domingo, 22 de abril de 2007

"O futuro é sempre uma estrada comprida e em planície aberta. Faz-se com todos, com os pés na base e o olhar em frente", disse.

O presidente do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, assumiu hoje a derrota nas eleições directas, apesar de ainda não terem sido anunciados os resultados oficiais.
Numa declaração, sem direito a perguntas, Ribeiro e Castro salientou que regressou "o velho ciclo", com a vitória de Paulo Portas para a presidência do CDS-PP.
"Sectores houve que, nunca aceitando o resultado dos dois últimos Congressos, se afadigaram em criar dificuldades à direcção e acção política do CDS e, nos últimos meses, se concentraram no propósito de derrubar a direcção e mudar a liderança e o rumo do partido", criticou.
"O objectivo desse processo consumou-se hoje", lamentou.
Considerando que hoje o partido "regressou ao velho ciclo", Ribeiro e Castro disse "compreender" a satisfação dos que "ao longo dos últimos dois anos se concentraram nesse objectivo de oposição interna".
Ribeiro e Castro agradeceu ao partido, aos militantes, e apelou a que ninguém saia do CDS.
"Ao longo da crise das últimas semanas, vários militantes me desabafaram o impulso ou a vontade de se afastarem do partido, caso o desfecho fosse este. A todos e a cada um peço que o não façam", apelou.
Na sua declaração, de duas páginas, Castro garantiu que mantém "absoluta convicção" em tudo o que defendeu para o CDS.
"O futuro é sempre uma estrada comprida e em planície aberta. Faz-se com todos, com os pés na base e o olhar em frente", disse.
"Eu acredito", concluiu, recorrendo ao 'slogan' que utilizou nestas directas.
Notícia LUSA


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