
"Esta decisão da autarquia viola a lei. A lei proíbe expressamente a criação de salas de injecção assistida em zonas residenciais", frisou Nuno Melo, numa declaração política antes da ordem do dia na Assembleia da República.
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, a 29 de Novembro, a criação de instalações de consumo apoiado para a recuperação (ICAR), onde será permitido o consumo de drogas, com votos favoráveis do PSD, PS e Bloco de Esquerda, a abstenção do PCP e os votos contra do CDS-PP.
As ICAR serão criadas nos actuais gabinetes de apoio ao toxicodependente (GAT), situados na Quinta do Lavrado, na zona oriental da cidade, e no Bairro do Charquinho, na zona ocidental.
Para Nuno Melo, esta é "uma decisão desastrada, uma medida imprevidente , um erro grave" que desvia a prioridade da prevenção e do tratamento.
Para Nuno Melo, esta é "uma decisão desastrada, uma medida imprevidente , um erro grave" que desvia a prioridade da prevenção e do tratamento.
"Estas salas de chuto têm necessariamente um efeito de chamada relativamente a quem se droga e vende droga (...) Estas zonas da cidade, que já são debilitadas, carenciadas e mesmo estigmatizadas, ver-se-ão assim irremediavelmente comprometidas", criticou, lamentando que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, não tenha falado desta medida na campanha eleitoral autárquica.
Apenas o PS reagiu a esta intervenção do líder parlamentar do CDS-PP, com o deputado Vitalino Canas a acusar Nuno Melo de andar "de olhos fechados" nos últimos anos.
"São medidas modernas, progressistas, que estão a ser aplicadas e a ter efeitos positivos em dezenas de cidades europeias", frisou o deputado socialista.
Notícia LUSA
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