembrar ao senhor primeiro-ministro algumas coisas que são comprováveis pelos factos"."Durante os cerca de dois anos e meio em que o CDS influenciou a política de pensões em Portugal, as pensões mínimas subiram 34 euros. Nos três anos de governo Sócrates, subiram 13 euros", reiterou.Portas concluiu que "este governo tem sido profundamente injusto com aqueles que, sendo mais idosos, são os mais vulneráveis".A uma questão sobre a mudança verificada na cúpula da Polícia Judiciária do Porto, Paulo Portas referiu que, no seu entender, Portugal enfrenta hoje um novo tipo de criminalidade, "sobretudo nas zonas urbanas".Para o líder do CDS-PP, há actualmente "mais crime violento e, às vezes, mais crime praticado por pessoas mais novas", pelo que defende "leis penais que sejam dissuasoras do crime e, portanto, que tenham quando é necessário mão dura".


CDS/Lusa


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