terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Turismo: Pacto de regime para modernizar sector



O CDS-PP desafiou hoje o PS, PSD e PCP para um "pacto de regime" sobre o Turismo para "modernizar o sector", propondo incentivos fiscais, a criação de novas escolas e a extinção das actuais Regiões de Turismo.
Em declarações à Agência Lusa, Miguel Matos Chaves, da comissão política nacional do CDS-PP, afirmou que dirigiu hoje convites para "sentar à mesa" o PS, PSD e PCP em torno de um "sector estratégico cujo interesse nacional deve estar acima da esfera partidária".
O CDS-PP não incluiu o Bloco de Esquerda na proposta para um "pacto de regime" sobre o turismo porque, disse o dirigente centrista, aquele partido "não te m feito propostas" sobre o sector.
Miguel Matos Chaves argumentou que o objectivo da proposta aos partidos é "produzir um conjunto de medidas, planos e estratégias para que o sector tenha uma vida tranquila e possa subsistir como sector de ponta a nível nacional e internacional". Entre as propostas para o sector, Miguel Matos Chaves, que preside à Comissão de Turismo do Conselho Económico e Social do CDS-PP, destacou a criação de sete zonas turísticas, que substituiriam as actuais 19 Regiões de Turismo.
Quanto à proposta do Governo, que já prevê a reestruturação das Regiões de Turismo, o dirigente democrata-cristão considerou que "não é suficientemente aprofundada" e que "prevê uma duplicação de estruturas que não faz sentido".
"Portugal tem que deixar de ser um país com a doença das capelinhas. Não faz sentido haver regiões de turismo pequenas, sem massa crítica nem recursos", a firmou.
O CDS-PP propõe ainda a criação de um ministério do sector, a construção d e um plano nacional de turismo de curto, médio e longo prazo e a redefinição do "papel de intervenção activa das embaixadas", para além de apoios à criação de n ovas escolas privadas de Turismo.
Na área fiscal, o CDS-PP propõe que "a taxa de IVA seja normalizada para a s diversas áreas de actividade turística", situando-a nos 5 por cento, e que os lucros retidos pelas empresas para reinvestimento sejam deduzidos nos impostos.
Notícia LUSA

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