quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

MOVIMENTO MINHOTO PELO"NÃO" DIZ QUE LIBERALIZAÇÃO DO ABORTO AUMENTA INCIDÊNCIA


Movimento minhoto pelo "não" diz que liberalização do aborto aumenta incidência
O Movimento Minho com Vida considera que "a experiência dos países que liberalizaram o aborto mostra um aumento generalizado do problema e a permanência das suas causas económico-sociais", disse em Braga um dos seus responsáveis.
Luís Ribeiro defendeu que a proposta de despenalização da Interrupção Volu ntária da Gravidez, que vai ser votada em Fevereiro em referendo, não só não é s olução para o problema, como viola o princípio da igualdade e da paridade entre homens e mulheres, já que - frisou - "exclui o homem de uma decisão que deveria ser sempre comum".
O movimento, que defende o "não" no referendo sobre o aborto, inicia no fi m-de-semana em Braga uma campanha de recolha de cinco mil assinaturas para se le galizar como movimento eleitoral.
A recolha vai decorrer nas artérias do centro da cidade e à porta das igre jas, no final das missas dominicais.
Luís Ribeiro, que se encontrava ladeado por dois outros membros do movimen to, Lucília Melícias e Ricardo Gonçalves, disse que o referendo incidirá sobre " um falso problema" e acusou o Governo de pouco fazer pelo aumento da natalidade, "como se comprova com o recente encerramento das maternidades".
Sublinhou que desde 1984 que o aborto "está, na prática, despenalizado em Portugal", e disse que "o caminho certo para resolver os problemas da mães com d ificuldades sociais ou pessoais passa pela criação de estruturas de apoio, muita s das quais foram já criadas pelos movimentos pró-vida após o último referendo a o aborto".
Referiu-se às linhas de actuação do movimento durante a campanha para o referen do, dizendo que, ao contrário do que sucedeu no anterior, "verifica-se agora que os defensores do "sim" optam por um discurso emocional, pouco científico e pouc o racional para defender a liberalização".
Neste momento - disse - "são os defensores do "não" a recorrerem a um discurso racional e não-emotivo, com o qual vão mostrar aos portugueses a inutilidade e o s prejuízos que advirão se houver liberalização da prática de abortos em Portuga l".
Agência LUSA
2006-12-20

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