segunda-feira, 16 de abril de 2007

"O SONHO DE TODOS"

EU TIVE UM SONHO
Quando recordo as personagens ilustres da nossa, riquíssima, História de Portugal - estes, sim, aqueles, que, realmente, foram Portugueses Célebres e que, portanto, deveriam vencer concursos e, sobretudo, ser os heróis e modelos para a nossa juventude bem como outros Homens marcantes da nossa civilização - e, ao mesmo tempo, penso no futuro dos meus filhos e do país, não posso deixar de recordar Martin Luther King e o seu conhecido discurso, “Eu tive um sonho”.
Eu encontro-me, muitas vezes, a pensar como seria Portugal se houvesse rigor, cultura de exigência, vontade firme de fazer bem, planeamento, respeito pelos outros, entreajuda sincera, preocupação genuína com os mais desfavorecidos, transparência e verdadeiro interesse em servir as boas causas e os interesses do país. Se tudo isso fizesse parte do nosso dia-a-dia, que bom seria. Infelizmente, contudo, embora me considere um optimista, “acordo” e, de forma realista, constato que a realidade não é assim, o que me leva a questionar como é que Portugal conseguiu os “Descobrimentos” e dominar o Mundo.
Efectivamente, Portugal já foi grande e agora teima em ser, perdoem-me a franqueza, um país medíocre, sem valores e onde se confunde a tolerância e o respeito pelos outros com liberdade, ou a igualdade de oportunidades e de acesso aos cargos políticos com pouca exigência e mediocridade. O que aconteceu aos Grandes Portugueses? Será que essa “raça” e os verdadeiros patriotas foram extintos?
Conheço, há muitos anos, o Dr. Ribeiro e Castro. Das virtudes que lhe reconheço, saliento a sua enorme humildade e um carácter de árduo lutador por grandes e nobres causas - sejam elas relativas a Portugal, a Timor, a Angola, a Moçambique ou a outro país longínquo -, colocando-as, sempre, acima dos seus interesses pessoais. Elas são os protagonistas, sendo ele apenas o instrumento.
Foi, pois, com um espírito de serviço e tendo em conta o estado do país, que aceitou o desafio de se candidatar à liderança do CDS-PP, o “seu” Partido de sempre e no qual, em silêncio - como recentemente alguém, justamente, sublinhou - teve um papel activo na implantação de Democracia, sobretudo, nos conturbados anos 70 e tendo em muito contribuído para os sucessos que se lhe seguiram. Mais uma vez, aceitando algo que não se afigurava simples, nomeadamente após a significativa derrota eleitoral de 2005, arregaçou as mangas e começou a trabalhar. Traçou objectivos estratégicos, montou a sua equipa - sim porque é seu lema envolver os outros – e começou a trabalhar. Não para a comunicação social, mas para melhorar o seu Partido e, sobretudo, Portugal.
Mas a imprensa está longe do Dr. Ribeiro e Castro. Ele não dá espectáculo, não faz “golpes de rins” nem “folclore”. Trabalha, trabalha e, quando está cansado, continua a trabalhar para alcançar os seus ideais.
A propósito da qualidade dos nossos políticos, um tema que, justamente, tem vindo muito a lume, penso que seria bom que o país soubesse aquilo que, efectivamente, eles andam a fazer. Quanto ao Dr. Ribeiro e Castro, no calor desta luta interna, na qual defende a sua, legítima, liderança do Partido, procurei apurar, em concreto, aquilo que tem sido o seu trabalho:
i) Em Portugal e dentro do CDS-PP, ao consultar o “site” do Partido, confirmei o seu muito trabalho e, um facto a registar, que tem percorrido o país de lés-a-lés - mesmo mantendo o seu lugar no Parlamento Europeu, como se impunha – fazendo, anualmente, milhares (digo bem, milhares) de quilómetros a visitar os locais mais variados e a escutar os militantes e os anseios da população: o Dr. Ribeiro e Castro não é um “homem de gabinete”.
ii) No Parlamento Europeu e tive, confesso, um enorme orgulho por conhecer um político tão activo e alguém que tão bem defende o nome de Portugal e os valores de um Partido humanista e personalista. A quantidade do seu trabalho é impressionante e leva-me a questionar como é possível que seja tão profícua, variada e de tão grande qualidade.
Que pena o país não conhecer o seu trabalho e as suas capacidades. Que pena os jornalistas não se interessarem por aquilo que ele faz (a título de curiosidade, seria pertinente compararem o seu trabalho e assiduidade com a dos outros políticos).
Estou certo que se lhe seguissem o exemplo, Portugal seria bem melhor.

João Lobo Machado
Economista e membro do CES/GE


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