segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Segundo noticiou o "PortugalDiário"


Pagar abortos é adiar cirurgias
Plataforma explicou que 2,3 abortos correspondem ao custo de uma operação


A Plataforma «Não Obrigada» acusou o Governo de «adiar» ou «excluir» uma cirurgia do Serviço Nacional de Saúde cada vez que financiar 2,3 abortos em caso de vitória do «sim» no referendo de 11 de Fevereiro.
No final da conferência «Devem os impostos financiar o aborto por opção?», promovida pela Plataforma «Não Obrigada», em Lisboa, António Borges explicou que o investimento do Estado por cada 2,3 abortos em média corresponde ao custo de uma operação.
Baseando-se em números da Plataforma e no exemplo espanhol, António Bor ges referiu que «cada vez que o Estado financiar 2,3 abortos está a não pagar, a adiar ou a excluir uma operação».
Isabel Neto da Plataforma «Não Obrigada» desafiou o Governo a utilizar a verba destinada ao financiamento da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) n o apoio à família e no incentivo à natalidade.
«Com a política do facilitismo, o número de abortos vai aumentar e se o Estado financiar entre 650 a 800 euros por aborto, o montante atingirá rapidame nte os 20 a 30 milhões de euros», disse Isabel Neto.
«Por isso, lanço um repto ao governo para que utilize essa verba no apo io à família e no incentivo à natalidade», adiantou. «Vai ser retirada uma fatia dos nossos impostos, uma fatia do bolo do Serviço Nacional de Saúde, que já é insuficiente para as necessidades de saúde dos portugueses e algo ficará para trás, os doentes crónicos, as crianças», defendeu Maria José nogueira Pinto.
«É preciso saber se é justo desviar verbas do Serviço Nacional de Saúde para quem não está doente e tem apenas uma vontade», salientou.
Defende que o Governo precisa ajudar a mulher na prevenção em vez de lhe «oferecer um presente envenenado».
«A Lei manda distribuir anticonceptivos gratuitos nos centros de saúde e isso não acontece porque não há dinheiro, mas já há para fazer abortos», lamentou.

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